A Senhora Fátima al-Zahra (s.a.)
A senhora Fátima (em árabe: السيدة فاطمة الزهراء), conhecida como Fátima al-Zahra, filha do Profeta Muhammad (s.a.a.s.) e da Senhora Khadijah Kubra (s.a.) e esposa do Ali bin Abi Talib (a.s.). Ela é uma entre cinco entidades que estavam cobertas com o kissá (As'hab. Al-kissá) em que esses são considerados como infalíveis pelos xiitas que acreditam em doze imames apóis o nobre profeta (s.a.a.s.).
A Senhora Fátima al-Zahra (que a paz esteja com ela) foi abençoada por filhos nobres como o segundo e terceiro imam xiitas, senhora Zainab (a.s.) e Ummu Kulthum. Zahra (brilhante), Batul, Sayyida Nisa al-Alamin (a melhor mulher em dois mundos) são os títulos desta senhora e um dos seus títulos mais famosos é Umm Abiha (a mãe do seu pai).
Fátima al-Zahra (s.a.) foi a única mulher que acompanhou o Profeta (s.a.a.s.) no dia de Mubahala (juramento) com os cristãos de Najran.
Foram revelados capítulos e versículos no Alcorão sagrado que indicam o elevado nível que tem essa Nobre Mulher na história islâmica, entre eles: A sura Kauthar, versículo de purificação, versículo de Mawaddat (amor) e versículo de alimentação; mas também narrações do profeta Muhammad (s.a.a.s.) como, por exemplo, Hadith Bidhʾat. É mencionado nos hadiths que o Profeta (s.a.a.s.) indicou a Fátima al-Zahra (s.a.) como a melhor mulher deste mundo, assim como do outro, e considerou a sua zanga como sendo a causa da raiva de Deus todo-poderoso, e a felicidade dela também como felicidade de Deus.
Existem poucos relatos sobre a infância e adolescência de Fátima al-Zahra (s.a.). Desse tempo, apenas existem relatos sobre a sua companhia com o Profeta (s.a.a.s.) contra a violência dos politeístas, a sua presença no cativeiro de Abi Talib e migração para Medina com Imam Ali (a.s.).
Fátima al-Zahra (s.a.) casou-se com Ali bin Abi Talib (a.s.) no segundo ano hijrita. Entre as práticas que realizou após a saída de Meca para Medina com o profeta (s.a.a.s.) foi a realização de atividades sociais e acompanhar o Profeta Muhammad. (s.a.a.s.) em algumas guerras, incluindo a conquista de Meca.
No incidente de Saqifa, Fátima al-Zahra (s.a.) se opôs às ações do Conselho de Saqifa, tendo lido a carta do califado de Abu Bakr de uma forma irritada porque nela continha uma obrigação em que devia votar em Abu Bakr como líder dos Muçulmanos após o martírio de Profeta Muhammad (s.a.a.s.), mas a Senhora Fátima al-Zahra (s.a.) recusou porque sabia o sucessor de profeta não é votado com as pessoas, mas sim é escolhido pelo Allah, Todo-Poderoso, e anunciado pelo mensageiro; e isso só foi feito na autoridade de Ali bin Abi Talib (a.s.). Também durante o confisco de Fadak quando defendia o direito dela da herança assim como a defesa dela quanto ao assunto de Califado de Ali bin Abi Talib (a.s.), não ficou calada, mas sim fez a famosa sermão denominada Fadakiyya em que detalhou tudo sobre a injustiça feita por governo que estava no poder.
Pouco depois do falecimento do Profeta (s.a.a.s.) e durante o ataque dos seguidores de Abu Bakr na sua casa, ela foi ferida, adoeceu e, após um curto período, foi martirizada em Medina no dia 3 de Jumadi al-Thani, ano 11Hijriyah. O corpo da filha do Profeta (s.a.a.s.) foi funeral e enterrado secretamente à noite devido a seu testamento, em que até hoje o seu túmulo nunca foi reconhecido.
Entre as heranças espirituais que essa Nobre Senhora deixou, está também o famoso Tasbih feito depois das orações; em que é conhecido como Tasbihat Al-Zahra. Outra coisa é Muṣḥaf-i Fāṭima, um livro que contém as palavras inspiradas pelo anjo divino e escritas pelo Imam Ali bin Abi Talib (a.s.). Segundo as narrações, este livro estava nas mãos dos Imames, cada um passando para o outro e agora está nas mãos do Imam Mahdi (que Allah apresse seu retorno). E por último, é a famosa Sermão Fadakiyyah além de inúmeras narrações que por sua autoridade foram narradas.
Os xiitas consideram Fátima al-Zahra (s.a.) como o seu modelo e lamentam o aniversário do seu martírio. Tais dias são conhecidos como os dias de Fátimyya.
Na república islâmica de Irã, o aniversário do nascimento de Fátima al-Zahra (s.a.) (20 Jumadi al- Thani) é considerado o dia das mulheres e mães, e os nomes de Fátima e Zahra estão entre os nomes mais comuns para meninas neste país.
As obras escritas ou coletadas sobre Fátima Zahra (s.a.) podem ser divididas em três categorias: documentais, históricas e autobiográficas.
Nome e descendência
Fátima al-Zahra (s.a.) é filha do Profeta Muhammad bin Abdullah (s.a.a.s.) e Khadija bint Khowayld (s.a.). Muitos títulos (cerca de 30 títulos) foram mencionados para Fátima (s.a.), os títulos como Al-Zahra (iluminante), Siddiqah (verdadeira), Muhadathah, Batul, Sayyidah Nissa Al-Alamin (Rainha das mulheres dos mundos), Mansourah, Tahirah (pura), Mutaharah (purificada), Zakiyah (nobre), Mubarakah (abençoada), raziah (satisfeita) e Marziah (satisfatória), etc.[1]
Muitas alcunhas foram mencionadas para Fátima al-Zahra (s.a.) como, por exemplo:
- Ummu Abiha (A mãe do seu pai), a senhora Fátima al-Zahra (s.a.) tratava o profeta Muhammad (a.s.) como sendo o seu filho, e dai foi chamada de Ummu Abiha;
- Ummu Al-a-imah(mãe dos líderes), isso porque os doze líderes após o profeta Muhammad (s.a.a.s.) descendem de Fátima al-Zahra (s.a.);
- Umm Al Hassan, Umm Al Hussain e Umm Al Muhsin (Mãe de Hassan, Hussain e Muhsin).[2]
Biografia
Fátima al-Zahra (s.a.) é a última filha do Profeta (s.a.a.s.) e Khadijah (s.a.).[3] Segundo os historiadores, Fátima nasceu em Meca na casa de Khadija num lugar chamado Zuqaq (beco, rua) Al-Attarin e Zuqaq al-Hajr perto de, Mas'i.[4]
Nascimento e a infância
Devido à visão comum dos xiitas, a Senhora Fátima al-Zahra (s.a.) nasceu no 5.º ano da revelação,[5] conhecido como Ahqafiyah (o ano da revelação da Sura Ahqaf).[6] Mas segundo o Sheikh Mufid e Kafami consideraram o segundo ano da revelação como sendo o nascimento da Senhora Fátima al-Zahra (s.a.).[7] De outro lado, devido à opinião comum dos sunitas, o nascimento de Fátima al-Zahra (s.a.) foi 5 anos antes da revelação.[8]
Nas fontes xiitas, o aniversário de Fátima al-Zahra (s.a.) é mencionado no dia 20 de Jumadi al-Thani.[9] Segundo o dito narrada pelo Imam Baqir (a.s.), esse nome foi dado por Allah, Todo-Poderoso,[10] além disso, segundo outros ditos mencionados no livro de Al-Aqabi (escrito no século VII) é narrado do Profeta (s.a.a.s.) que a Fátima foi chamada de Fátima porque Allah a protegeu ela e a suas descendentes do fogo infernal.[11]
Existem poucos relatos históricos sobre a vida de Fátima al-Zahra (s.a.) quando criança e adolescente.[12] Segundo relatos históricos, após a revelação do profeta (s.a.a.s.) a Fátima al-Zahra (s.a.) testemunhou a violência de politeístas contra o seu pai em alguns casos. Além disso, três anos da infância de Fátima al-Zahra (s.a.) passaram-se no cativeiro de Abi Talib e sob as pressões econômicas e sociais dos politeístas contra os Bani Hashim (Tribo de profeta) e os seguidores do Profeta Muhammad geralmente.[13]
A Senhora Fátima al-Zahra (s.a.) também perdeu a sua mãe Khadija quando criança.[14] E alguns acontecimentos mais importantes da infância de Zahra (s.a.) também enquadra a decisão de Quraysh querer matar o Profeta (s.a.a.s.);[15] A partida noturna do Profeta de Meca e migração para Medina, e a migração de Fátima al-Zahra (s.a.) para Medina com Imam Ali (s.a.a.s.) e algumas mulheres.[16]
Noivado e o casamento
A senhora Fátima al-Zahra (s.a.) teve muitos pretendentes; mas no final, ela casou-se com o Imam Ali (a.s.). Segundo alguns pesquisadores, após a emigração do Profeta (s.a.a.s.) para Medina e a liderança da comunidade islâmica, Fátima al-Zahra (s.a.) era respeitada entre os muçulmanos devido à sua relação filial com o Profeta (s.a.a.s.).[17] Além desta questão, a expressão de amor do Profeta por Fátima (s.a.)[18] e as características de Fátima al-Zahra (s.a.) em comparação com as mulheres do seu tempo[19] fizeram com que alguns muçulmanos procurassem o casamento com Essa Senhora (a.s.).[20]
Vários anciãos coraixitas que se converteram ao Islã. Antes de outros ou tinham poder financeiro adequado fizeram propostas a Fátima al-Zahra (s.a.).[21] Abu Bakr, Omar[22] e Abd al-Rahman bin Auf[23] estavam entre essas pessoas. Todos os pretendentes depararam-se com a rejeição do Profeta (s.a.a.s.).[24] Em resposta aos seus pedidos, o Profeta disse: "O casamento de Fátima é um assunto celestial e requer decreto divino".[25] E, em alguns casos, mencionou a insatisfação de Fátima al-Zahra (s.a.) em casar com esses pretendentes.[26]
O Imam Ali (a.s.) estava muito interessado em se casar com Fátima al-Zahra (s.a.) por causa do seu relacionamento familiar com o Profeta e pelas características morais e religiosas de Fátima al-Zahra (s.a.);[27] mas, segundo os historiadores, ele não se via certo propor casamento à filha do Profeta.[28] Saad bin Mu'az transmitiu esta questão ao Profeta e o Profeta concordou com a proposta de Ali (a.s.).[29] O Profeta (s.a.a.s.) fez chegar a informação do pedido de Imam Ali (a.s.) à própria Fátima al-Zahra (s.a.) e as suas características comportamentais e virtudes, em que a senhora Fátima al-Zahra (s.a.) ficou satisfeita e aceitou o noivado.[30] Daí, o Profeta (s.a.a.s.) por ordem divina, realizou o casamento de Fátima (s.a.) com Ali (a.s.).[31] O Imam Ali (a.s.), primeiros meses após a emigração, teve uma situação econômica difícil, como o caso de outros emigrantes também.[32] Portanto, seguindo o conselho do Profeta, ele vendeu (ou hipotecou) a sua armadura e estabeleceu o preço como dote (mahr) de Fátima al-Zahra (s.a.).[33] A cerimônia de casamento de Ali (a.s.) e Fátima al-Zahra (s.a.) foi realizada na presença de muçulmanos na mesquita.[34] Há uma diferença de ideias sobre a data da cerimônia de casamento. Na maioria das fontes, destacaram o segundo ano do Hijri.[35] A cerimônia de casamento foi realizada após a Batalha de Badr em Shawwal ou Dhul- Hijjah do ano 2H.[36]
A vida junto com Imam Ali
Nos relatos históricos e narrativos, afirma-se que Fátima al-Zahra (s.a.) amou Imam Ali (s.a.a.s.) de diferentes maneiras e até mesmo na presença do Profeta e o chamou de a melhor esposa.[37] Foi narrado que a senhora Fátima al-Zahra (s.a.) acarinhava o seu marido Imam Ali (a.s.) com palavras amorosas em casa[38] e em público o chamava de Abu Al-Hassan.[39] É relatado que Fátima al-Zahra (s.a.) dentro da sua casa se embelezava com perfumes e ornamentos.[40]
O primeiro período da vida conjugal de Fátima al-Zahra (s.a.) e Ali (a.s.), foi associado a difíceis condições econômicas[41] e em alguns momentos eles não conseguiam encontrar comida para alimentar os seus filhos Hassan e Hussain (a.s.);[42] Mas Fatiam (a.s.) não se opôs à situação existente e às vezes ela costumava fiar lã para ajudar o seu marido a ganhar a vida.[43]
Com base no conselho do Profeta (s.a.a.s.),[44] Fátima (s.a.) quis fazer o trabalho em casa sozinha e deixar os assuntos fora de casa para o seu parceiro Ali (a.s.).[45] Mesmo quando arranjaram uma empregada de nome Fidha, a senhora Fátima (s.a.) continuou a fazer metade do trabalho doméstico sozinha e a outra metade deixou para a Fidha.[46] Com base em alguns relatos históricos, indicam que a senhora Fátima al-Zahra (s.a.) tinha decretado que um dia seria ela a fazer todos os deveres de casa e outro dia a empregada Fidha.[47]
Por outro lado, o Imam Ali (a.s.) respeitava muito a sua esposa Fátima al-Zahra (s.a.). Um dito narrado pelo próprio Imam Ali (a.s.) diz que "eu nunca irritei Fátima al-Zahra (s.a.) e nem Fátima al-Zahra (s.a.) irritou-me".[48] Houve vezes que os companheiros de profeta vinham querer falar com a Senhora Fátima al-Zahra (s.a.), no caso de Abu Bakr e Omar, e pediam permissão ao Imam Ali (a.s.) para se encontrar com Fátima al-Zahra (s.a.), nesse caso a senhora Fátima al-Zahra (s.a.) sempre falava para o Imam Ali (a.s.): "A casa é sua e esta mulher livre que está falando com você é sua esposa", por isso faça tudo que você quiser (se negas ou permites).[49]
Filhos
Fontes xiitas e sunitas concordam que Hassan,[50] Hussain,[51] Zainab[52] e Umm Kulthum[53] são os quatro filhos da Senhora Fátima al-Zahra (s.a.) e Imam Ali (a.s.).[54] Em fontes xiitas e algumas fontes sunitas mencionaram outra criança ligada a esta família, cujo nome é dito como Muhsin ou Muhassan, sendo abortada devido ao dano infligido a Senhora Fátima al-Zahra (s.a.) durante os cenários ocorridos após o falecimento do Profeta (s.a.a.s.).[55]
Acontecimentos ocorridos no final da vida
Houve cenários tristes nos últimos meses da vida de Fátima al-Zahra (s.a.); segundo as referências, dizem que ninguém viu Senhora Zahra (s.a.) sorrindo durante este período.[56] Foram registados os acontecimentos tristes naquele período, como o falecimento do Profeta (s.a.a.s.),[57] a história de Saqifa, a usurpação do califado, o confisco de Fadak por Abu Bakr e a leitura do sermão de Fadak na presença dos Companheiros;[58] esses são os eventos finais mais importantes na sua vida. A Senhora Fátima al-Zahra (s.a.) era uma das defensoras do seu marido Imam Ali (a.s.) no assunto de califado e uma das principais opositoras do Conselho de Saqifah e do califado de Abu Bakr.[59] Por isso, entraram em várias ameaças pelo califado daquele período, como, por exemplo, a ameaça de queimar a casa de Fátima al-Zahra (s.a.).[60] O Imam Ali (a.s.) e os oponentes de Abu Bakr se revoltaram dar a voto de fidelidade e foram se reunir na casa de Fátima al-Zahra (s.a.), isso fez com que os companheiros do califa atacassem a casa de al-Zahra Fátima e neste ataque a Senhora Fátima al-Zahra (s.a.) foi prejudicada quando tentava a prevenção do seu marido para que não seja levado e ir dar a voto de lealdade forçada a Abu Bakr[61] e nesse acontecimento que o seu filho foi abortado.[62] Após este incidente, Fátima al-Zahra (s.a.) adoeceu e foi martirizada pouco depois.[63] No livro Al-Ihtjaj, também é relatado que ela falou num conjunto das mulheres de Medina que vinham a visitar na sua casa, nas suas palavras expressava insatisfação com a posição que o povo tomou após o falecimento do Profeta (s.a.a.s.) de maltratar os seus Ahl al-Bait (a.s.).[64]
Senhora Fátima al-Zahra (s.a.) legou a Imam Ali (a.s.) que, após o seu falecimento, os seus oponentes não deveriam participar das orações sobre o seu corpo e a sua cerimônia de sepultamento e pediu a Imam Ali (a.s.) que a enterrasse à noite, onde ninguém poderia conhecer a sua sepultura.[65] Segundo a visão comum,[66] Fátima al-Zahra (s.a.) foi martirizada em Medina no dia 3 de Jumadi al -Thani ano 11H.[67] Diz-se que a sua idade era de dezoito anos;[81] No entanto, numa narração do Imam Baqir (a.s.), a sua idade é mencionada como 23 anos.[68]
Contribuições sociais e políticas
Senhora Fátima al-Zahra (s.a.) teve muitas atividades sociais e posições políticas, entre elas a emigração para Medina, medicação do Profeta (s.a.a.s.) durante a Batalha de Uhud,[69] a presença dela ao lado do corpo de Hamza (senhor dos mártires) com Safiya, irmã de Hamza e tia do Profeta (s.a.a.s.) em Uhud,[70] entrega de comida ao Profeta na batalha de Khandaq[71] e acompanhamento na conquista de Meca[72] essas são suas atividades antes do falecimento do Profeta (s.a.a.s.).
Mas a maioria das atividades políticas de Fátima al-Zahra (s.a.) estão relacionadas ao curto período da sua vida após o falecimento do Profeta (s.a.a.s.). Entre as suas posições políticas mais importantes estão: oposição ao acontecimento de Saqifah no Abu Bakr foi escolhido como o califa depois do Profeta (s.a.a.s.), ir até às casas dos líderes dos Muhajir e Ansar para levá-los a confessar sobre o mérito e a superioridade do Imam Ali (a.s.) para o califado, tentar recuperar o seu direto como proprietário de Fadak, discursar sobre o Fadak entre os Muhajirin e Ansar, defender Imam Ali (a.s.) No caso do ataque à sua casa, o seu discurso na frente das mulheres (Muhajirina e Ansar) que vieram visitá-lo na sua casa, pois o ataque à sua casa e deixar o legado para realizar a cerimônia após o seu falecimento silencioso e secretamente. Segundo alguns pesquisadores, muitas das palavras e comportamentos de Fátima al-Zahra (s.a.) após o falecimento do Profeta (a.s.) foram uma espécie de reação política e protesto contra a usurpação do califado por Abu Bakr e os apoiantes do seu califado.[73]
Discordância da decisão do Conselho de Saqifa
Após a formação do Conselho de Saqifa e o juramento de fidelidade a Abu Bakr como califa, Fátima (s.a.) junto com Ali (a.s.) e vários companheiros como Talha e Zubair se opuseram a essa ação.[74] Porque, no acontecimento de Ghadeer, o Profeta (s.a.a.s.) apresentou o Imam Ali (a.s.) como o seu sucessor.[75]
De acordo com relatos históricos, Fátima al-Zahra (s.a.) e Ali (a.s.) iam até os Companheiros e pediam o apoio. Mas os companheiros não tinham como apoiar porque já teriam dado o voto de lealdade a Abu Bakr, por isso, na resposta ao pedido de Fátima al-Zahra (s.a.), os Companheiros diziam que se ela tivesse feito o tal pedido antes de jurarem a lealdade a Abu Bakr, eles teriam apoiado o califado de Ali (a.s.).[76]
O acontecimento de Fadak e o seu discurso
Depois que Abu Bakr tomou Fadak de Fátima al-Zahra (s.a.) e o confiscou para benefício do seu califado, a Senhora Fátima al-Zahra (s.a.) se opôs a essa ação.[77] Ela discutiu com Abu Bakr para recuperar Fadak, apresentando evidências e testemunhas para o seu direito.[78] Daí Abu Bakr num escrito, reconheceu Fadak como sendo de Fátima al-Zahra (s.a.); mas Omar bin Khattab desrespeitosamente pegou aquele escrito de Fátima al-Zahra (s.a.) e o rasgou.[79]
Algumas fontes relataram que é neste acontecimento onde o Omar bateu na Senhora Fátima al-Zahra (s.a.) provocando ferimento e causando o aborto da sua gravidez.[80] Depois que a sua tentativa de recuperar Fadak não ter sucesso, Fátima al-Zahra (s.a.) foi à Mesquita do Profeta (s.a.a.s.) e fez um discurso na presença dos companheiros (sahabas), que mais tarde foi conhecido como discurso de Fadak, neste discurso condenou as ações de Abu Bakr ao confiscar Fadak e usurpar o califado. Neste sermão, Fátima al-Zahra (s.a.) considerou o resultado das ações de Abu Bakr e os seus seguidores como o fogo do inferno.[81]
Acompanhamento com os protestantes contra Abu Bakr
Depois que os companheiros nomearam Abu Bakr como califa e juraram fidelidade a ele e ignoraram o discurso do Profeta (s.a.a.s.) sobre a sucessão do Imam Ali (a.s.), Fátima al-Zahra (s.a.) junto se com Ali (a.s.), Bani Hashim e vários companheiros discordaram o juramento para Abu Bakr e reuniram-se na casa de Fátima al-Zahra (s.a.).[82] Abbas bin Abd al-Muttalib, Salman Farsi, Abu Dhar Ghafari, Ammar bin Yasir, Miqdad, Ubi bin Ka'b e um grupo de Bani Hashim estavam entre os reunidos.[83]
A defesa ao Imam Ali (a.s.) no incidente de invasão na sua casa
Após o ataque dos apoiantes do califado de Abu Bakr à casa de Ali (a.s.), Fátima al-Zahra (s.a.) ficou na frente dos agressores e os impediu de levar Ali (a.s.) à força para jurar lealdade a Abu Bakr.[84] Segundo com o relatório de Ibn Abd Rabbah, um dos estudiosos sunitas nos séculos III e IV do calendário lunar, diz que depois que Abu Bakr ter-lhe chegado a informação de que os seus oponentes estão reunidos na casa de Fátima al-Zahra (s.a.), ele ordenou que atacassem lá e dispersassem os reunidos nessa casa, se no caso de resistência, então entrariam numa guerra com eles. Omar foi à casa de Fátima al-Zahra (s.a.) com algumas pessoas e pediu aos reunidos que saíssem de casa. Em seguida, ele ameaçou queimar a casa se desobedecesse à ordem.[85] Omar e outros agressores entraram na casa violentamente. Nesse ínterim, a Senhora Fátima al-Zahra (s.a.) ameaçou os agressores de que, se eles não saíssem de casa, ela queixava perante Allah todo-poderoso.[86] Portanto, os agressores saíram de casa e levaram todos os reunidos à mesquita para jurar lealdade a Abu Bakr exceto Ali e os Bani Hashem.[87]
Os atacantes, após obrigarem a fazer juramento de lealdade aos que estavam reunidos na casa de Fátima al-Zahra (s.a.), e a fim de impedirem os Bani Hashim de fazerem o juramento de lealdade ao Imam Ali (a.s.), atacaram a casa de Fátima al-Zahra (s.a.) novamente e atearam fogo à porta da casa. Neste momento, a Fátima al-Zahra (s.a.) estava atrás da porta, e por efeito de fogo, pressão e a batida de Omar e Qunfudh e outros companheiros sobre a porta de casa, a Fátima al-Zahra (s.a.) foi ferida e o seu feto (Muhsin (a.s.))foi abortado.[88] Em alguns relatos, afirma-se que Qunfudh encostou Fátima al-Zahra (s.a.) entre a porta e a parede[89] e empurrou a porta em Fátima al-Zahra (s.a.) e quebrou as suas costelas.[90] Após este incidente, Fátima al-Zahra (s.a.) ficou muito doente.[91]
A raiva de Fátima al-Zahra (s.a.) em Abu Bakr e Omar
Os confrontos violentos de Abu Bakr e Omar com Fátima al-Zahra (s.a.) e Ali (a.s.) sobre o incidente de Fadak e os eventos relacionados à lealdade forçada ao califa, deu como resultado a raiva de Filha do profeta, Fátima al-Zahra (s.a.), contra Abu Bakr e Omar até o fim da sua vida.[92] Segundo relatos, depois que Omar e outros agressores atacarem a casa de Fátima al-Zahra (s.a.), Abu Bakr e Omar decidiram ir à casa de Fátima al-Zahra (s.a.) para se desculpar; mas Fátima al-Zahra (s.a.) não os deixou entrar. Eles finalmente entraram na casa de Fátima al-Zahra (s.a.) com a mediação do seu marido Imam Ali (a.s.). Logo que entraram, Fátima al-Zahra (s.a.) virou o rosto para a parede logo que os viu e não respondeu o cumprimento deles (dizer Salam). Depois de Fátima al-Zahra (s.a.) lembrar o Hadithe de profetas (s.a.a.s.), no qual o profeta tornou a sua felicidade com a felicidade de Fátima al-Zahra (s.a.) e a sua raiva com a raiva dela. Dai a senhora Fátima al-Zahra (s.a.) declarou que a sua raiva foi causada com Abu Bakr e Omar.[93] Alguns relatos dizem que Fátima al-Zahra (s.a.) jurou amaldiçoá-los após cada oração.[94]
O Discurso no encontro com mulheres imigrantes e Ansar
Um dos acontecimentos após o falecimento do Profeta (s.a.a.s.) e abaixamento de Fátima al-Zahra (s.a.) na sua casa, foi de um grupo de mulheres imigrantes (muhajirin) e aquelas que já estavam em Medina (Ansar) vir visitá-la e querer saber a situação da sua saúde, neste encontro após louvar Allah, Todo-Poderoso, e mandar saudações a seu pai, repreendeu fortemente e condenou os homens (emigrantes e Ansar) por remover o sucessor do Profeta da sua posição e removê-lo da base da missão profético como califa, em que causou para eles a clara desvantagem. Na continuação do seu discurso, a Senhora Zahra (s.a.) considerou o motivo de Imam Ali (a.s.) ser deixado e as pessoas serem proibidas a aderirem ao seu califado, foi impedi-lo espaço de liderar com a sua justiça, salientou que se o deixassem o Imam liderar o governo então todas as pessoas o amariam e ninguém iria se afastar dele; as bênçãos do senhor iria se espalhar na terra, onde as águas dos rios e lagos iriam transbordar de ambos os lados, e as portas das bênçãos da terra e do céu estariam abertas para eles, mas assim que eles não aceitaram o seu governo e a sua governação e pelo tudo que eles fizeram contra Ali (a.s.), Allah os colocará em grande punição.[95] De acordo com alguns relatos, após esta reunião, quando os emigrantes e os Ansar foram informados, eles vieram a Fátima al-Zahra (s.a.) para (aparentemente) se desculpar e (principalmente com desejo) de se justificar o que haviam feito (dar a voto de lealdade a Abu Bakr), que a senhora Zahra (s.a.) disse para eles: "afaste-se de mim, porque depois das desculpas não sinceras, não há mais desculpa, e essa suas falhas e erros não pode ser revertida".[96]
Martírio, funeral, enterro
Senhora Fátima al-Zahra (s.a.) faleceu no ano 11 hijrita, após um período de doença causada pelas lesões físicas que sofreu nos acontecimentos posteriores ao falecimento do Profeta.[97] Há uma diferença de opinião sobre a data do martírio e é mencionado de quarenta noites após o falecimento do Profeta (s.a.a.s.) até oito meses depois disso.[98] O dito mais autêntico entre os xiitas[99] é 3 de Jumadi al-Thani;[100] Significa 95 dias após o falecimento do Profeta (s.a.a.s.).[101] a prova disso é uma narração do Imam Sadiq (a.s.).[102] Segundo outros pontos de vista, afirmaram que martírio ocorreu 75 dias após o falecimento do Profeta[103] (13 Jumadi al-Awl), oitavo de Rabi al-Thani,[104] dia 13 de Rabi al-Thani[105] e o terceiro do Ramadão[106].
Imam Kazem (a.s.) especificou numa narração sobre o martírio de Fátima al-Zahra (s.a.).[107] Segundo uma narração do Imam Sadiq (a.s.), o motivo do martírio de Fátima al-Zahra (s.a.) é mencionado que foi o Kunfudh com uma bainha de espada, que causou o aborto de Muhsin e a doença.[108]
Segundo alguns pesquisadores, a vontade de Fátima al-Zahra (s.a.) de enterrar o seu corpo secretamente foi seu último ato político em oposição ao califado que estava no poder.[109]
Local do enterro
Antes do seu martírio, a Senhora Fátima al-Zahra (s.a.) fez um testamento dizendo que não queria que pessoas que a prejudicaram e causaram a sua raiva orar por seu corpo e comparecer ao funeral. Portanto, ela disse ao Imam Ali (a.s.) que queria enterrá-la secretamente e manter o seu local de sepultamento em segredo.[110] Segundo os historiadores, ali (a.s.) fez o banho da sua esposa com a ajuda de Asma bint Umais[111] e rezou sobre o seu corpo.[112] Além do Imam Ali (a.s.), várias outras pessoas também participaram da oração, e há uma diferença em relação ao número e nomes das pessoas. Fontes históricas identificaram as pessoas que participaram desta oração, o Imam Hassan, Imam Hussain, Abbas bin Abdul Muttalib, Miqdad, Salman, Abu Dhar, Ammar, Aqeel, Zubair, Abdullah bin Masoud e Fazl bin Abbas.[113]
Após o enterro, Imam Ali (a.s.) destruiu os vestígios da sepultura para que a sepultura não pudesse ser identificada.[114] Além do fato de que a localização exata da sepultura é desconhecida, mas também existem várias narrações sobre o local onde a sepultura está localizada:[115]
- Alguns consideraram o local do enterro da Senhora Fátima al-Zahra (s.a.) perto do seu pai o Profeta (s.a.a.s.).[116]
- A casa da Fátima al-Zahra (s.a.) e Imam Ali (a.s.) foi introduzida como outro local de enterro dela. Este lugar tornou-se parte da mesquita com a expansão da Mesquita Al-Nabi durante o período omíada (Banu umaia).[117]
- Algumas fontes mencionaram absolutamente o cemitério de Baqi como o local de sepultamento da senhora Fátima al-Zahra (s.a.).[118]
- A casa de Aqeel bin Abi Talib é outro lugar que as fontes consideram como o local do enterro da Senhora Fátima al-Zahra (s.a.).[119] A casa de Aqeel, uma casa grande, ficava ao lado do cemitério Baqi[120] e, após o enterro do corpo de Fátima bint Asad, Abbas bin Abd al-Muttalib e vários imames xiitas, foi transformada de residencial estadual para um santuário público.[121]
Virtudes
Nas narrativas, comentário e fontes históricas de xiitas e sunitas, muitas virtudes foram relatadas para a Senhora Zahra (s.a.). Algumas dessas virtudes têm origem alcorânica, como o versículo da purificação (tathir) e o versículo de Mubahala (a maldição). Em tais virtudes, a revelação dos versículos sobre a Ahl al-Bait do Profeta, e é sabido que a Senhora Fátima al-Zahra (s.a.) Também é uma das Ahl al-Bait (a.s.). Várias virtudes também foram mencionadas nos hadiths, como o hadith de bidh-a (parte de profeta).
Infalibilidade
De acordo com Allama Majlisi, os xiitas têm um consenso definitivo sobre a infalibilidade da Senhora Fátima al-Zahra (s.a.).[122] A maior evidência e prova para a infalibilidade de Fátima al-Zahra (s.a.) é o versículo de purificação (Tat'hir),[123] a narração de pedaço de carne (bidhat) e outras narrações que expressam a infalibilidade de Ahl al-Bait, em geral (a.s.), e provamos que a Senhora Fátima al-Zahra (s.a.) faz parte de Ahl al-Bait.[124] De acordo com o versículo da purificação, Allah Todo-poderoso quis purificar os Ahl al-Bait (a.s.) de toda a feiura e impureza, e de acordo com muitas tradições xiitas e sunitas, Fátima al-Zahra (s.a.) é um dos Ahl al-Bait (a.s.). O requisito para a infalibilidade da Senhora Zahra (s.a.) é que ela tenha alguns aspectos dos Profetas e Imames (a.s.), como autoridade de fala e conduta, interpretação, autoridade religiosa e capacidade de interpretar e explicar a religião, o seu curso prático e posturas, o critério de reconhecimento do certo do errado, e também é considerada uma modela perfeita nos diferentes campos da vida.[125]
Fontes narrativas e históricas dos sunitas também relataram que o Profeta (s.a.a.s.) absolveu a sua família, Fátima (s.a.), Ali (a.s.), Hassan (a.s.) e Hussain (a.s.) de todos os pecados, referindo-se ao versículo da purificação.[126]
Adoração
Senhora Fátima Zahra (s.a.) como o Profeta (s.a.a.s.) estava muito ligada em adoração e passava parte do seu tempo em oração e súplicas.[127] Em algumas fontes, há relatos que indica a ligação invisível da senhora Fátima al-Zahra (s.a.); por exemplo, Salman Farsi ficou surpreso que Zahra (s.a.) estava lendo o Alcorão ao lado de mó, e a mó estava girando sozinha, e ele fez chegar a informação ao Profeta (s.a.a.). O Profeta respondeu: "... Allah enviou Gabriel para girar o mó para ele."[128] Orações longas, reviver as noites, orar pelos outros, incluindo vizinhos,[129] jejuar, visitar os túmulos dos mártires é uma das características comportamentais de Fátima al-Zahra (s.a.), sendo enfatizada nas palavras de Ahl al-Bait, alguns companheiros e seguidores.[130] Assim, nos livros de orações e súplicas, algumas orações, súplicas e glorificações são atribuídas a Fátima al-Zahra (s.a.).[131]
A posição de Fátima al-Zahra perante Allah e o Profeta
Estudiosos xiitas[132] e sunitas,[133] com base no versículo 23 da Sura Shura, conhecido como o versículo de Mawaddat (amor), consideraram gostar e amar a Fátima al-Zahra (s.a.) como a ordem de divina aos muçulmanos. Neste versículo, indica que a recompensa que os muçulmanos podem dar o Mensageiro (s.a.a.s.) pela mensagem islâmica que fez chegar a nós é a amizade e o amor com os seus parentes, que os comentaristas interpretaram os parentes como sendo os Ahl al-Bait (a.s.).[134] De acordo com os mesmos, os parentes neste versículo são Fátima (s.a.), Ali (a.s.), Hassan e Hussain (a.s.).[135] Além do versículo de Maudat, foram narrados ditos do Profeta (s.a.a.s.), segundo aos quais Allah todo-poderoso fica zangado com a raiva de Fátima (s.a.) e satisfeito com a satisfação dela.[136]
Sayyid Muhammed Hassan Mirjahani deu um hadith no seu livro, Junnah Al-Aasima, narra um Hadith que considera a criação de Fátima (s.a.) como a razão para a criação dos céus. Este hadith, conhecido como (لولاک) que significa (se não fosse por sua causa), foi narrado pelo Profeta (s.a.a.s.) e, com base nele, a criação dos céus dependia da criação do Profeta (a.s.), e a criação do Profeta dependia da criação de Ali (a.s.), e a criação do Profeta e Ali dependia da criação de Fátima (s.a.).[137] Alguns consideram o conteúdo deste hadith é dirigível, além de problemas com a cadeia de transmissão que este hadith tem.[138]
O Profeta (s.a.a.s.) gostava muito de Fátima (s.a.) e a amava e respeitava mais do que os outros. Numa narração conhecida como “a narração de parte de corpo”, o Profeta (s.a.a.s.) apresenta Fátima (s.a.) como parte do seu corpo e diz que, quem a machucar machucou-me. Esta narração foi relatada de diferentes maneiras pelos primeiros narradores, como Sheikh Mufid entre os estudiosos xiitas e Ahmad Ibn Hanbal entre os estudiosos sunitas.[139] Quando o Profeta Muhammad (s.a.a.s.) saia numa viagem, a última pessoa de quem o se despedia era Fátima (s.a.), e quando voltava de uma viagem, se avistava primeiro com a Fátima (s.a.).[140]
Líder das mulheres
Em muitos ditos narrados por xiitas e sunitas, afirma-se que Fátima al-Zahra (s.a.) é a melhor das mulheres do céu, a melhor das mulheres dos dois mundos e a melhor das mulheres da era.[141]
A única mulher escolhida na história de Mubahala
Entre as mulheres muçulmanas, apenas Fátima al-Zahra (s.a.) foi escolhida para participar do Mubahala do Profeta (a.s.) com os cristãos de Najran. Este ato é mencionado no versículo de Mubahala. Segundo fontes exegéticas, narrativas e históricas, o versículo de Mubahala foi revelado na superioridade e virtude do Ahl al-Bait do Profeta (a.s.).[142] Fátima, Imam Ali (a.s.), Imam Hassan (a.s.) e Imam Hussain (a.s.) foram companheiros do Profeta neste evento.[143]
Continuação da geração do Profeta através de Fátima al-Zahra
Entre as virtudes da senhora Fátima al-Zahra (s.a.) está a continuação da linhagem do Profeta (s.a.a.s.), e todos os imames xiitas são entre filhos de Fátima al-Zahra (s.a.).[144] Alguns comentaristas consideraram que a revelação de sura Kauthar refere-se a Fátima al-Zahra (s.a.) que significa o “bem abundante”.[145]
Generosidade
A generosidade de Fátima al-Zahra (s.a.) foi relatada como uma das suas características comportamentais. Na sua vida conjunta com Ali (a.s.), quando ele estava numa situação econômica favorável, ela era simples e sempre doava caridade.[146] O exemplo da sua generosidade foi de doar um vestido novo na noite de núpcias a um pobre,[147] dar um colar a um pobre[148] e dar toda a sua comida aos pobres, órfãos e cativos.[149] De acordo com relatos de narrativas e comentários, Fátima (s.a.), Ali (a.s.), Hassan e Hussain (a.s.) deram toda a sua comida aos necessitados por três dias consecutivos durante o Iftar, o versículo da alimentação foi revelado na sua homenagem.[150]
Referências
- ↑ Ṣadūq, Al-Amālī, pág. 74, 187, 688, 691, 692; Kulaynī, Al-Kāfī, vol. 1, pág. 240; Masʿūdī, Asrār al-Fatmiyya, pág. 409.
- ↑ Majlisī, Biḥār al-anwār, vol. 43, pág. 16; Ibn Shahrāshūb, Manāqib Āl Abī Ṭālib, vol. 3, pág. 132.
- ↑ Ṣadūq, al-Khiṣāl, pág. 404; Hishām, al-Sīra al-nabawīyya, vol. 1, pág. 190.
- ↑ Batanūnī, al-Riḥla al-ḥijāzīyya, pág. 128.
- ↑ Farhangnāma-yi ʿulūm-i Qurʾān, vol. 1, pág. 2443.
- ↑ Kulaynī, al-Kāfī, vol. 1, pág. 458; Ṭūsī, Miṣbāḥ al-mutahajjid, pág. 793; Fattāl al-Nayshābūrī, Rawḍat al-wāʿiẓīn wa baṣīrat al-muttaʿzīn, pág. 143; Ṭabrisī, Iʿlām al-warā, vol. 1, pág. 290; Ibn Shahrāshūb, Manāqib Āl Abī Ṭālib, vol. 3, pág. 132.
- ↑ Mufīd, Masār al-sharīʿa, pág. 54; Kafʿamī, al-Miṣbāḥ, pág. 512.
- ↑ Ibn Saʿd, al-Ṭabaqāt al-kubrā, vol. 1, pág. 133; Balādhurī, Ansāb al-ashrāf, vol. 1, pág. 403.
- ↑ Mufīd, Masār al-sharīʿa, pág. 54; Ṭūsī, Miṣbāḥ al-mutahajjid, pág. 793.
- ↑ Kulaynī, al-Kāfī, vol. 1, pág. 460.
- ↑ Ṭabarī, Dhakhāʾir al-ʿuqbā fī manāqib dhawi al-qurbā', pág. 26.
- ↑ آیا زن مسلمان امروزی میتواند از حضرت زهرا(س) الگو بگیرد؟، پایگاه خبری تحلیلی مهرخانه.
- ↑ Ibn Saʿd, al-Ṭabaqāt al-kubrā, vol. 1, pág. 163.
- ↑ Yaʿqūbī, Tārīkh al-Yaʿqūbī, vol. 2, pág. 35.
- ↑ Aḥmad b. Ḥanbal, Musnad, vol. 3, pág. 368; Ḥākim al-Nīyshābūrī, al-Mustadrak ʿalā l-ṣaḥīḥayn, vol. 1, pág. 163.
- ↑ Sabziwārī, Nimuna-yi bayānāt, pág. 173-174.
- ↑ Ṭabāṭabāʾī, "Izdiwāj-i Fāṭima", vol. 1, pág. 128.
- ↑ Ṭabarī, Dhakhāʾir al-ʿuqbā fī manāqib dhawi al-qurbā', pág. 167; Muttaqī al-Hindī, Kanz al-ummāl, vol. 7, pág. 129.
- ↑ Kulaynī, al-Kāfī, vol. 8, pág. 165; Qāḍī Nuʿmān al-Maghribī, Sharḥ al-akhbār, vol. 3, pág. 29.
- ↑ Ṭabāṭabāʾī, "Izdiwāj-i Fāṭima", vol. 1, pág. 128.
- ↑ Irbilī, Kashf al-ghumma, vol. 1, pág. 363; Khwarizmī, al-Manāqib, pág. 343.
- ↑ Ḥākim al-Nīyshābūrī, al-Mustadrak ʿalā l-ṣaḥīḥayn, vol. 2, pág. 167-168.; Nisāʾī, al-Sunan al-kubrā, vol. 5, pág. 143.
- ↑ Ṭabarī, Dalāʾil al-imāma, pág. 82.
- ↑ Khwarizmī, al-Manāqib, pág. 343.
- ↑ Ibn Saʿd, al-Ṭabaqāt al-kubrā, vol. 8, pág. 19.
- ↑ Ṭūsī, al-Amālī, pág. 39.
- ↑ Irbilī, Kashf al-ghumma, vol. 1, pág. 364; Ṣadūq, al-Amālī, pág. 653.
- ↑ Mufīd, al-Ikhtiṣāṣ, pág. 148.
- ↑ Mufīd, al-Ikhtiṣāṣ, pág. 148.
- ↑ Ṭūsī, al-Amālī, pág. 40.
- ↑ Khwarizmī, al-Manāqib, pág. 336.
- ↑ Ibn Athīr al-Jazarī, Usd al-ghāba, vol. 5, pág. 517.
- ↑ Irbilī, Kashf al-ghumma, vol. 1, pág. 358.
- ↑ Khwarizmī, al-Manāqib, pág. 335-338. Ṭabarī, Dalāʾil al-imāma, pág. 88-90.
- ↑ Ibn Ḥajar al-ʿAsqalānī, Tahdhīb al-tahdhīb, vol. 12, pág. 391; Maqrizī, Imtāʿ al-asmāʾ, vol. 1, pág. 73; Kulaynī, al-Kāfī, vol. 8, pág. 340.
- ↑ Ṭūsī, al-Amālī, pág. 43; Ṭabarī, Bishārat al-Muṣtafā, pág. 410.
- ↑ Ibn Shahrāshūb, Manāqib Āl Abī Ṭālib, vol. 3, pág. 131.
- ↑ Khwarizmī, al-Manāqib, pág. 267-271.
- ↑ Majlisī, Biḥār al-anwār, vol. 43, pág. 192-199; Jawharī al-Baṣrī, al-Saqīfa wa l-Fadak, pág. 64.
- ↑ Ṭūsī, al-Amālī, pág. 95; Majlisī, Biḥār al-anwār, vol. 43, pág. 56-57; Ṣadūq, al-Amālī, pág. 552.
- ↑ Ibn Saʿd, al-Ṭabaqāt al-kubrā, vol. 8, pág. 25.
- ↑ Majlisī, Biḥār al-anwār, vol. 43, pág. 72.
- ↑ Khwarizmī, al-Manāqib, pág. 268.
- ↑ Majlisī, Biḥār al-anwār, vol. 43, pág. 379.
- ↑ Ḥimyarī al-Qummī, Qurb al-isnād, pág. 52.
- ↑ Ṭabarī, Dalāʾil al-imāma, pág. 140-142.
- ↑ Anṣārī al-Zanjānī, al-Mawsūʿa al-kubrā, vol. 17, pág. 429.
- ↑ Majlisī, Biḥār al-anwār, vol. 43, pág. 134.
- ↑ Majlisī, Biḥār al-anwār, vol. 43, pág. 198.
- ↑ Ibn ʿAsākir, Tārīkh madīna Damascus, vol. 13, pág. 163, 173.
- ↑ Dhahabī, Siyar iʿlām al-nibalāʾ, vol. 3, pág. 280.
- ↑ Ibn Saʿd, al-Ṭabaqāt al-kubrā, vol. 8, pág. 465.
- ↑ Ibn ʿAsākir, Tārīkh madīna Damascus, vol. 69, pág. 176.
- ↑ Mufīd, al-Irshād, vol. 1, pág. 355.
- ↑ Dhahabī, Siyar iʿlām al-nibalāʾ, vol. 15, pág. 578. Shahristānī, al-Milal wa l-niḥal, vol. 1, pág. 57; Masʿūdī, Ithbāt al-waṣiyya, pág. 154-155; Hilālī, Asrār-i Āl-i Muḥammad, pág. 231.
- ↑ Ibn Saʿd, al-Ṭabaqāt al-kubrā, vol. 2, pág. 238; Kulaynī, al-Kāfī, vol. 3, pág. 228.
- ↑ Kulaynī, al-Kāfī, vol. 1, pág. 241.
- ↑ Mufīd, al-Muqniʿa, pág. 289-290; Irbilī, Kashf al-ghumma, vol. 1, pág. 353-364; Sayyid Murtaḍā, al-Shāfī fī l-Imāma, vol. 4, pág. 101; Majlisī, Biḥār al-anwār, vol. 29, pág. 124.
- ↑ Jawharī al-Baṣrī, al-Saqīfa wa l-Fadak, pág. 63; Ibn Abī l-Ḥadīd, Sharḥ Nahj al-balagha, vol. 2, pág. 47.
- ↑ Ibn Abī Shayba al-Kūfī, vol. 8, pág. 572.
- ↑ Jawharī al-Baṣrī, al-Saqīfa wa l-Fadak, pág. 72-73.
- ↑ Ṭabrisī, al-Iḥtijāj, vol. 1, pág. 109.
- ↑ Ṭabarī, Dalāʾil al-imāma, pág. 134.
- ↑ Ṭabrisī, al-Iḥtijāj, vol. 1, pág. 108.
- ↑ Ibn Shahrāshūb, Manāqib Āl Abī Ṭālib, vol. 3, pág. 137.
- ↑ Zanjānī, Shahādat-i Fátima (a), 347.
- ↑ Hilālī, Asrār-i Āl-i Muḥammad, pág. 231; Ṭūsī, Miṣbāḥ al-mutahajjid, pág. 793; Ṭabarī, Dalāʾil al-imāma, pág. 134; Ṭabrisī, Iʿlām al-warā, vol. 1, pág. 300.
- ↑ Ṭabrisī, Iʿlām al-warā, vol. 1, pág. 290.
- ↑ Majlisī, Biḥār al-anwār, vol. 20, pág. 96; Ibn Kathīr, Al-Sīra al-nabawīyya, vol. 3, pág. 58.
- ↑ Wāqidī, al-Maghāzī, vol. 1, pág. 290.
- ↑ Majlisī, Biḥār al-anwār, vol. 20, pág. 245.
- ↑ Wāqidī, al-Maghāzī, vol. 2, pág. 635.
- ↑ Farahmandpūr, Sīra-yi sīyāsī-yi Fāṭima, vol. 2, pág. 309-316.
- ↑ Yaʿqūbī, Tārīkh al-Yaʿqūbī, vol. 2, pág. 124.
- ↑ Amīnī, al-Ghadīr, vol. 1, pág. 33.
- ↑ Ibn Qutayba al-Dīnawarī, al-Imāma wa l-sīyāsa, 1380 Sh. pág. 29-30.
- ↑ Jawharī al-Baṣrī, al-Saqīfa wa l-Fadak, pág. 109.
- ↑ Jawharī al-Baṣrī, al-Saqīfa wa l-Fadak, pág. 109.
- ↑ Kulaynī, al-Kāfī, vol. 1, pág. 543.
- ↑ Ḥalabī, Al-Sīra al-Ḥalabīyya, vol. 3, pág. 488; Mufīd, al-Ikhtiṣāṣ, pág. 184-185.
- ↑ Ṭabarī, Dalāʾil al-imāma, pág. 110-121.
- ↑ Yaʿqūbī, Tārīkh al-Yaʿqūbī, vol. 2, pág. 124; Ibn Kathīr, al-Bidāya wa l-nihāya, vol. 5, pág. 266; Ibn Hishām, al-Sīra al-nabawīyya, vol. 2, pág. 656.
- ↑ ʿAskarī, Saqīfa, pág. 99.
- ↑ Ibn Qutayba al-Dīnawarī, al-Imāma wa l-sīyāsa, vol. 1, pág. 29-30.
- ↑ Ibn ʿAbd Rabbih, al-ʿIqd al-farīd, vol. 5, pág. 13.
- ↑ Yaʿqūbī, Tārīkh al-Yaʿqūbī, vol. 2, pág. 105.
- ↑ Ibn Abī l-Ḥadīd, Sharḥ Nahj al-balagha, vol. 2, pág. 21.
- ↑ Ṣadūq, Maʿānī l-akhbār, pág. 206. Ṭabarī, Dalāʾil al-imāma, pág. 134.
- ↑ Hilālī, Asrār-i Āl-i Muḥammad, pág. 231.
- ↑ Hilālī, Asrār-i Āl-i Muḥammad, pág. 231.
- ↑ Ṭabarī, Dalāʾil al-imāma, pág. 134.
- ↑ Bukhārī, Ṣaḥīḥ al-Bukhārī, vol. 5, pág. 82.
- ↑ Ibn Qutayba al-Dīnawarī, al-Imāma wa l-sīyāsa, vol. 1, pág. 31.
- ↑ Ibn Qutayba al-Dīnawarī, al-Imāma wa l-sīyāsa, vol. 1, pág. 31; Kahhāla, Aʿlām al-nisāʾ, vol. 4, pág. 123-124.
- ↑ Ṭabrisī, al-Iḥtijāj, vol. 1, pág. 108.
- ↑ Ṭabrisī, al-Iḥtijāj, vol. 1, pág. 109.
- ↑ Ṭabarī, Dalāʾil al-imāma, pág. 134; Ṭūsī, Miṣbāḥ al-mutahajjid, pág. 793.
- ↑ Shahīdī, Zindigānī-yi Fāṭima Zahrā (a), pág. 154.
- ↑ Zanjānī, Shahādat-i Fátima (a), 347.
- ↑ Ṭabarī, Dalāʾil al-imāma, pág. 134; Ṭabrisī, Iʿlām al-warā, vol. 1, pág. 300; Ṭūsī, Miṣbāḥ al-mutahajjid, pág. 793.
- ↑ Ṭabrisī, Iʿlām al-warā, vol. 1, pág. 300.
- ↑ Ṭabarī, Dalāʾil al-imāma, pág. 134; Irbilī, Kashf al-ghumma, vol. 1, pág. 427.
- ↑ Kulaynī, al-Kāfī, vol. 1, pág. 241, 258.
- ↑ Ibn Shahrāshūb, Manāqib Āl Abī Ṭālib, vol. 3, pág. 132.
- ↑ Ibn Shahrāshūb, Manāqib Āl Abī Ṭālib, vol. 3, pág. 132.
- ↑ Irbilī, Kashf al-ghumma, 1421 Ah, vol. 2, pág. 125.
- ↑ Kulaynī, al-Kāfī, vol. 1, pág. 458.
- ↑ Ṭabarī, Dalāʾil al-imāma, pág. 134.
- ↑ Farahmandpūr, "Sīra-yi sīyāsī-yi Fāṭima", vol. 2, pág. 315.
- ↑ Ṣadūq, ʿIlal al-Sharāyiʿ, vol. 1, pág. 185; Ibn Shahrāshūb, Manāqib Āl Abī Ṭālib, vol. 3, pág. 137.
- ↑ Balādhurī, Ansāb al-ashrāf, vol. 2, pág. 34; Ṭabarī, Tārīkh al-umam wa l-mulūk, vol. 2, pág. 473-474.
- ↑ Irbilī, Kashf al-ghumma, 1421 Ah, vol. 2, pág. 125.
- ↑ Hilālī, Asrār-i Āl-i Muḥammad, pág. 393; Ṣadūq, al-Khiṣāl, pág. 361; Ṭabrisī, Iʿlām al-warā, vol. 1, pág. 300; Ṭūsī, Ikhtiyār maʿrifat al-rijāl, vol. 1, pág. 33-34.
- ↑ Majlisī, Biḥār al-anwār, vol. 43, pág. 193.
- ↑ Ṭabrisī, Iʿlām al-warā, vol. 1, pág. 300.
- ↑ Ṭabarī, Dalāʾil al-imāma, pág. 136.
- ↑ Kulaynī, al-Kāfī, vol. 1, pág. 461.
- ↑ Ibn ʿAbd al-Wahhāb, ʿUyūn al-muʿjizāt, pág. 55.
- ↑ Ṭabarī, Tārīkh al-Ṭabarī', vol. 11, pág. 599.
- ↑ Ibn Saʿd, al-Ṭabaqāt al-kubrā, vol. 4, pág. 33.
- ↑ نجمی، «قبر فاطمه(س) یا قبر فاطمه بنت اسد»، سایت پرتال جامع علوم انسانی.
- ↑ Majlisī, Biḥār al-anwār, vol. 29, pág. 335.
- ↑ Ibn Shahrāshūb, Manāqib Āl Abī Ṭālib, vol. 3, pág. 112; Sayyid Murtaḍā, al-Shāfī fī l-Imāma, vol. 4, pág. 95.
- ↑ Ṣuyūṭī, al-Durr al-manthūr, vol. 5, pág. 198; Ṭabrisī, al-Iḥtijāj, vol. 1, pág. 215.
- ↑ kāfī wa Shāfiʿīyyan, ʿiṣmat Fátim, pág. 72.
- ↑ Ibn Mardawayh, Manāqib ʿAlī b. Abī Ṭālib, pág. 305; Ibn Kathīr, al-Bidāya wa l-nihāya, vol. 2, pág. 316; Ṣuyūṭī, al-Durr al-manthūr, vol. 5, pág. 199.
- ↑ Qazwīnī, Fāṭima al-Zahrāʾ, pág. 131-132; Ṭūsī, al-Amālī, pág. 528.
- ↑ Ibn Shahrāshūb, Manāqib Āl Abī Ṭālib, vol. 3, pág. 116-117.
- ↑ Ṣadūq, ʿIlal al-Sharāyiʿ, vol. 1, pág. 182.
- ↑ Ibn Shahrāshūb, Manāqib Āl Abī Ṭālib, vol. 3, pág. 119.
- ↑ Kulaynī, al-Kāfī, vol. 3, pág. 343; Ibn Ṭāwūs, Jamāl al-usbūʿ, pág. 72.
- ↑ Ṭabrisī, Majmaʿ al-bayān fī tafsīr al-Qurʾān, vol. 9, pág. 43.
- ↑ Zamakhsharī, al-Kashshāf, vol. 4, pág. 219-220; Fakhr al-Rāzī, al-Tafsīr al-kabīr, vol. 27, pág. 595.
- ↑ Ṭabāṭabāyī, al-Mīzān, vol. 18, pág. 46-7; Ṭabrisī, Majmaʿ al-bayān fī tafsīr al-Qurʾān, vol. 9, pág. 43-44.
- ↑ Fakhr al-Rāzī, Mafātīḥ al-ghayb, vol. 27, pág. 595; Abū l-Futūḥ al-Rāzī, Rawḍ al-jinān, vol. 17, pág. 122; Baḥrānī, al-Burhān, vol. 4, pág. 815. Ṣuyūṭī, al-Durr al-manthūr, vol. 6, pág. 7; Ṭabrisī, Majmaʿ al-bayān fī tafsīr al-Qurʾān, vol. 9, pág. 43-44; Zamakhsharī, al-Kashshāf, vol. 4, pág. 219-220.
- ↑ Ḥākim al-Nīyshābūrī, al-Mustadrak ʿalā l-ṣaḥīḥayn, vol. 3, pág. 154.
- ↑ Mīrjahānī, Jannat al-ʿāṣima, pág. 148.
- ↑ گفتوگو با آیت اللهالعظمی شبیری زنجانی، سایت جماران.
- ↑ Aḥmad b. Ḥanbal, Musnad, vol. 4, pág. 5; Mufīd, al-Amālī, pág. 260; Ṭūsī, al-Amālī, pág. 24.
- ↑ Majlisī, Biḥār al-anwār, vol. 43, pág. 86.
- ↑ Aḥmad b. Ḥanbal, Musnad, vol. 3, pág. 80; Muslim Nayshābūrī, Ṣaḥīḥ Muslim, vol. 7, pág. 143-144; Bukhārī, Ṣaḥīḥ al-Bukhārī, vol. 4, pág. 183; Ṣadūq, ʿIlal al-Sharāyiʿ, vol. 2, pág. 182; Ṭabarī, Dalāʾil al-imāma, pág. 81.
- ↑ Ibn Kathīr, Tafsīr al-Qurʾān, vol. 1, pág. 379; Tirmidhī, Sunan al-Tirmidhī, vol. 4, pág. 293-294; Balāghī, Ḥujjat al-tafasīr wa balāgh al-iksīr, vol. 1, pág. 268.
- ↑ Ibn Athīr al-Jazarī, al-Kāmil fī al-Tārīkh, vol. 2, pág. 293; Zamakhsharī, al-Kashshāf, vol. 1, pág. 368; Fakhr al-Rāzī, Mafātīḥ al-ghayb (al-Tafsīr al-kabīr), vol. 8, pág. 274.
- ↑ Ṭabāṭabāyī, "al-Mīzān", vol. 20, pág. 370-371.
- ↑ Fakhr al-Rāzī, Mafātīḥ al-ghayb, vol. 32, pág. 313; Makārim Shīrāzī, Tafsīr-i nimūmna, vol. 27, pág. 371; Ṭabāṭabāyī, "al-Mīzān", vol. 20, pág. 370-371; Bayḍāwi, Anwār al-tanzīl wa asrār al-taʾwīl, vol. 5, pág. 342; Nayshābūrī, Tafsīr gharāʾib al-Qurʾān, vol. 6, pág. 576.
- ↑ Ṭabrisī, Makārim al-akhlāq, pág. 94-95.
- ↑ Marʿashī al-Najafī, Sharḥ Iḥqāq al-ḥaq, vol. 19, pág. 114.
- ↑ Ṭabarī, Bishārat al-Muṣtafā, pág. 218-219.
- ↑ Irbilī, Kashf al-ghumma, vol. 1, pág. 169.
- ↑ Fakhr al-Rāzī, Mafātīḥ al-ghayb, vol. 30, pág. 746-747; Ṭūsī, al-Tibyān, vol. 10, pág. 211; Zamakhsharī, al-Kashshāf, vol. 4, pág. 670.
Notas
Bibliografia
- Alcorão Sagrado.
- Abū l-Futūḥ al-Rāzī, Hussain b. 'Alī. Rawḍ al-jinān wa rawḥ al-janān fī tafsīr al-Qurʾān. Editado por Yāḥaqī & Nāṣiḥ. Mashhad: Āstān-i Quds-i Raḍawī, 1375 Sh.
- Ahmad b. Hanbal, Musnad Ibn Hanbal. Beirute: Dār al-Ṣādir, [n.d].
- ʿĀlimī, Sayyid ʿAlī Riḍā. "Ashʿār Fāṭima". Dānishnāma-yi Fāṭimī 3:110-120.
- Anṣārī al-Zanjānī, Ismāʾīl al-. Al-Mawsūʿa al-kubrā ʿan Fāṭima al-Zahrāʾ. Qom: Intishārāt-i Dalīl-i Mā, 1428 AH.
- Aqā Buzurg al-Tihrānī, Muḥammad Muḥsin. Al-Dharīʿa ilā taṣānīf al-Shīʿa. Beirute: Dār al-Aḍwāʾ, 1405 AH.
- ʿAskarī, Murtaḍā. Saqīfa: Barrasī-yi naḥwa-yi shiklgīrī-yi ḥukūmat pas az Payāmbar. Editado por Mahdī Dashtī. Qom: Dānishkada-yi Uṣūl-i Dīn, 1387 Sh.
- Bahrānī, Sayyid Hāshim al-. Al-Burhān fī tafsīr al-Qurʾān. Teerã: Bunyād-i Biʿthat, 1416 AH.
- Balādhurī, Ahmad b. Yaḥyā al-. Anssab al-ashraf. Editado por Suhayl Zakār e Rīyāḍ al-Ziriklī. Beirute: Dār al-Fikr, 1417 AH.
- Batanūnī, Muḥammad Labīb al-. Al-Riḥla al-ḥijāzīyya. Cairo: al-Maktaba al-Thiqāfīyya al-Dīnīyya, [n.d].
- Bukhārī, Muḥammad b. Ismail al-. Ṣaḥīḥ al-Bukhārī. Beirute: Dār al-Fikr, 1401 AH.
- Dhahabī, Muḥammad b. Ahmad al-. Siyar iʿlām al-nibalāʾ. Editado por Shuʿayb al-Arnāʾūṭ. Beirute: Muʾassissat al-Risāla, 1413 AH.
- Fakhr al-Rāzī, Muḥammad b. ʿUmar al-. Mafātīḥ al-ghayb (al-Tafsīr al-kabīr). Beirute: Dār Iḥyāʾ al-Turāth al-ʿArabī, 1420 AH.
- Farahmandpur, Fahīma. 1393 Sh. "Sīra-yi sīyāsī-yi Fāṭima". Dānishnāma-yi Fāṭimī 2:309-316.
- Grupo de Autores. Farhangnāma-yi ʿulūm-i Qurʾān. Qom: Pazhūhisgāh-i ʿUlūm wa Farhang-i Islamī, 1394 Sh.
- Ḥākim al-Nīyshābūrī, Muḥammad b. ʿAbd Allāh al-. Al-Mustadrak ʿalā l-ṣaḥīḥayn. Editado por Yūsuf Marʿashlī. Beirute: Dār al-Maʿrifa, [n.d].
- Ḥalabī, ʿAlī b. Burhan al-. Al-Sīra al-Ḥalabīyya. Beirute: Dār al-Maʿrifa, 1400 AH.
- Hilali, Sulaym b. al-Qays al-. Asrār-i Āl-i Muḥammad. Traduzido para farsī por Ismāʾīl Anṣārī Zanjānī. Quinta edição. Qom: Nashr al-Hādi. 1378 Sh.
- Ḥimyarī al-Qummī, ʿAbd Allāh b. Ja'far al-. Qurb al-isnād. Qom: Muʾassisat Āl al-Bayt li-Iḥyāʾ al-Turāth, 1413 AH.
- Ibn ʿAbd Rabbih, Ahmad b. Muḥammad. Al-ʿIqd al-farīd. Editado por ʿAlī al-Shīrī. Beirute: Dār Iḥyāʾ al-Turāth al-ʿArabī, 1409 AH.
- Ibn Abī l-Ḥadīd, ʿAbd al-Ḥamīd. Sharḥ Nahj al-balagha. Editado por Muḥammad Abū l-Faḍl Ibrāhīm. Cairo: Dār Iḥyāʾ al-Kutub al-ʿArabīyya, 1378 AH.
- Ibn Abī Shayba al-Kūfī, ʿAbd Allāh b. Muḥammad. Al-Muṣannaf fī l-aḥādīth wa al-āthār. Editado por Saʿīd Laḥām. Beirute: Dār al-Fikr, 1409 AH.
- Ibn ʿAsākir, ʿAlī b. Hassan. Tārīkh madīna Damasco. Editado por ʿAlī Shīrī. Beirute: Dār al-Fikr, 1415 AH.
- Ibn Athīr al-Jazarī, ʿAlī b. Muḥammad. Al-Kāmil fī al-Tārīkh. Beirute: Dār al-Ṣādir, 1385 AH.
- Ibn Athīr al-Jazarī, ʿAlī b. Muḥammad. Usd al-ghāba fī maʿrifat al-ṣaḥāba. Teerã: Ismāʿīlīyān, [n.d].
- Ibn Hajar al-ʿAsqalānī, Ahmad b. 'Alī. Tahdhib al-tahdhib. Beirute: Dār al-Fikr, 1404 AH.
- Ibn Hisham, ʿAbd al-Malik. Al-Sīra al-nabawīyya. Editado por Mustafā al-Saqā & Ibrāhīm al-Abyārī & ʿAbd al-Ḥafīẓ al-Shabalī. Beirute: Dār al-Maʿrifa, [n.d].
- Ibn Kathīr, Ismāʿīl b. 'Umar. Al-Bidāya wa l-nihāya. Cairo: Maṭbaʿa al-Saʿāda, 1358 AH.
- Ibn Kathīr, Ismāʿīl b. 'Umar. Tafsīr al-Qurʾān al-ʿaẓīm. Beirute: Dār al-Maʿrifa, 1412 AH.
- Ibn Qutayba al-Dīnawarī, ʿAbd Allāh b. Muslim. Al-Imāma wa l-sīyāsa. Traduzido para farsi por Sayyid Nāṣir Ṭabāṭabāyī. Teerã: Quqnūs, 1380 Sh.
- Ibn Qutayba al-Dīnawarī, ʿAbd Allāh b. Muslim. Al-Imāma wa l-sīyāsa. Editado por ʿAlī Shīrī. Qom: Sharīf al-Raḍī, 1413 AH.
- Ibn Saʿd, Muḥammad b. Manī' al-Baṣrī. Al-Ṭabaqāt al-kubrā. Editado por Muḥammad ʿAbd al-Qādir ʿAṭā. Beirute: Dār al-Kutub al-ʿIlmīyya, 1410 AH.
- Ibn Shahrāshūb, Muḥammad b. 'Alī. Manāqib Āl Abī Ṭālib. Najaf: al-Maktaba al-Ḥaydarīyya, 1376 AH.
- Ibn Shubba al-Numayrī, ʿUmar. Tarikh al-Medina al-munawwara. Editado por Fahīm Muḥammad Shaltūt. Qom: Dār al-Fikr, 1410 AH.
- Ibn Ṭāwūs, ʿAlī b. Mussa. Jamāl al-usbūʿ bi-kamāl al-ʿamal al-mashrūʿ. Editado por Jawād al-Qayyūmī. [n.p]: Muʾassissat al-Āfāq, 1371 Sh.
- Irbilī, ʿAlī b. ʿĪssā al-. Kashf al-ghumma fī maʿrifat al-aʾimma. Qom: Raḍī, 1421 AH.
- Irbilī, ʿAlī b. ʿĪssā al-. Kashf al-ghumma fī maʿrifat al-aʾimma. Beirute: Dār al-Aḍwāʾ, 1405 AH.
- Jawharī al-Baṣrī, Ahmad b. ʿAbd al-ʿAzīz al-. Al-Saqīfa wa l-Fadak. Editado por Muḥammad Hādī Amīnī. Beirute: Shirkat al-Katbīyy, 1413 AH.
- Kaf'amī, Ibrāhīm b. ʿAlī al-. Al-Miṣbāḥ. Beirute: Muʾassissat al-Aʿlamī, 1403 AH.
- Kaḥḥāla, ʿUmar Riḍā al-. Iʿlām al-nisāʾ fī ʿālamay al-ʿarab wa l-Islām. Décima edição. Beirute: Muʾassissat al-Risāla, 1412 AH.
- Khwarizmi, Muwaffaq b. Ahmad al-. Al-Manaqib. Editado por Malik Maḥmūdī. Qom: Nashr al-Islāmī, 1411 AH.
- Kulayni, Muḥammad b. Ya'qūb al-. Al-Kāfi. Editado por ʿAlī Akbar Ghaffārī. Teerã: Dār al-Kutub al-Islāmīyya, 1363 Sh.
- Qāḍī Nuʿmān al-Maghribī. Sharḥ al-akhbār fī faḍāʾil al-aʾimma al-aṭhār. Editado por Sayyid Muḥammad Hussainī al-Jalālī. Qom: Nashr al-Islāmī, 1414 AH.
- Majlisī, Muḥammad Bāqir al-. Bihar al-anwar. Beirute: Muʾassisat al-Wafāʾ, 1404 AH.
- Makārim Shīrāzī, Nāṣir. Tafsir-i nimumna. Teerã: Dār al-Kutub al-Islāmīyya, 1374 Sh.
- Maʿmūrī, ʿAlī. 1393 Sh. "Kitābshināsī-yi Fāṭima". Dānishnāma-yi Fāṭimī 2:561-567.
- Maqrizī, Ahmad b. ʿAlī al-. Imtāʿ al-asmāʾ. Editado por Muḥammad al-Numaysī. Beirute: Dār al-Kutub al-ʿIlmīyya, 1420 AH.
- Marʿashī al-Najafī, Shahāb al-Dīn al-. Sharḥ Iḥqāq al-ḥaq. Qom: Kitābkhāna-yi Āyatollāh Marʿashī al-Najafī, [n.d].
- Mīrjahānī, Sayyid Muḥammad Ḥassan al-. Jannat al-ʿāṣima. Teerã: Kitābkhāna-yi Ṣadr, 1398 AH.
- Mufid, Muḥammad b. Muḥammad al-. Al-Amalī. Editado por Ḥussain Ustād Walī e ʿAlī Akbar al-Ghaffārī. Beirute: Dār al-Mufīd, 1414 AH.
- Mufid, Muḥammad b. Muḥammad al-. Al-Ikhtiṣāṣ. Editado por ʿAlī Akbar al-Ghaffārī. Qom: Nashr al-Islāmī, 1414 AH.
- Mufid, Muḥammad b. Muḥammad al-. Al-Irshād fī maʿrifat ḥujaj Allāh ʿalā l-ʿibād. Qom: Kungira-yi Shaykh al-Mufīd, 1413 AH.
- Mufid, Muḥammad b. Muḥammad al-. Al-Muqniʿa. segunda edição. Qom: Nashr al-Islāmī, 1410 AH.
- Mufid, Muḥammad b. Muḥammad al-. Masār al-sharīʿa fī mukhtaṣar Tawārīkh al-sharīʿa. Editado por Mahdi Najaf. Beirute: Dār al-Mufīd, 1414 AH.
- Muttaqī al-Hindī, ʿAlī b. al-Ḥissam al-Din. Kanz al-ummal. Editado por Bakrī al-Ḥayyānī e Ṣafwa al-Saqā. quinta edição. Beirute: Muʾassisat al-Risāla, 1401 AH.
- Nisāʾī, Ahmad b. Shuʿayb. Al-Sunan al-kubra. Editado por Sulayman Bandarī. Beirute: Dār al-Kutub al-ʿIlmīyya, 1411 AH.
- Raṣāṣ, Ahmad b. al-Ḥassan al-. Miṣbāḥ al-ʿulūm. Editado por Murtaḍā Maḥṭūrī. Sanaa: Markaz al-Badr al-ʿIlmī al-Thiqāfī, 1999. Sabziwārī, Muḥammad Bāqir. Nimuna-yi bayānāt dar shaʾn-i nuzūl-i āyāt. Teerã: Islamī, 1359 Sh.
- Ṣadūq, ʿAlī b. Muḥammad al-. Al-Amalī. Qom: Muʾassissat al-Biʿthat, 1417 AH.
- Ṣadūq, ʿAlī b. Muḥammad al-. Al-Khiṣāl. Editado por ʿAlī Akbar al-Ghaffārī. Qom: Nashr al-Islāmī, 1403 AH.
- Ṣadūq, ʿAlī b. Muḥammad al-. ʿIlal al-Sharāyiʿ. Editado por Sayyid Muḥammad Ṣādiq Baḥr al-ʿUlūm. Najaf: al-Maktaba al-Ḥaydarīyya, 1385 AH.
- Ṣadūq, ʿAlī b. Muḥammad al-. Maʿānī l-akhbār. Editado por ʿAlī Akbar al-Ghaffārī. Qom: Nashr al-Islāmī, 1379 Sh.
- Ṣadūq, ʿAlī b. Muḥammad al-. Man lā yaḥḍuruh al-faqīh. Editado por ʿAlī Akbar al-Ghaffārī. Qom: Nashr al-Islāmī, 1404 AH.
- Ṣaffār, Muḥammad b. al-Ḥassan al-. Baṣāʾir al-Darajāt al-kubrā. Editado por Mīrzā Muḥsin Kūchabāghī. Teerã: Muʾassissat al-Aʿlamī, 1404 AH.
- Samhūdī, ʿAlī b. Ahmad al-. Wafāʾ al-wafā bi-akhbār al-Muṣṭafā. Beirute: Dār al-Kutub al-ʿIlmīyya, 1971. Sayyid Murtaḍā ʿAlam al-Hudā. Al-Shāfī fī l-Imāma. Editado por Sayyid ʿAbd al-Zahrā Ḥussainī. Qom: Ismāʿīlīyān, 1410 AH.
- Shahīd al-Thānī, Zayn al-Dīn al-ʿĀmilī. Al-Rawḍa al-bahīyya. Editado por Kalantar. Qom: Intishārāt-i Dāwarī, 1410 AH.
- Shahristānī, Muḥamamd b. ʿAbd al-Karīm al-. Al-Milal wa l-niḥal. Editado por Muḥammad Sayyid Gīlānī. Beirute: Dār al-Maʿrifa, 1422 AH.
- Ṣuyūṭī, Jalāl al-Dīn al-. Al-Durr al-manthur. Qom: Kitābkhāna-yi Marʿashī al-Najafī, 1404 AH.
- Ṭabarī, Muḥammad b. Jarīr al-. Dalā'il al-imama. Qom: Muʾassissat al-Biʿtha, 1413 AH.
- Ṭabarī, Muḥammad b. Abī l-Qāsim al-. Bishārat al-Muṣtafā. Editado por Jawād Qayyūmī. Qom: Nashr al-Islāmī, 1420 AH.
- Ṭabarī, Muḥammad b. Jarīr al-Tārīkh al-umam wa l-mulūk. Editado por Abū l-Faḍl Ibrāhīm. Segunda edição. Bierut: Dār al-Turāth, 1387 AH.
- Ṭabāṭabāyī, Sayyid Muḥammad Hussain al-. "Al-Mīzān fī tafsīr al-Qurʾān". Qom: Nashr al-Islāmī, 1417 AH.
- Ṭabāṭabāyī, Sayyid Muḥammad Kāẓim. 1393 Sh. "Izdiwāj-i Fāṭima". Dānishnāma-yi Fāṭimī 1:128-151.
- Ṭabrisī, Ahmad b. ʿAlī al-. Al-Iḥtijāj. Editado por Muḥammad Bāqir Khurāssān. Najaf: Dār al-Nuʿmān, 1386 AH.
- Ṭabrisī, Faḍl b. al-Ḥasan al-. I'lām al-warā. Qom: Muʾassissat Āl al-Bayt li-Iḥyāʾ al-Turath, 1417 AH.
- Ṭabrisī, Ḥassan b. Faḍl al-. Makarim al-akhlaq. Qom: al-Shrīf al-Raḍī, 1392 AH.
- Tirmidhi, Muḥammad b. ʿĪssā al-. Sunan al-Tirmidhi. Editado por ʿAbd al-Wahhāb ʿAbd al-Laṭīf. Beirute: Dār al-Fikr, 1403 AH.
- Ṭūsī, Muḥammad b. al-Ḥassan al-. Al-Amalī. Editado por Muʾassissat al-Biʿtha. Qom: Dār al-Thiqāfa, 1414 AH.
- Ṭūsī, Muḥammad b. al-Ḥassan al-. al-Tibyān fī tafsīr al-Qurʾān. Editado por Aḥmad Qaṣīr al-ʿĀmilī, [n.p]: Maktab al-Aʿlām al-Islāmī, 1409 AH.
- Ṭūsī, Muḥammad b. al-Ḥassan al-. Miṣbāḥ al-mutahajjid. Beirute: Muʾassissat Fiqh al-Shīʿa, 1411 AH.
- Wāqidī, Muḥammad b. ʿUmar al-. Al-Maghazi. Editado por Marston Jones. Beirute: Aʿlamī, 1409 AH.
- Yaʿqūbī, Ahmad b. Isḥāq al-. Tārīkh al-Yaʿqūbī. Beirute: Dār al-Ṣādir, [n.d].
- Zamakhsharī, Mahmud b. ʿUmar al-. Al-Kashshaf. Beirute: Dār al-Kutub al-ʿArabī, 1407 AH.