A Senhora Fátima al-Zahra (s.a.)

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A Senhora Fátima Zahra (s.a.)
A Senhora Fátima Zahra (s.a.)

A senhora Fátima (em árabe: السيدة فاطمة الزهراء), conhecida como Fátima al-Zahra, filha do Profeta Muhammad (s.a.a.s.) e da Senhora Khadijah Kubra (s.a.) e esposa do Ali bin Abi Talib (a.s.). Ela é uma entre cinco entidades que estavam cobertas com o kissá (As'hab. Al-kissá) em que esses são considerados como infalíveis pelos xiitas que acreditam em doze imames apóis o nobre profeta (s.a.a.s.).

A Senhora Fátima al-Zahra (que a paz esteja com ela) foi abençoada por filhos nobres como o segundo e terceiro imam xiitas, senhora Zainab (a.s.) e Ummu Kulthum. Zahra (brilhante), Batul, Sayyida Nisa al-Alamin (a melhor mulher em dois mundos) são os títulos desta senhora e um dos seus títulos mais famosos é Umm Abiha (a mãe do seu pai).

Fátima al-Zahra (s.a.) foi a única mulher que acompanhou o Profeta (s.a.a.s.) no dia de Mubahala (juramento) com os cristãos de Najran.

Foram revelados capítulos e versículos no Alcorão sagrado que indicam o elevado nível que tem essa Nobre Mulher na história islâmica, entre eles: A sura Kauthar, versículo de purificação, versículo de Mawaddat (amor) e versículo de alimentação; mas também narrações do profeta Muhammad (s.a.a.s.) como, por exemplo, Hadith Bidhʾat. É mencionado nos hadiths que o Profeta (s.a.a.s.) indicou a Fátima al-Zahra (s.a.) como a melhor mulher deste mundo, assim como do outro, e considerou a sua zanga como sendo a causa da raiva de Deus todo-poderoso, e a felicidade dela também como felicidade de Deus.

Existem poucos relatos sobre a infância e adolescência de Fátima al-Zahra (s.a.). Desse tempo, apenas existem relatos sobre a sua companhia com o Profeta (s.a.a.s.) contra a violência dos politeístas, a sua presença no cativeiro de Abi Talib e migração para Medina com Imam Ali (a.s.).

Fátima al-Zahra (s.a.) casou-se com Ali bin Abi Talib (a.s.) no segundo ano hijrita. Entre as práticas que realizou após a saída de Meca para Medina com o profeta (s.a.a.s.) foi a realização de atividades sociais e acompanhar o Profeta Muhammad. (s.a.a.s.) em algumas guerras, incluindo a conquista de Meca.

No incidente de Saqifa, Fátima al-Zahra (s.a.) se opôs às ações do Conselho de Saqifa, tendo lido a carta do califado de Abu Bakr de uma forma irritada porque nela continha uma obrigação em que devia votar em Abu Bakr como líder dos Muçulmanos após o martírio de Profeta Muhammad (s.a.a.s.), mas a Senhora Fátima al-Zahra (s.a.) recusou porque sabia o sucessor de profeta não é votado com as pessoas, mas sim é escolhido pelo Allah, Todo-Poderoso, e anunciado pelo mensageiro; e isso só foi feito na autoridade de Ali bin Abi Talib (a.s.). Também durante o confisco de Fadak quando defendia o direito dela da herança assim como a defesa dela quanto ao assunto de Califado de Ali bin Abi Talib (a.s.), não ficou calada, mas sim fez a famosa sermão denominada Fadakiyya em que detalhou tudo sobre a injustiça feita por governo que estava no poder.

Pouco depois do falecimento do Profeta (s.a.a.s.) e durante o ataque dos seguidores de Abu Bakr na sua casa, ela foi ferida, adoeceu e, após um curto período, foi martirizada em Medina no dia 3 de Jumadi al-Thani, ano 11Hijriyah. O corpo da filha do Profeta (s.a.a.s.) foi funeral e enterrado secretamente à noite devido a seu testamento, em que até hoje o seu túmulo nunca foi reconhecido.

Entre as heranças espirituais que essa Nobre Senhora deixou, está também o famoso Tasbih feito depois das orações; em que é conhecido como Tasbihat Al-Zahra. Outra coisa é Muṣḥaf-i Fāṭima, um livro que contém as palavras inspiradas pelo anjo divino e escritas pelo Imam Ali bin Abi Talib (a.s.). Segundo as narrações, este livro estava nas mãos dos Imames, cada um passando para o outro e agora está nas mãos do Imam Mahdi (que Allah apresse seu retorno). E por último, é a famosa Sermão Fadakiyyah além de inúmeras narrações que por sua autoridade foram narradas.

Os xiitas consideram Fátima al-Zahra (s.a.) como o seu modelo e lamentam o aniversário do seu martírio. Tais dias são conhecidos como os dias de Fátimyya.

Na república islâmica de Irã, o aniversário do nascimento de Fátima al-Zahra (s.a.) (20 Jumadi al- Thani) é considerado o dia das mulheres e mães, e os nomes de Fátima e Zahra estão entre os nomes mais comuns para meninas neste país.

As obras escritas ou coletadas sobre Fátima Zahra (s.a.) podem ser divididas em três categorias: documentais, históricas e autobiográficas.

Nome e descendência

Fátima al-Zahra (s.a.) é filha do Profeta Muhammad bin Abdullah (s.a.a.s.) e Khadija bint Khowayld (s.a.). Muitos títulos (cerca de 30 títulos) foram mencionados para Fátima (s.a.), os títulos como Al-Zahra (iluminante), Siddiqah (verdadeira), Muhadathah, Batul, Sayyidah Nissa Al-Alamin (Rainha das mulheres dos mundos), Mansourah, Tahirah (pura), Mutaharah (purificada), Zakiyah (nobre), Mubarakah (abençoada), raziah (satisfeita) e Marziah (satisfatória), etc.[1]

Muitas alcunhas foram mencionadas para Fátima al-Zahra (s.a.) como, por exemplo:

  • Ummu Abiha (A mãe do seu pai), a senhora Fátima al-Zahra (s.a.) tratava o profeta Muhammad (a.s.) como sendo o seu filho, e dai foi chamada de Ummu Abiha;
  • Ummu Al-a-imah(mãe dos líderes), isso porque os doze líderes após o profeta Muhammad (s.a.a.s.) descendem de Fátima al-Zahra (s.a.);
  • Umm Al Hassan, Umm Al Hussain e Umm Al Muhsin (Mãe de Hassan, Hussain e Muhsin).[2]

Biografia

Fátima al-Zahra (s.a.) é a última filha do Profeta (s.a.a.s.) e Khadijah (s.a.).[3] Segundo os historiadores, Fátima nasceu em Meca na casa de Khadija num lugar chamado Zuqaq (beco, rua) Al-Attarin e Zuqaq al-Hajr perto de, Mas'i.[4]

Nascimento e a infância

Devido à visão comum dos xiitas, a Senhora Fátima al-Zahra (s.a.) nasceu no 5.º ano da revelação,[5] conhecido como Ahqafiyah (o ano da revelação da Sura Ahqaf).[6] Mas segundo o Sheikh Mufid e Kafami consideraram o segundo ano da revelação como sendo o nascimento da Senhora Fátima al-Zahra (s.a.).[7] De outro lado, devido à opinião comum dos sunitas, o nascimento de Fátima al-Zahra (s.a.) foi 5 anos antes da revelação.[8]

Nas fontes xiitas, o aniversário de Fátima al-Zahra (s.a.) é mencionado no dia 20 de Jumadi al-Thani.[9] Segundo o dito narrada pelo Imam Baqir (a.s.), esse nome foi dado por Allah, Todo-Poderoso,[10] além disso, segundo outros ditos mencionados no livro de Al-Aqabi (escrito no século VII) é narrado do Profeta (s.a.a.s.) que a Fátima foi chamada de Fátima porque Allah a protegeu ela e a suas descendentes do fogo infernal.[11]

Existem poucos relatos históricos sobre a vida de Fátima al-Zahra (s.a.) quando criança e adolescente.[12] Segundo relatos históricos, após a revelação do profeta (s.a.a.s.) a Fátima al-Zahra (s.a.) testemunhou a violência de politeístas contra o seu pai em alguns casos. Além disso, três anos da infância de Fátima al-Zahra (s.a.) passaram-se no cativeiro de Abi Talib e sob as pressões econômicas e sociais dos politeístas contra os Bani Hashim (Tribo de profeta) e os seguidores do Profeta Muhammad geralmente.[13]

A Senhora Fátima al-Zahra (s.a.) também perdeu a sua mãe Khadija quando criança.[14] E alguns acontecimentos mais importantes da infância de Zahra (s.a.) também enquadra a decisão de Quraysh querer matar o Profeta (s.a.a.s.);[15] A partida noturna do Profeta de Meca e migração para Medina, e a migração de Fátima al-Zahra (s.a.) para Medina com Imam Ali (s.a.a.s.) e algumas mulheres.[16]

Noivado e o casamento

A senhora Fátima al-Zahra (s.a.) teve muitos pretendentes; mas no final, ela casou-se com o Imam Ali (a.s.). Segundo alguns pesquisadores, após a emigração do Profeta (s.a.a.s.) para Medina e a liderança da comunidade islâmica, Fátima al-Zahra (s.a.) era respeitada entre os muçulmanos devido à sua relação filial com o Profeta (s.a.a.s.).[17] Além desta questão, a expressão de amor do Profeta por Fátima (s.a.)[18] e as características de Fátima al-Zahra (s.a.) em comparação com as mulheres do seu tempo[19] fizeram com que alguns muçulmanos procurassem o casamento com Essa Senhora (a.s.).[20]

Vários anciãos coraixitas que se converteram ao Islã. Antes de outros ou tinham poder financeiro adequado fizeram propostas a Fátima al-Zahra (s.a.).[21] Abu Bakr, Omar[22] e Abd al-Rahman bin Auf[23] estavam entre essas pessoas. Todos os pretendentes depararam-se com a rejeição do Profeta (s.a.a.s.).[24] Em resposta aos seus pedidos, o Profeta disse: "O casamento de Fátima é um assunto celestial e requer decreto divino".[25] E, em alguns casos, mencionou a insatisfação de Fátima al-Zahra (s.a.) em casar com esses pretendentes.[26]

O Imam Ali (a.s.) estava muito interessado em se casar com Fátima al-Zahra (s.a.) por causa do seu relacionamento familiar com o Profeta e pelas características morais e religiosas de Fátima al-Zahra (s.a.);[27] mas, segundo os historiadores, ele não se via certo propor casamento à filha do Profeta.[28] Saad bin Mu'az transmitiu esta questão ao Profeta e o Profeta concordou com a proposta de Ali (a.s.).[29] O Profeta (s.a.a.s.) fez chegar a informação do pedido de Imam Ali (a.s.) à própria Fátima al-Zahra (s.a.) e as suas características comportamentais e virtudes, em que a senhora Fátima al-Zahra (s.a.) ficou satisfeita e aceitou o noivado.[30] Daí, o Profeta (s.a.a.s.) por ordem divina, realizou o casamento de Fátima (s.a.) com Ali (a.s.).[31] O Imam Ali (a.s.), primeiros meses após a emigração, teve uma situação econômica difícil, como o caso de outros emigrantes também.[32] Portanto, seguindo o conselho do Profeta, ele vendeu (ou hipotecou) a sua armadura e estabeleceu o preço como dote (mahr) de Fátima al-Zahra (s.a.).[33] A cerimônia de casamento de Ali (a.s.) e Fátima al-Zahra (s.a.) foi realizada na presença de muçulmanos na mesquita.[34] Há uma diferença de ideias sobre a data da cerimônia de casamento. Na maioria das fontes, destacaram o segundo ano do Hijri.[35] A cerimônia de casamento foi realizada após a Batalha de Badr em Shawwal ou Dhul- Hijjah do ano 2H.[36]

A vida junto com Imam Ali

Nos relatos históricos e narrativos, afirma-se que Fátima al-Zahra (s.a.) amou Imam Ali (s.a.a.s.) de diferentes maneiras e até mesmo na presença do Profeta e o chamou de a melhor esposa.[37] Foi narrado que a senhora Fátima al-Zahra (s.a.) acarinhava o seu marido Imam Ali (a.s.) com palavras amorosas em casa[38] e em público o chamava de Abu Al-Hassan.[39] É relatado que Fátima al-Zahra (s.a.) dentro da sua casa se embelezava com perfumes e ornamentos.[40]

O primeiro período da vida conjugal de Fátima al-Zahra (s.a.) e Ali (a.s.), foi associado a difíceis condições econômicas[41] e em alguns momentos eles não conseguiam encontrar comida para alimentar os seus filhos Hassan e Hussain (a.s.);[42] Mas Fatiam (a.s.) não se opôs à situação existente e às vezes ela costumava fiar lã para ajudar o seu marido a ganhar a vida.[43]

Com base no conselho do Profeta (s.a.a.s.),[44] Fátima (s.a.) quis fazer o trabalho em casa sozinha e deixar os assuntos fora de casa para o seu parceiro Ali (a.s.).[45] Mesmo quando arranjaram uma empregada de nome Fidha, a senhora Fátima (s.a.) continuou a fazer metade do trabalho doméstico sozinha e a outra metade deixou para a Fidha.[46] Com base em alguns relatos históricos, indicam que a senhora Fátima al-Zahra (s.a.) tinha decretado que um dia seria ela a fazer todos os deveres de casa e outro dia a empregada Fidha.[47]

Por outro lado, o Imam Ali (a.s.) respeitava muito a sua esposa Fátima al-Zahra (s.a.). Um dito narrado pelo próprio Imam Ali (a.s.) diz que "eu nunca irritei Fátima al-Zahra (s.a.) e nem Fátima al-Zahra (s.a.) irritou-me".[48] Houve vezes que os companheiros de profeta vinham querer falar com a Senhora Fátima al-Zahra (s.a.), no caso de Abu Bakr e Omar, e pediam permissão ao Imam Ali (a.s.) para se encontrar com Fátima al-Zahra (s.a.), nesse caso a senhora Fátima al-Zahra (s.a.) sempre falava para o Imam Ali (a.s.): "A casa é sua e esta mulher livre que está falando com você é sua esposa", por isso faça tudo que você quiser (se negas ou permites).[49]

Filhos

Fontes xiitas e sunitas concordam que Hassan,[50] Hussain,[51] Zainab[52] e Umm Kulthum[53] são os quatro filhos da Senhora Fátima al-Zahra (s.a.) e Imam Ali (a.s.).[54] Em fontes xiitas e algumas fontes sunitas mencionaram outra criança ligada a esta família, cujo nome é dito como Muhsin ou Muhassan, sendo abortada devido ao dano infligido a Senhora Fátima al-Zahra (s.a.) durante os cenários ocorridos após o falecimento do Profeta (s.a.a.s.).[55]

Acontecimentos ocorridos no final da vida

Houve cenários tristes nos últimos meses da vida de Fátima al-Zahra (s.a.); segundo as referências, dizem que ninguém viu Senhora Zahra (s.a.) sorrindo durante este período.[56] Foram registados os acontecimentos tristes naquele período, como o falecimento do Profeta (s.a.a.s.),[57] a história de Saqifa, a usurpação do califado, o confisco de Fadak por Abu Bakr e a leitura do sermão de Fadak na presença dos Companheiros;[58] esses são os eventos finais mais importantes na sua vida. A Senhora Fátima al-Zahra (s.a.) era uma das defensoras do seu marido Imam Ali (a.s.) no assunto de califado e uma das principais opositoras do Conselho de Saqifah e do califado de Abu Bakr.[59] Por isso, entraram em várias ameaças pelo califado daquele período, como, por exemplo, a ameaça de queimar a casa de Fátima al-Zahra (s.a.).[60] O Imam Ali (a.s.) e os oponentes de Abu Bakr se revoltaram dar a voto de fidelidade e foram se reunir na casa de Fátima al-Zahra (s.a.), isso fez com que os companheiros do califa atacassem a casa de al-Zahra Fátima e neste ataque a Senhora Fátima al-Zahra (s.a.) foi prejudicada quando tentava a prevenção do seu marido para que não seja levado e ir dar a voto de lealdade forçada a Abu Bakr[61] e nesse acontecimento que o seu filho foi abortado.[62] Após este incidente, Fátima al-Zahra (s.a.) adoeceu e foi martirizada pouco depois.[63] No livro Al-Ihtjaj, também é relatado que ela falou num conjunto das mulheres de Medina que vinham a visitar na sua casa, nas suas palavras expressava insatisfação com a posição que o povo tomou após o falecimento do Profeta (s.a.a.s.) de maltratar os seus Ahl al-Bait (a.s.).[64]

Senhora Fátima al-Zahra (s.a.) legou a Imam Ali (a.s.) que, após o seu falecimento, os seus oponentes não deveriam participar das orações sobre o seu corpo e a sua cerimônia de sepultamento e pediu a Imam Ali (a.s.) que a enterrasse à noite, onde ninguém poderia conhecer a sua sepultura.[65] Segundo a visão comum,[66] Fátima al-Zahra (s.a.) foi martirizada em Medina no dia 3 de Jumadi al -Thani ano 11H.[67] Diz-se que a sua idade era de dezoito anos;[81] No entanto, numa narração do Imam Baqir (a.s.), a sua idade é mencionada como 23 anos.[68]

Contribuições sociais e políticas

Senhora Fátima al-Zahra (s.a.) teve muitas atividades sociais e posições políticas, entre elas a emigração para Medina, medicação do Profeta (s.a.a.s.) durante a Batalha de Uhud,[69] a presença dela ao lado do corpo de Hamza (senhor dos mártires) com Safiya, irmã de Hamza e tia do Profeta (s.a.a.s.) em Uhud,[70] entrega de comida ao Profeta na batalha de Khandaq[71] e acompanhamento na conquista de Meca[72] essas são suas atividades antes do falecimento do Profeta (s.a.a.s.).

Mas a maioria das atividades políticas de Fátima al-Zahra (s.a.) estão relacionadas ao curto período da sua vida após o falecimento do Profeta (s.a.a.s.). Entre as suas posições políticas mais importantes estão: oposição ao acontecimento de Saqifah no Abu Bakr foi escolhido como o califa depois do Profeta (s.a.a.s.), ir até às casas dos líderes dos Muhajir e Ansar para levá-los a confessar sobre o mérito e a superioridade do Imam Ali (a.s.) para o califado, tentar recuperar o seu direto como proprietário de Fadak, discursar sobre o Fadak entre os Muhajirin e Ansar, defender Imam Ali (a.s.) No caso do ataque à sua casa, o seu discurso na frente das mulheres (Muhajirina e Ansar) que vieram visitá-lo na sua casa, pois o ataque à sua casa e deixar o legado para realizar a cerimônia após o seu falecimento silencioso e secretamente. Segundo alguns pesquisadores, muitas das palavras e comportamentos de Fátima al-Zahra (s.a.) após o falecimento do Profeta (a.s.) foram uma espécie de reação política e protesto contra a usurpação do califado por Abu Bakr e os apoiantes do seu califado.[73]

Discordância da decisão do Conselho de Saqifa

Após a formação do Conselho de Saqifa e o juramento de fidelidade a Abu Bakr como califa, Fátima (s.a.) junto com Ali (a.s.) e vários companheiros como Talha e Zubair se opuseram a essa ação.[74] Porque, no acontecimento de Ghadeer, o Profeta (s.a.a.s.) apresentou o Imam Ali (a.s.) como o seu sucessor.[75]

De acordo com relatos históricos, Fátima al-Zahra (s.a.) e Ali (a.s.) iam até os Companheiros e pediam o apoio. Mas os companheiros não tinham como apoiar porque já teriam dado o voto de lealdade a Abu Bakr, por isso, na resposta ao pedido de Fátima al-Zahra (s.a.), os Companheiros diziam que se ela tivesse feito o tal pedido antes de jurarem a lealdade a Abu Bakr, eles teriam apoiado o califado de Ali (a.s.).[76]

O acontecimento de Fadak e o seu discurso

Depois que Abu Bakr tomou Fadak de Fátima al-Zahra (s.a.) e o confiscou para benefício do seu califado, a Senhora Fátima al-Zahra (s.a.) se opôs a essa ação.[77] Ela discutiu com Abu Bakr para recuperar Fadak, apresentando evidências e testemunhas para o seu direito.[78] Daí Abu Bakr num escrito, reconheceu Fadak como sendo de Fátima al-Zahra (s.a.); mas Omar bin Khattab desrespeitosamente pegou aquele escrito de Fátima al-Zahra (s.a.) e o rasgou.[79]

Algumas fontes relataram que é neste acontecimento onde o Omar bateu na Senhora Fátima al-Zahra (s.a.) provocando ferimento e causando o aborto da sua gravidez.[80] Depois que a sua tentativa de recuperar Fadak não ter sucesso, Fátima al-Zahra (s.a.) foi à Mesquita do Profeta (s.a.a.s.) e fez um discurso na presença dos companheiros (sahabas), que mais tarde foi conhecido como discurso de Fadak, neste discurso condenou as ações de Abu Bakr ao confiscar Fadak e usurpar o califado. Neste sermão, Fátima al-Zahra (s.a.) considerou o resultado das ações de Abu Bakr e os seus seguidores como o fogo do inferno.[81]

Acompanhamento com os protestantes contra Abu Bakr

Depois que os companheiros nomearam Abu Bakr como califa e juraram fidelidade a ele e ignoraram o discurso do Profeta (s.a.a.s.) sobre a sucessão do Imam Ali (a.s.), Fátima al-Zahra (s.a.) junto se com Ali (a.s.), Bani Hashim e vários companheiros discordaram o juramento para Abu Bakr e reuniram-se na casa de Fátima al-Zahra (s.a.).[82] Abbas bin Abd al-Muttalib, Salman Farsi, Abu Dhar Ghafari, Ammar bin Yasir, Miqdad, Ubi bin Ka'b e um grupo de Bani Hashim estavam entre os reunidos.[83]

A defesa ao Imam Ali (a.s.) no incidente de invasão na sua casa

Após o ataque dos apoiantes do califado de Abu Bakr à casa de Ali (a.s.), Fátima al-Zahra (s.a.) ficou na frente dos agressores e os impediu de levar Ali (a.s.) à força para jurar lealdade a Abu Bakr.[84] Segundo com o relatório de Ibn Abd Rabbah, um dos estudiosos sunitas nos séculos III e IV do calendário lunar, diz que depois que Abu Bakr ter-lhe chegado a informação de que os seus oponentes estão reunidos na casa de Fátima al-Zahra (s.a.), ele ordenou que atacassem lá e dispersassem os reunidos nessa casa, se no caso de resistência, então entrariam numa guerra com eles. Omar foi à casa de Fátima al-Zahra (s.a.) com algumas pessoas e pediu aos reunidos que saíssem de casa. Em seguida, ele ameaçou queimar a casa se desobedecesse à ordem.[85] Omar e outros agressores entraram na casa violentamente. Nesse ínterim, a Senhora Fátima al-Zahra (s.a.) ameaçou os agressores de que, se eles não saíssem de casa, ela queixava perante Allah todo-poderoso.[86] Portanto, os agressores saíram de casa e levaram todos os reunidos à mesquita para jurar lealdade a Abu Bakr exceto Ali e os Bani Hashem.[87]

Os atacantes, após obrigarem a fazer juramento de lealdade aos que estavam reunidos na casa de Fátima al-Zahra (s.a.), e a fim de impedirem os Bani Hashim de fazerem o juramento de lealdade ao Imam Ali (a.s.), atacaram a casa de Fátima al-Zahra (s.a.) novamente e atearam fogo à porta da casa. Neste momento, a Fátima al-Zahra (s.a.) estava atrás da porta, e por efeito de fogo, pressão e a batida de Omar e Qunfudh e outros companheiros sobre a porta de casa, a Fátima al-Zahra (s.a.) foi ferida e o seu feto (Muhsin (a.s.))foi abortado.[88] Em alguns relatos, afirma-se que Qunfudh encostou Fátima al-Zahra (s.a.) entre a porta e a parede[89] e empurrou a porta em Fátima al-Zahra (s.a.) e quebrou as suas costelas.[90] Após este incidente, Fátima al-Zahra (s.a.) ficou muito doente.[91]

A raiva de Fátima al-Zahra (s.a.) em Abu Bakr e Omar

Os confrontos violentos de Abu Bakr e Omar com Fátima al-Zahra (s.a.) e Ali (a.s.) sobre o incidente de Fadak e os eventos relacionados à lealdade forçada ao califa, deu como resultado a raiva de Filha do profeta, Fátima al-Zahra (s.a.), contra Abu Bakr e Omar até o fim da sua vida.[92] Segundo relatos, depois que Omar e outros agressores atacarem a casa de Fátima al-Zahra (s.a.), Abu Bakr e Omar decidiram ir à casa de Fátima al-Zahra (s.a.) para se desculpar; mas Fátima al-Zahra (s.a.) não os deixou entrar. Eles finalmente entraram na casa de Fátima al-Zahra (s.a.) com a mediação do seu marido Imam Ali (a.s.). Logo que entraram, Fátima al-Zahra (s.a.) virou o rosto para a parede logo que os viu e não respondeu o cumprimento deles (dizer Salam). Depois de Fátima al-Zahra (s.a.) lembrar o Hadithe de profetas (s.a.a.s.), no qual o profeta tornou a sua felicidade com a felicidade de Fátima al-Zahra (s.a.) e a sua raiva com a raiva dela. Dai a senhora Fátima al-Zahra (s.a.) declarou que a sua raiva foi causada com Abu Bakr e Omar.[93] Alguns relatos dizem que Fátima al-Zahra (s.a.) jurou amaldiçoá-los após cada oração.[94]

O Discurso no encontro com mulheres imigrantes e Ansar

Um dos acontecimentos após o falecimento do Profeta (s.a.a.s.) e abaixamento de Fátima al-Zahra (s.a.) na sua casa, foi de um grupo de mulheres imigrantes (muhajirin) e aquelas que já estavam em Medina (Ansar) vir visitá-la e querer saber a situação da sua saúde, neste encontro após louvar Allah, Todo-Poderoso, e mandar saudações a seu pai, repreendeu fortemente e condenou os homens (emigrantes e Ansar) por remover o sucessor do Profeta da sua posição e removê-lo da base da missão profético como califa, em que causou para eles a clara desvantagem. Na continuação do seu discurso, a Senhora Zahra (s.a.) considerou o motivo de Imam Ali (a.s.) ser deixado e as pessoas serem proibidas a aderirem ao seu califado, foi impedi-lo espaço de liderar com a sua justiça, salientou que se o deixassem o Imam liderar o governo então todas as pessoas o amariam e ninguém iria se afastar dele; as bênçãos do senhor iria se espalhar na terra, onde as águas dos rios e lagos iriam transbordar de ambos os lados, e as portas das bênçãos da terra e do céu estariam abertas para eles, mas assim que eles não aceitaram o seu governo e a sua governação e pelo tudo que eles fizeram contra Ali (a.s.), Allah os colocará em grande punição.[95] De acordo com alguns relatos, após esta reunião, quando os emigrantes e os Ansar foram informados, eles vieram a Fátima al-Zahra (s.a.) para (aparentemente) se desculpar e (principalmente com desejo) de se justificar o que haviam feito (dar a voto de lealdade a Abu Bakr), que a senhora Zahra (s.a.) disse para eles: "afaste-se de mim, porque depois das desculpas não sinceras, não há mais desculpa, e essa suas falhas e erros não pode ser revertida".[96]

Martírio, funeral, enterro

Senhora Fátima al-Zahra (s.a.) faleceu no ano 11 hijrita, após um período de doença causada pelas lesões físicas que sofreu nos acontecimentos posteriores ao falecimento do Profeta.[97] Há uma diferença de opinião sobre a data do martírio e é mencionado de quarenta noites após o falecimento do Profeta (s.a.a.s.) até oito meses depois disso.[98] O dito mais autêntico entre os xiitas[99] é 3 de Jumadi al-Thani;[100] Significa 95 dias após o falecimento do Profeta (s.a.a.s.).[101] a prova disso é uma narração do Imam Sadiq (a.s.).[102] Segundo outros pontos de vista, afirmaram que martírio ocorreu 75 dias após o falecimento do Profeta[103] (13 Jumadi al-Awl), oitavo de Rabi al-Thani,[104] dia 13 de Rabi al-Thani[105] e o terceiro do Ramadão[106].

Imam Kazem (a.s.) especificou numa narração sobre o martírio de Fátima al-Zahra (s.a.).[107] Segundo uma narração do Imam Sadiq (a.s.), o motivo do martírio de Fátima al-Zahra (s.a.) é mencionado que foi o Kunfudh com uma bainha de espada, que causou o aborto de Muhsin e a doença.[108]

Segundo alguns pesquisadores, a vontade de Fátima al-Zahra (s.a.) de enterrar o seu corpo secretamente foi seu último ato político em oposição ao califado que estava no poder.[109]

Local do enterro

Antes do seu martírio, a Senhora Fátima al-Zahra (s.a.) fez um testamento dizendo que não queria que pessoas que a prejudicaram e causaram a sua raiva orar por seu corpo e comparecer ao funeral. Portanto, ela disse ao Imam Ali (a.s.) que queria enterrá-la secretamente e manter o seu local de sepultamento em segredo.[110] Segundo os historiadores, ali (a.s.) fez o banho da sua esposa com a ajuda de Asma bint Umais[111] e rezou sobre o seu corpo.[112] Além do Imam Ali (a.s.), várias outras pessoas também participaram da oração, e há uma diferença em relação ao número e nomes das pessoas. Fontes históricas identificaram as pessoas que participaram desta oração, o Imam Hassan, Imam Hussain, Abbas bin Abdul Muttalib, Miqdad, Salman, Abu Dhar, Ammar, Aqeel, Zubair, Abdullah bin Masoud e Fazl bin Abbas.[113]

Após o enterro, Imam Ali (a.s.) destruiu os vestígios da sepultura para que a sepultura não pudesse ser identificada.[114] Além do fato de que a localização exata da sepultura é desconhecida, mas também existem várias narrações sobre o local onde a sepultura está localizada:[115]

  • Alguns consideraram o local do enterro da Senhora Fátima al-Zahra (s.a.) perto do seu pai o Profeta (s.a.a.s.).[116]
  • A casa da Fátima al-Zahra (s.a.) e Imam Ali (a.s.) foi introduzida como outro local de enterro dela. Este lugar tornou-se parte da mesquita com a expansão da Mesquita Al-Nabi durante o período omíada (Banu umaia).[117]
  • Algumas fontes mencionaram absolutamente o cemitério de Baqi como o local de sepultamento da senhora Fátima al-Zahra (s.a.).[118]
  • A casa de Aqeel bin Abi Talib é outro lugar que as fontes consideram como o local do enterro da Senhora Fátima al-Zahra (s.a.).[119] A casa de Aqeel, uma casa grande, ficava ao lado do cemitério Baqi[120] e, após o enterro do corpo de Fátima bint Asad, Abbas bin Abd al-Muttalib e vários imames xiitas, foi transformada de residencial estadual para um santuário público.[121]

Virtudes

Nas narrativas, comentário e fontes históricas de xiitas e sunitas, muitas virtudes foram relatadas para a Senhora Zahra (s.a.). Algumas dessas virtudes têm origem alcorânica, como o versículo da purificação (tathir) e o versículo de Mubahala (a maldição). Em tais virtudes, a revelação dos versículos sobre a Ahl al-Bait do Profeta, e é sabido que a Senhora Fátima al-Zahra (s.a.) Também é uma das Ahl al-Bait (a.s.). Várias virtudes também foram mencionadas nos hadiths, como o hadith de bidh-a (parte de profeta).

Infalibilidade

De acordo com Allama Majlisi, os xiitas têm um consenso definitivo sobre a infalibilidade da Senhora Fátima al-Zahra (s.a.).[122] A maior evidência e prova para a infalibilidade de Fátima al-Zahra (s.a.) é o versículo de purificação (Tat'hir),[123] a narração de pedaço de carne (bidhat) e outras narrações que expressam a infalibilidade de Ahl al-Bait, em geral (a.s.), e provamos que a Senhora Fátima al-Zahra (s.a.) faz parte de Ahl al-Bait.[124] De acordo com o versículo da purificação, Allah Todo-poderoso quis purificar os Ahl al-Bait (a.s.) de toda a feiura e impureza, e de acordo com muitas tradições xiitas e sunitas, Fátima al-Zahra (s.a.) é um dos Ahl al-Bait (a.s.). O requisito para a infalibilidade da Senhora Zahra (s.a.) é que ela tenha alguns aspectos dos Profetas e Imames (a.s.), como autoridade de fala e conduta, interpretação, autoridade religiosa e capacidade de interpretar e explicar a religião, o seu curso prático e posturas, o critério de reconhecimento do certo do errado, e também é considerada uma modela perfeita nos diferentes campos da vida.[125]

Fontes narrativas e históricas dos sunitas também relataram que o Profeta (s.a.a.s.) absolveu a sua família, Fátima (s.a.), Ali (a.s.), Hassan (a.s.) e Hussain (a.s.) de todos os pecados, referindo-se ao versículo da purificação.[126]

Adoração

Senhora Fátima Zahra (s.a.) como o Profeta (s.a.a.s.) estava muito ligada em adoração e passava parte do seu tempo em oração e súplicas.[127] Em algumas fontes, há relatos que indica a ligação invisível da senhora Fátima al-Zahra (s.a.); por exemplo, Salman Farsi ficou surpreso que Zahra (s.a.) estava lendo o Alcorão ao lado de mó, e a mó estava girando sozinha, e ele fez chegar a informação ao Profeta (s.a.a.). O Profeta respondeu: "... Allah enviou Gabriel para girar o mó para ele."[128] Orações longas, reviver as noites, orar pelos outros, incluindo vizinhos,[129] jejuar, visitar os túmulos dos mártires é uma das características comportamentais de Fátima al-Zahra (s.a.), sendo enfatizada nas palavras de Ahl al-Bait, alguns companheiros e seguidores.[130] Assim, nos livros de orações e súplicas, algumas orações, súplicas e glorificações são atribuídas a Fátima al-Zahra (s.a.).[131]

Hadith al-Bidh’a
Hadith al-Bidh’a

A posição de Fátima al-Zahra perante Allah e o Profeta

Estudiosos xiitas[132] e sunitas,[133] com base no versículo 23 da Sura Shura, conhecido como o versículo de Mawaddat (amor), consideraram gostar e amar a Fátima al-Zahra (s.a.) como a ordem de divina aos muçulmanos. Neste versículo, indica que a recompensa que os muçulmanos podem dar o Mensageiro (s.a.a.s.) pela mensagem islâmica que fez chegar a nós é a amizade e o amor com os seus parentes, que os comentaristas interpretaram os parentes como sendo os Ahl al-Bait (a.s.).[134] De acordo com os mesmos, os parentes neste versículo são Fátima (s.a.), Ali (a.s.), Hassan e Hussain (a.s.).[135] Além do versículo de Maudat, foram narrados ditos do Profeta (s.a.a.s.), segundo aos quais Allah todo-poderoso fica zangado com a raiva de Fátima (s.a.) e satisfeito com a satisfação dela.[136]

Sayyid Muhammed Hassan Mirjahani deu um hadith no seu livro, Junnah Al-Aasima, narra um Hadith que considera a criação de Fátima (s.a.) como a razão para a criação dos céus. Este hadith, conhecido como (لولاک) que significa (se não fosse por sua causa), foi narrado pelo Profeta (s.a.a.s.) e, com base nele, a criação dos céus dependia da criação do Profeta (a.s.), e a criação do Profeta dependia da criação de Ali (a.s.), e a criação do Profeta e Ali dependia da criação de Fátima (s.a.).[137] Alguns consideram o conteúdo deste hadith é dirigível, além de problemas com a cadeia de transmissão que este hadith tem.[138]

O Profeta (s.a.a.s.) gostava muito de Fátima (s.a.) e a amava e respeitava mais do que os outros. Numa narração conhecida como “a narração de parte de corpo”, o Profeta (s.a.a.s.) apresenta Fátima (s.a.) como parte do seu corpo e diz que, quem a machucar machucou-me. Esta narração foi relatada de diferentes maneiras pelos primeiros narradores, como Sheikh Mufid entre os estudiosos xiitas e Ahmad Ibn Hanbal entre os estudiosos sunitas.[139] Quando o Profeta Muhammad (s.a.a.s.) saia numa viagem, a última pessoa de quem o se despedia era Fátima (s.a.), e quando voltava de uma viagem, se avistava primeiro com a Fátima (s.a.).[140]

Líder das mulheres

Em muitos ditos narrados por xiitas e sunitas, afirma-se que Fátima al-Zahra (s.a.) é a melhor das mulheres do céu, a melhor das mulheres dos dois mundos e a melhor das mulheres da era.[141]

A única mulher escolhida na história de Mubahala

Entre as mulheres muçulmanas, apenas Fátima al-Zahra (s.a.) foi escolhida para participar do Mubahala do Profeta (a.s.) com os cristãos de Najran. Este ato é mencionado no versículo de Mubahala. Segundo fontes exegéticas, narrativas e históricas, o versículo de Mubahala foi revelado na superioridade e virtude do Ahl al-Bait do Profeta (a.s.).[142] Fátima, Imam Ali (a.s.), Imam Hassan (a.s.) e Imam Hussain (a.s.) foram companheiros do Profeta neste evento.[143]

Continuação da geração do Profeta através de Fátima al-Zahra

Entre as virtudes da senhora Fátima al-Zahra (s.a.) está a continuação da linhagem do Profeta (s.a.a.s.), e todos os imames xiitas são entre filhos de Fátima al-Zahra (s.a.).[144] Alguns comentaristas consideraram que a revelação de sura Kauthar refere-se a Fátima al-Zahra (s.a.) que significa o “bem abundante”.[145]

Generosidade

A generosidade de Fátima al-Zahra (s.a.) foi relatada como uma das suas características comportamentais. Na sua vida conjunta com Ali (a.s.), quando ele estava numa situação econômica favorável, ela era simples e sempre doava caridade.[146] O exemplo da sua generosidade foi de doar um vestido novo na noite de núpcias a um pobre,[147] dar um colar a um pobre[148] e dar toda a sua comida aos pobres, órfãos e cativos.[149] De acordo com relatos de narrativas e comentários, Fátima (s.a.), Ali (a.s.), Hassan e Hussain (a.s.) deram toda a sua comida aos necessitados por três dias consecutivos durante o Iftar, o versículo da alimentação foi revelado na sua homenagem.[150]

Referências

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  8. Ibn Saʿd, al-Ṭabaqāt al-kubrā, vol. 1, pág. 133; Balādhurī, Ansāb al-ashrāf, vol. 1, pág. 403.
  9. Mufīd, Masār al-sharīʿa, pág. 54; Ṭūsī, Miṣbāḥ al-mutahajjid, pág. 793.
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  12. آیا زن مسلمان امروزی می‌تواند از حضرت زهرا(س) الگو بگیرد؟، پایگاه خبری تحلیلی مهرخانه.
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  134. Ṭabāṭabāyī, al-Mīzān, vol. 18, pág. 46-7; Ṭabrisī, Majmaʿ al-bayān fī tafsīr al-Qurʾān, vol. 9, pág. 43-44.
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Notas

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