As Virtudes do Imam Ali (a.s.)

Fonte: wikishia

As virtudes do Imam Ali (a.s.) (em árabe: فضائل الإمام علي (ع)), são atributos e características do Imam Ali (a.s.) — o primeiro Imam dos xiitas — que são mencionados nos versículos do Alcorão, nas tradições e nos eventos históricos. Foi narrado pelo Profeta Muhammad (s.a.a.s.) que as virtudes do Imam Ali (a.s.) não podem ser contadas e, com base em outra narração dele, recontar, escrever, olhar e ouvir as virtudes do Imam Ali (a.s.) é uma forma de adoração e traz o perdão dos pecados.

As virtudes do Imam Ali (a.s.) estão em duas categorias: virtudes exclusivas e virtudes comuns com Ahl al-Bait: versículo Wilayat, versículo Shira, versículo Anfaq, Hadith Ghadeer, Hadith Tairi Mashvi, Hadith Manzila e bem como seu nascimento na Caaba e o presente de seu anel, enquanto ele estava no ruku' de sua oração (Khatam Bakhshi) são consideradas as suas virtudes exclusivas. O versículo da purificação, o versículo de Ahl al-Dhikr, o versículo de Mauadah e o hadith Saqlain estão entre as suas virtudes comuns com Ahl al-Bait.

Durante o período Bani Umayyia, a publicação e divulgação das virtudes do Imam Ali foi impedida. Durante este período, aqueles que mencionaram as suas virtudes foram perseguidos, mortos ou presos. Além disso, de acordo com a ordem de Muawiya, aqueles que fabricam as virtudes do Imam Ali (a.s.) para os três califas (Abu Bakr, Umar e Uthman) foram encorajados. Alguns acreditam que é por isso que existem poucos hadiths do Imam Ali (a) em fontes sunitas.

Alguns, como Ibn Taymiyyia, o líder do salafismo, e os seus alunos Ibn Kathir de Dameshqi e Ibn Qayyim Jozi, consideraram uma série de versículos e hadiths sobre as virtudes do Imam Ali (a.s.) como falsos.

Apesar dos esforços dos oponentes para impedir a publicação e divulgação das virtudes do Imam Ali (a.s.), muitas virtudes de Ali Ibn Abi Talib (a.s.) foram citadas nas coleções de Hadiths xiitas e sunitas, e estudiosos de ambas as crenças escreveram livros independentes sobre as suas virtudes. Entre eles estão o livro "As Virtudes de Amir al-Mu'minin" (Fada'il Amir al-Mu'minin) de Ibn Hanbal, o livro "Características de Amir al-Mu'minin" (Khasa'is Amir al -Mu' minin) de Nassa'i, e o livro "Umda Uyun e Sihah al- Akhbar fi Manaqib al-Imam al-Ab'rar" por Ibn Batriq.

Essência, Importância e Classificação

O significado das virtudes são dignidades e características que tornam um indivíduo ou grupo superior aos outros;[1] Portanto, "Virtudes do Imam Ali (a.s.)" é um conjunto de qualidades e características de Ali bin Abi Talib (a.s.), o primeiro Imam dos xiitas, sendo mencionadas em versículos, hadiths e narrações históricas e são a razão da sua superioridade sobre os outros. Nos livros teológicos dos xiitas, as virtudes de Ali bin Abi Talib (a.s.) foram usadas para provar o seu imamato e superioridade para o califado.[2] Foi narrado pelo Profeta Muhammad (s.a.a.s.) que as virtudes do Ali bin Abi Talib são tantas que não podem ser contadas.[3] Os sunitas também reconheceram este assunto; por exemplo, foi narrado por Ahmad bin Hanbal, o líder da seita Hanbali, que a quantidade de virtudes que foram narradas para Ali bin Abi Talib (a.s.) não foram narradas para nenhum outro Companheiro.[4]

As virtudes do Ali bin Abi Talib (a.s.) são de duas categorias:

  1. Virtudes especiais do Imam Ali (a.s.): virtudes que são especiais para ele, como dormir na cama do Profeta Muhammad (s.a.a.s.) em Laila al-Mabit (ليلة المبيت) e a revelação do versículo "sacrifício" do Alcorão sobre isso. Allah, o Todo-Poderoso, diz: "Entre os homens há também aquele que se sacrifica para obter a complacência de Allah, porque Allah é Compassivo para com os servos".[5]
  2. Virtudes comuns: virtudes que os cinco ou outros (Imames) infalíveis também possuem, como o hadith de Saqlain, que também inclui outros Ahl al-Bait (os membros purificados da família do profeta Muhammad), e o hadith de al-Kissa, inclui aos cinco membros desta família purificada (Profeta Muhammad, Imam Ali, Imam Hassan, Imam Hussain e Fátima al-Zahra).

De acordo com a narração de Ibn Shazan Qomi do Profeta Muhammad (s.a.a.s.), quem escreve uma virtude do Imam Ali (a.s.), desde que a escrita seja notada (beneficiada), os anjos pedem o perdão para ele. Além disso, quem ouve sobre ele uma virtude, os pecados que cometeu com os ouvidos serão perdoados e quem vê dele uma virtude, os pecados que cometeu com os olhos serão perdoados.[6]

Virtudes do Ali bin Abi Talib no Alcorão

As Virtudes do Imam Ali (a.s.) no Alcorão são versículos que foram revelados sobre o Imam Ali (a.s.) ou o Imam Ali (a.s.) foi apresentado como exemplo. Foi narrado por Ibn Abbas que o número de versículos do Alcorão que foram revelados sobre Ali bin Abi Talib (a.s.) não foi revelado sobre ninguém.[7] Além disso, Ibn Abbas citou do Mensageiro de Allah (s.a.a.s.) que Allah não revelou um versículo que comece com a frase "Ó vós que credes!" exceto que Ali bin Abi Talib seja o Comandante desses crentes e o seu líder.[8] Ele considerou a revelação de mais de 300 versículos em louvor a Ali bin Abi Talib (a.s.).[9] De acordo com Sayyid Murteza Askari (falecido em 2007), o biógrafo xiita, a razão pela qual o nome do Imam Ali não é especificado no Alcorão, apesar de todas as suas virtudes no Alcorão, é que o Alcorão esteja protegido da distorção pelos governantes opressores. Isso ocorre porque mencionar detalhes na Torá e na Bíblia é uma das razões importantes para as distorções desses dois livros.[10]

Algumas das virtudes do Ali bin Abi Talib no Alcorão (a.s.) são:

  • Versículo de Wilaya: Versículo 55 da Surata Ma'ida, que diz: "os vossos reais confidentes são: Allah, o seu Mensageiro e os crentes que observam a oração e pagam o zakat, curvando-se ante Allah".[11] Os comentadores xiitas e sunitas consideraram a razão da revelação deste versículo é a história do Ali bin Abi Talib (a.s.) que deu o seu anel a um homem pobre enquanto se curvava (Khatam Bakhshi).[12]
  • Versículo de Sacrifício: O versículo 207 da Surata al-Baqara elogia aqueles que estão dispostos a sacrificar as suas vidas em troca de obter a complacência de Allah. Allah, o Todo-Poderoso, diz: "Entre os homens há também aquele que se sacrifica para obter a complacência de Allah, porque Allah é Compassivo para com os servos."[13] De acordo com Ibn Abi al-Hadid, um estudioso Mu'tazili, todos os comentaristas acreditam que este versículo foi revelado em virtude do Ali bin Abi Talib (a.s.).[14] Allameh Tabatabai escreveu: de acordo com as narrações, este versículo foi revelado sobre a história de Laila al-Mabit - Pernoite (ليلة المبيت).[15] Na Laila al-Mabit, os politeístas planejaram atacar a casa do Profeta Muhammad (s.a.a.s.) em Meca e matá-lo. Nesta noite, o Ali bin Abi Talib (a.s.) dormiu na sua cama para salvar a vida do Profeta.[16]
  • Versículo de Tabligh (Proclamação): O versículo 67 da Surata Ma'ida, segundo a qual, o Profeta Muhammad (s.a.a.s.) foi obrigado a transmitir uma mensagem ao povo, e se ele falhar em entregá-la, ele não cumpriu a sua missão profética. Allah, o Todo-Poderoso, diz: "Ó Mensageiro, proclama o que te foi revelado por teu Senhor, porque se não o fizeres, não terás cumprido a Sua Missão. Allah protegerá-te dos homens, porque Allah não ilumina os incrédulos".[17] De acordo com comentaristas xiitas e sunitas, o versículo de Tabligh foi revelado após o retorno do Profeta do Hajj al-Widaa em Ghadeer Khum.[18] Os comentaristas dos hadiths xiitas dissem de que este versículo no fato foi revelado naquele dia sobre a sucessão do Profeta (s.a.a.s.) por Ali bin Abi Talib (a.s.).[19]
  • Versículo Ikmal: O versículo 3 da Surata al-Ma'ida fala da perfeição da religião islâmica. Allah, o Todo Podereso, diz: "Hoje, os incrédulos desesperam por fazer-vos renunciar à vossa religião. Não os temais, pois temei a Mim! Hoje, completei a religião para vós; tenho-vos agraciado generosamente, e aponto-vos o Islã por religião."[20] De acordo com Nassir Makarem Shirazi, um comentarista xiita, nas interpretações xiitas, a perfeição da religião é considerada como significando a declaração da sucessão e califado do Ali bin Abi Talib (a.s.) sobre os muçulmanos, e as tradições (Hadiths) também confirma isso.[21] Estudiosos xiitas acreditam que o versículo de ikmal (conclusão) foi revelado sobre o incidente de Ghadeer Khum.[22]
  • Versículo sādiqin: o versículo 119 da Surata al-Tawba, que instrui os crentes a estarem com os justos e a segui-los. Allah, Todo-Poderoso, diz: "Ó crentes, temei a Allah e permanecei com os verazes!"[23] Nas narrações xiitas, "verazes" (neste versículo) é interpretado como Ahl al-Bait(a.s.).[24] Mohaghegh Tussi considerou este versículo uma das razões para o Imamato de Ali bin Abi Talib(a.s.).[25]
  • Versículo Khair al-Bariyyia: O 7 versículo da Surata al-Bayyina apresenta aqueles que acreditam e praticam ações justas como o melhor da criação. Allah, o Todo-Poderoso, diz: "Por outra, os crentes, que praticam o bem, são as melhores criaturas."[26] De acordo com as tradições xiitas e sunitas, este grupo é o Ali bin Abi Talib(a.s.) e os seus seguidores (xiitas).[27]
  • Versículo de Sālih al-Mu'minin: Versículo 4 da Surata Tahrim, no qual Deus colocou Ali bin Abi Talib (a.s.), Gabriel e outros anjos para apoiar o Profeta Muhammad (s.a.a.s.). Allah, o Todo-Poderoso, disse: "Se vós, ambas, voltardes arrependidas a Allah, (é porque) os vossos corações estão inclinados a isso; porém, se confabulardes contra ele, sabei que Allah é o seu Protetor, bem como Gabriel; e os virtuosos, dentre os crentes e os anjos serão os (os seus) socorredores."[28] Nas interpretações, citando narrações das partes (sunitas e xiitas),[29] é que o Ali bin Abi Talib (a.s.) é o único sujeito da expressão "o mais justo entre os crentes".[30]
  • Versículo Infaq: versículo 274 da Surata Al-Baqara. Este versículo descreve a recompensa daqueles que gastam os seus bens no caminho de Allah. Allah, o Todo-Poderoso, diz: "Aqueles que gastam dos seus bens, tanto de dia como à noite, quer secreta, quer abertamente, obterão a sua recompensa no Senhor e não serão presas do temor, nem se angustiarão."[31] De acordo com os comentaristas, este versículo foi revelado sobre Ali (a.s.) que tinha quatro dirhams e passava um à noite, um durante o dia, um secretamente e um abertamente.[32]
  • Versículo de Najwa: O versículo 12 da Surata Al-Mujadala ordena os muçulmanos ricos a fazer caridade antes de sussurrar (conversa secreta) com o Profeta Muhmmad (s.a.a.s.). Allah, o Todo-Poderoso, diz: "Ó crentes, quando fordes consultar privativamente o Mensageiro, fazei antes uma caridade; isso será melhor para vós; e será mais puro; porém, se carecerdes de meios, sabei que Allah é Indulgente, Misericordiosíssimo."[33] De acordo com Tabarsi, a maioria dos comentaristas xiitas e sunitas consideraram o Imam Ali (a.s.) como o único que cumpriu esta ordem divina.[34]
  • Versículo Wudd (Amor): versículo 96 da Surata Maryam, segundo o qual Deus coloca o amor dos crentes nos corações dos outros. Allah, o Todo-Poderoso, diz: "Quanto aos crentes que praticarem o bem, o Clemente concederá-lhes afeto perene."[35] De acordo com algumas tradições, o Profeta (s.a.a.s.) pediu a Ali bin Abi Talib que dissesse; Deus, coloque o meu amor nos corações dos crentes. Após este pedido, o versículo foi revelado.[36]
  • Versículo de Mubahala: O versículo 61 da Surata Áli-Imran conta a história de Mubahala (discussão) do Profeta (s.a.a.s.) com os cristãos de Najran. De acordo com as interpretações, neste versículo, “nós mesmos” (nossas almas) se refere ao Ali bin Abi Talib (a.s.) como uma indicação da proximidade entre o Profeta (s.a.a.s.) e o Imam Ali (a.s.).[37] Allah, o Todo-Poderoso, diz: "Porém, àqueles que discutem contigo a respeito dessa questão, após haver-te chegado o conhecimento, dize-lhes: vinde! Convoquemos os nossos filhos e os vossos, as nossas mulheres e as vossas, a nós mesmos e a vós mesmos; então, invoquemos para que a maldição de Allah caia sobre os mentirosos".[38]
  • Versículo de Purificação: Faz parte do versículo 33 da Surata al-Ahzab, no qual é mencionado sobre a vontade de Deus de purificar Ahl al-Bait (a.s.) da impureza. Allah, o Todo-Poderoso, diz: "...Allah só deseja afastar de vós a abominação, ó membros da Casa, bem como purificar-vos integralmente."[39] Os comentaristas xiitas acreditam que este versículo foi revelado sobre Ashab al-Kisa'.[40]
  • Versículo Uli al-Amr: versículo 59 da Surata al-Nissa, que ordena aos crentes que obedeçam a Deus e ao Mensageiro de Deus (s.a.a.s.) e às autoridades. Allah, o Todo-Poderoso, diz: "Ó crentes, obedecei a Allah, ao Mensageiro e às autoridades, dentre vós! Se disputardes sobre qualquer questão, recorrei a Allah e ao Mensageiro, se é que credes em Allah e no Dia do Juízo Final, porque isso vos será preferível e de melhor alvitre."[41] De acordo com comentaristas xiitas e sunitas, o versículo mencionado indica a infalibilidade das autoridades.[42] Nos hadiths, os imames xiitas foram apresentados como as autoridades (neste versículo).[43]
  • Versículo Mauadda: Versículo 23 da Surata Shurá. Neste versículo, a bondade e o amor de "al-Qurbá (parentes)" tornaram-se obrigatórios para os muçulmanos como recompensa da missão do Profeta. Allah, o Todo-Poderoso, diz: "Isto é o que Allah anuncia para os Seus servos crentes, que praticam o bem. Dize-lhes: não vos exijo recompensa alguma por isto, senão o amor aos parentes. E a quem quer que seja que conseguir uma boa ação, multiplicar-lha-emos; sabei que Allah é Compensador, Indulgentíssimo".[44] Foi narrado por Ibn Abbas que o Profeta considerou Ali, Fátima, Hassan e Hussain como significando "al-Qurbá (parentes)" neste versículo.[45]
  • O versículo da Alimentação: este versículo apresenta os benfeitores que, embora eles próprios precisem de comida, dão-na aos pobres, órfãos e cativos por causa de Allah. Allah, o Todo-Poderoso, diz: "E, porque, por amor a Ele (Allah), alimentam o necessitado, o órfão e o cativo".[46] De acordo com as tradições deste versículo, este foi revelado sobre o Imam Ali (a.s.) e Fátima al-Zahra (s.a.).[47] De acordo com os hadiths, Imam Ali (a.s.) e Fátima (s.a.) jejuaram durante três dias para procurar a cura de Hasnain (Imam Hassan e Imam Hussein) do Deus Todo-Poderoso, e a cada três dias no momento de Iftar, mesmo estando com fome, deram a sua comida aos pobres, órfãos e cativos.[48]
  • Versículo Ahl al-Zikr: O versículo 43 da Surata al-Nahl e 7 da Surata Anbiyyia enfatiza em fazer perguntas ao Ahl al-Zikr (adeptos da Mensagem). Allah, o Todo-Poderoso, diz: "Antes de ti não enviamos senão homens, que inspiramos. Perguntai-o, pois, aos adeptos da Mensagem, se o ignorais!"[49] De acordo com algumas narrações, o Ahl al-Zikr refere-se exclusivamente aos Ahl al-Bait do Profeta Muhammad (s.a.a.s.).[50]
  • Versículo de Nasr (socorro): Versículo 62 da Surata Anfal. Allah, o Todo-Poderoso, diz: "Mas, se intentarem enganar-te, fica sabendo que Allah te é suficiente. Ele foi Quem te secundou com o Seu socorro e com o dos crentes".[51] De acordo com o Aiatolá Makarem Shirazi, todo crente que ajudou o Profeta Muhammad (s.a.a.s.) está incluído neste versículo, mas não há dúvida de que o exemplo perfeito e pessoa proeminente dos crentes neste versículo é Imam Ali (a.s.).[52] Ele afirmou no livro Ayat Wilayat, que o versículo de Nasr é uma das virtudes de Amir al-Mu'minin – Imam Ali (a.s.).[53]

A Senda Reta: Em numerosas tradições de Ali (a.s.) e a Wilaya (Tutela) do Imam Ali (a.s.) é a senda reta introduzida no Alcorão.[54]

Virtudes Narrativas

Caligrafia de Hadith "Lembrar de Ali é adoração", por Reza Badr al-Sama
Caligrafia de Hadith "Lembrar de Ali é adoração", por Reza Badr al-Sama

As virtudes narrativas são hadiths do Profeta Muhammad (s.a.a.s.) que elogiam ou louvam o Imam Ali (a.s.). Alguns desses hadiths são:

  • Hadith de al-Ghadeer: É um discurso do Profeta Muhammad (s.a.a.s.) em Ghadeer Khumm, que apresenta Ali bin Abi Talib (a.s.) como o mestre dos muçulmanos. Este hadith é citado em fontes xiitas e sunitas[55] e é considerado uma das razões dos xiitas para provar o imamato e califado do Imam Ali.[56]
  • Hadith de al-Manzila: É uma tradição que introduz a posição do Ali bin Abi Talib (a.s.) em relação ao Profeta Muhammad (s.a.a.s.), semelhante à posição de Harun em relação ao Profeta Moisés.[57]
  • Hadith de Madinat al-'Ilm: Um hadith do Profeta Muhammad (s.a.a.s.) no qual ele se apresentou como a cidade do conhecimento e Ali bin Abi Talib (a.s.) como o seu portão.[58] Kitab (livro) al-Ghadir nomeou 21 estudiosos sunitas que consideraram este hadith um hadith-Hasan ou hadith-Sahih (válido).[59]
  • Hadith de Yaum At-Dar: É um hadith do Profeta Muhammad (s.a.a.s.) no qual ele pediu a seus parentes que aceitassem o seu chamado (da profecia) e, ao mesmo tempo especificou a sucessão e califado de Ali Ibn Abi Talib (a.s.).[60] Os teólogos xiitas citaram este hadith para provar o Imamato de Imam Ali (a.s.).[61]
  • Hadith Wassaya: É um hadith do Profeta Muhammad (s.a.a.s.) no qual o Ali bin Abi Talib (a.s.) é apresentado como o sucessor do Profeta.[62] Os xiitas referem-se a ele para provar o Imamato do Imam Ali (a.s.).[63]
  • Hadith de Al-Wilaya: É um hadith do Profeta Muhammad (s.a.a.s.) que apresenta Ali bin Abi Talib como o guardião dos crentes após si mesmo. Este hadith foi narrado em termos diferentes em fontes xiitas e sunitas.[64] Os xiitas consideram a palavra "guardião" usada em" Ali é o guardião de todos os crentes depois de mim"[65] como significando Imam e guardião, provando assim o Imamato e a Wilay (tutela) de Imam Ali (a.s.).[66]
  • Hadith al-Tair (pássaro): É uma narração sobre a virtude de Hazrat Ali (a.s.), de acordo com o seu conteúdo, o Profeta Muhammad (s.a.a.s.) pretendia comer a carne de um pássaro assado e pediu a Allah que comesse com o melhor da humanidade, e ele comeu com Ali bin Abi Talib (a.s.).[67] Esta narração é encontrada em fontes xiitas e sunitas.[68]
  • Hadith de Ar-Raya (Bandeira): Existe um famoso hadith do Profeta Muhammad (s.a.a.s.) sobre o Imam Ali (a.s.) na batalha de Khaibar, no qual se diz: "Amanhã darei a bandeira a um homem que abrirá o portão de Khaibar, ele ama a Deus e ao Mensageiro, Deus e o Mensageiro amam-no".[69]
  • Hadith de As-Saqlain: É um famoso hadith do Profeta (s.a.a.s.) sobre a posição do Alcorão e Ahl al-Bait. Afirma-se neste hadith: "Deixo entre vós duas coisas pesadas (preciosas) que se as usarem como prova, nunca se perderão: o Livro de Deus (Alcorão Sagrado) e os Ahl al-Bait (a minha família Purificada)."[70] Este hadith foi narrado em fontes xiitas e sunitas.[71]
  • Hadith de al-Kissa: É um hadith sobre as virtudes de cinco pessoas (Profeta Muhammad (s.a.a.s.), Imam Ali (a.s.), Fátima al-Zahará (s.a.), Imam Hassan e Imam Hussain (a.s.)). De acordo com este hadith, sendo mencionado em fontes xiitas[72] e sunitas,[73] o Profeta (s.a.a.s.) cobriu-se a si, à sua filha, ao seu genro e aos seus dois netos com o seu kissa (um pano de lã) e disse: "Ó Allah! Estes são os meus Ahl al-Bait (família), por isso afasta a impureza deles e purifica-os".[74] Este incidente ocorreu na casa de Umm Salama, a esposa do Profeta Muhammad.
  • Hadith al-Safina (Arca): É um famoso hadith narrado pelo Profeta Muhammad (s.a.a.s.) no qual ele comparou os Ahl al-Bait (a.s.) à Arca de Noé que quem entrou nela foi salvo, e quem a deixou se afogou.[75] Este hadith é narrado em fontes xiitas e sunitas.[76]
  • Hadith de Shajara (Árvore): O Profeta (s.a.a.s.) disse: Ali e eu fomos criados da mesma árvore e outras pessoas de árvores diferentes.[77] Alguns comentaristas acreditam que a criação do Profeta (s.a.a.s.) e do Imam Ali (a.s.) veio da mesma fonte, no sentido de que as pessoas são convidadas a obedecê-los e amá-los.[78]
  • Hadith Lauh: É um dos hadiths do Profeta Muhammad (s.a.a.s.) para provar o Imamato dos doze Imames, no qual são mencionados os nomes dos sucessores do Mensageiro de Allah, o Profeta Muhammad (s.a.a.s.), desde o primeiro Imam, Ali bim Abi Talib (a.s.) ao décimo segundo Imam, Mahdi (a.s.).[79]
  • Hadith de Ali Está com a Verdade: É um dos famosos hadiths do Profeta que apresenta Ali (a.s.) como o padrão da verdade. Uma das suas citações é a seguinte: "Ali está com a Verdade, e a Verdade está com Ali, e esses dois nunca serão separados um do outro até que entrem na piscina de Kaussar (Paraíso)".[80]
  • Hadith de Tashbih (comparação): É um hadith no qual o Profeta (s.a.a.s.) comparou Ali (a.s.) a outros profetas. Este hadith foi narrado em fontes xiitas[81] e sunitas[82].
  • Hadith Não Há Nenhum Jovem Além de Ali: Este hadith significa que não há homem valoroso (com espírito cavalheiresco) exceto Ali bin Abi Talib. Baseado em fontes históricas e hadith, este hadith foi narrado por Gabriel por causa do sacrifício e bravura do Ali bin Abi Talib (a.s.) na batalha de Uhud.[83] Este hadith é narrado em fontes xiitas e sunitas.[84]
  • Hadith Qasim al-Janna wa l-Nar: É uma narração do Profeta Muhammad (s.a.a.s.) que apresenta Ali como o divisor do Paraíso e do inferno.[85] Ele no Dia do Juízo e determina quem irá para o Paraíso e quem será condenado ao inferno. Este hadith foi narrado de diferentes maneiras e por muitos narradores em fontes xiitas[86] e sunitas[87].
  • Hadith khassif al-Naal: é um discurso do Profeta Muhammad (s.a.a.s.) ao descrever o status e as virtudes do Imam Ali (a.s.), que se dirigiu ao Imam como Khassif an-Naal porque ele estava ocupado calçando os sapatos do Profeta (s.a.a.s.) naquele momento.[88]

Outras narrações foram narradas pelo Profeta sobre as virtudes do Ali bin Abi Talib (a.s.); incluindo "o ataque de Ali na batalha de Khandaq é superior à adoração dos gênios e do homem"[89] "Aquele que amaldiçoou Ali, de fato me amaldiçoou";[90] "Aquele que machuca Ali realmente me machucou";[91] “É com a amizade de Ali que um crente é reconhecido de um hipócrita”;[92] "Ali é de mim e eu sou de Ali";[93] "Olhar para Ali é adoração"[94] "lembrar de Ali é um ato de adoração";[95] Além disso, o Profeta Muhammad (s.a.a.s.) usou títulos; como "al-Siddiq al-Akbar (o maior verdadeiro) :الصديق الاکبر"[96] e "al-Faruq al-A'zam (o Maior Distintivo) :فاروق اعظم"[97] sobre Imam Ali (a.s.) estão entre as virtudes desse Imam.

Outras Características e Privilégios de Imam Ali (a.s.)

Alguns dos eventos e privilégios que são considerados virtudes do Imam Ali (a.s.) são:

Casamento com Fátima al-Zahra: Uma das virtudes especiais do Imam Ali é seu casamento com a filha do profeta Muhammad (s.a.a.s.), sendo feito por ordem de Allah.[98] Eles disseram que se não fosse por Ali, não haveria parceiro (esposo) para Fátima al-Zahra.[99]

Nascido na Kaaba: Nascido na Kaaba, refere-se ao nascimento do Ali bin Abi Talib (a.s.) na Kaaba, sendo uma de suas virtudes especiais.[100]

O título de Amir al-Mu'minin: significando Amir, comandante e líder dos muçulmanos, é um título dedicado à crença dos xiitas em Imam Ali (a.s.). De acordo com os xiitas, este título foi usado pela primeira vez para Ali bin Abi Talib durante a época do Profeta Muhammad (s.a.a.s.).[101] Com base em 220 hadiths de fontes sunitas, al-Sayyid Ibn Tawus, um muhaddith xiita no século VII, no livro al-Iaqin bi Ikhtissas Maulana Ali Bimrah al-Mu'minin, argumenta que este título era o título exclusivo do Imam Ali (a.s.).[102]

Sadd al-Abwab: No sentido de bloquear as portas, refere-se a um incidente durante o qual o Profeta Muhammad (s.a.a.s.) ordenou, por ordem de Deus, bloquear as portas de todas as casas que davam para a Mesquita do Profeta, exceto a casa do Imam Ali (a.s.).[103]

Irmandade com o Profeta (s.a.a.s.): O Profeta (s.a.a.s.) estabeleceu a irmandade entre os emigrantes antes de migrar para Medina. Além disso, em Medina, ele criou um laços de irmandade entre os emigrantes e os Ansar, e em ambas as vezes estabeleceu um laços de irmandade entre ele e o Imam Ali (a.s.) e chamou Ali do seu irmão.[104]

O primeiro muçulmano: De acordo com os xiitas e alguns estudiosos sunitas, o Ali bin Abi Talib (a.s.) é o primeiro homem a acreditar no Profeta (s.a.a.s.).[105]

declaração dos Versículos de Bara'a: de acordo com Tafsir Nimuna, quase todos os comentaristas e historiadores concordam que quando os primeiros versos do Alcorão 9 foram revelados, que declaravam a anulação de todos os pactos entre os muçulmanos e os politeístas, o Profeta (s) primeiro encarregou Abu Bakr da tarefa de ir ao hajj e declarar essa anulação a todas as pessoas. No entanto, ele anulou a missão de Abu Bakr e confiou a Ali (a) a tarefa.[106] Este acontecimento é narrado em fontes sunitas.[107]

Khatam bakhshi: O significado de Khatam bakhshi é a história em que o Imam Ali (a.s.) deu o seu anel a um homem pobre enquanto se curvava em oração. Este evento é narrado em livros narrativos xiitas e sunitas.[108]

Retorno dos sol: Neste incidente, na oração do Sagrado Profeta (s.a.a.s.), o sol, que se estava a pôr, voltou-se para que Imam Ali (a.s.) orasse a sua oração de Tarde.[109] Além disso, de acordo com a narração do Sheikh Mufid, durante a época de Hazrat Ali (a.s.), numa das guerras, vários soldados não fizeram a oração de Tarde, e o sol voltou com o pedidu (súplica) de Imam Ali (a.s.).[110]

Impedindo a Publicação das Virtudes de Ali bin Abi Talib

De acordo com relatos históricos, durante o período omíada, de acordo com a ordem de Mu'awiya, era proibido relatar e transmitir as virtudes do Imam Ali (a.s.). De acordo com al-Mada'inî, um historiador dos séculos III e IX, Mu'awiya escreveu aos seus governadores que a vida e a propriedade de qualquer pessoa que dissesse algo sobre as virtudes de Ali bin Abi Talib (a.s.) e sua família não seriam mais protegidas.[111] Da mesma forma, foi proibido expressar hadiths do Imam Ali (a.s.), falar bem dele e nomear seu filho como Ali.[112] Mu'awiya costumava amaldiçoar o Imam Ali (a.s.) e disse: "Não vou parar de fazer isso até que ninguém mencione mais nenhuma virtude dele.[113] Ele também ordenou que Ali (a.s.) fosse amaldiçoado nos púlpitos.[114] e continuou durante cerca de 60 anos até ao período de Omar bin Abdulaziz.[115] Segundo Allama Hilli (648-726H) no livro Kashf al-Iaqin, os amigos do Imam Ali (a.s.) não publicaram as suas virtudes por medo e os seus inimigos por inveja, no entanto, o Oriente e o Ocidente estavam cheios das suas virtudes.[116] Segundo Muhammad Javad Maghniyya, os Omíadas costumavam torturar aqueles que citavam uma virtude ou um hadith do Imam Ali (a.s.). Mataram os discípulos e os parentes do Imam Ali (a.s.), como Maitham Tamar, Amr bin Hamiqa Khozai, Rashid Hijri, Hujar bin Udda e Kumail bin Ziyad, para que ninguém tivesse conhecimento das notícias e obras do Imam Ali (a.s.).[117] Além disso, de acordo com o relatório do Sheikh Muhammad Abu Zahra, um estudioso sunita, o governo omíada teve um efeito sério ao ocultar muitas das obras de Ali e, por esta razão, poucos hadiths dele foram citados em fontes sunitas.[118]

Sayyid Ali Shahrashtani escreveu no livro "Proibição da Compilação de Hadith (منعُ تدوینِ الحدیث)": A maioria dos autores xiitas acredita que um dos fatores da proibição do hadith foi impedir a publicação das virtudes do Imam Ali;[119] Porque nos hadiths do Profeta sobre os Ahl al-Bait, a superioridade dos Ahl al-Bait (a.s.) e as suas dignidades para o califado foram declaradas, e isso estava em conflito com os interesses do governo Omíada.[120]

Forjando as Virtudes de Imam Ali (a.s.) Para Outros

Como Ibn Abi al-Hadid citou de Abu Ja'far Eskafi, um teólogo Mu'tazili do terceiro século lunar, Mu'awiya encarregou um grupo de transmissores de hadith de forjar alguns hadiths que atribuem ações ou características negativas a o Imam Ali.[121] Numa carta a um dos seus governadores, Mu'awiya ordenou-lhes que encontrassem os seguidores de 'Uthman, os promovessem e registassem o que diziam sobre as virtudes de 'Uthman.[122] De acordo com Ali bin Muhammad Mada'ini, um historiador do século III AH., algumas pessoas começaram a forjar hadiths glorificando 'Uthman, a fim de adquirir riqueza e posições elevadas;[123] Então, Mu'awiya escreveu outra carta a seus governadores para convocar as pessoas a relatar virtudes para os Companheiros, e especialmente os três primeiros califas, de modo que para cada virtude do Imam Ali (a.s.) houvesse uma virtude paralela para os três primeiros califas ou outros Companheiros. Ele considerou este trabalho como um meio para destruir os caminhos de Imam Ali e os seus seguidores.[124]

Negar as Virtudes do Imam Ali (a.s.)

Ibn Taymiyya (661–728 AH), o líder do salafismo, considerou alguns dos hadiths que foram incluídos na virtude do Imam Ali (a.s.) como distorcidos ou fabricados.[125] Além disso, o seu aluno Ismail bin Umar, conhecido como Ibn Kathir Dimashqi (774–701 AH) disse que nenhum versículo sobre Ali (a.s.) foi revelado exclusivamente, e os versículos mencionados são sobre Ali (a.s.) e também vários outros.[126] Segundo ele, os hadiths narrados por Ibn Abbas e outros a este respeito não estão corretos.[127] Considerou também fraca a Cadeia de Transmissão de muitos hadiths das virtudes do Imam Ali.[128]

Ibn Qayyim Jauzi (falecido em 751 AH), outro aluno de Ibn Taymiyya, considerou o Imamato de Ali (a.s.) em Ghadir Khumm falso;[129] embora, de acordo com Allama Amini, o Hadith de Ghadir tenha sido repetidamente (Tawātur) citado em fontes xiitas e sunitas.[130] Além disso, Ibn Jawziyya (falecido em 597 AH), um estudioso sunita, no seu Livro Al-Mudhuat (کتاب الموضوعات), citou algumas das virtudes do Imam Ali (a.s.) como um hadith falso.[131]

Referências

  1. Aṣgharpūr, Darāmadī bar manāqibnigārī-i Ahl Bayt, pág. 267.
  2. Bayāḍī, al-Ṣirāṭ al-mustaqīm, vol. 1, pág. 151-298.
  3. Ibn Shādhān, Miʾat manqaba, pág. 177.
  4. Ḥākim al-Nayshābūrī, al-Mustadrak ʿala l-ṣaḥīḥayn, vol. 3, pág. 116.
  5. Alcorão 2:207.
  6. Ibn Shādhān, Miʾat manqaba, pág. 177.
  7. Ibn Manẓūr, Mūkhtasar tārīkh Dimashq li-Ibn ʿAsākir, vol. 18, pág. 11.
  8. Ḥaskānī, Shawāhid al-tanzīl, vol. 1, pág. 63-71; Shablanjī, Nūr al-abṣār, vol. 1, pág. 159.
  9. Ganjī al-Shāfiʿī, Kifāyat al-ṭālib, pág. 231; Qundūzī, Yanābīʿ al-mawadat, vol. 1, pág. 337.
  10. «چرا نام امام علی (علیه‌السلام) در قرآن نیست؟»، مرکز العلامة العسکری للدراسات الاسلامیه.
  11. Alcorão 5:55.
  12. Tabatabaʾī, al-Mizan, vol. 6, pág. 25; Suyuti, al-Durr al-Manthur, vol. 2, pág. 293; Ḥaskānī, Shawāhid al-tanzil, vol. 1, pág. 209–239.
  13. Alcorão 2:207.
  14. Ibn Abī al-Ḥadīd, Sharḥ Nahj al-balāgha, vol. 13, pág. 262.
  15. Tabatabaʾī, al-Mizan, vol. 2, pág. 100.
  16. Ṭūsī, Al-Amālī, pág. 466-467.
  17. Alcorão 5:67.
  18. ʿAyyāśī, Tafsir al-ʿAyyāśī, vol. 1, pág. 332; Suyuti, al-Durr al-Manthur, vol. 2, pág. 298; Alousi, Rūh al-Maʿāni, vol. 6, pág. 194.
  19. Kulayni, al-Qafi, vol. 1, pág. 290.
  20. Alcorão 5:3.
  21. Makārim Shīrāzī, Tafsīr-i nimūna, vol. 4, pág. 264-265.
  22. Amini, al-Ghadīr, vol. 2, pág. 115.
  23. Alcorão 9:119.
  24. Kulayni, al-Qafi, vol. 1, pág. 208; Amadi, Ghāyat al-marām, vol. 3, pág. 52.
  25. Ḥillī, Kashf al-murād, pág. 371.
  26. Alcorão 98:7.
  27. Ḥaskānī, Shawāhid al-tanzil, vol. 2, pág. 459; Suyuti, al-Durr al-Manthur, vol. 6, pág. 379.
  28. Alcorão 66:4.
  29. Ḥaskānī, Shawāhid al-tanzil, vol. 2, pág. 341–352; Suyuti, al-Durr al-Manthur, vol. 6, pág. 244; Sadouq, al-Amali, pág. 31; Huwayzī, Nūr al-thaqalayn, vol. 5, pág. 370.
  30. Tabatabaʾī, al-Mizan, vol. 19, pág. 332.
  31. Alcorão 2:274.
  32. Ibn ʿAsākir, Tārīkh madīnat Dimashq, vol. 42, pág. 358.
  33. Alcorão 58:12.
  34. Ṭabrisī, Majmaʿ al-bayān, vol. 9, pág. 380.
  35. Alcorão 19:96.
  36. Qummī, Tafsīr al-Qummī, vol. 2, pág. 56.
  37. Suyūṭī, al-Durr al-manthūr, vol. 2, pág. 39; Ṭabrisī, Majmaʿ al-bayān, vol. 2, pág. 764; Ṭabāṭabāʾī, al-Mīzān, vol. 3, pág. 30.
  38. Alcorão 3:61.
  39. Alcorão 33:33.
  40. Ḥibarī, Tafsīr al-Ḥibarī, pág. 297-311; Ṭabrisī, Majmaʿ al-bayān, vol. 8, pág. 560; Ṭabāṭabāʾī, al-Mīzān, vol. 16, pág. 311.
  41. Alcorão 4:59.
  42. Ṭabāṭabāʾī, al-Mīzān, vol. 4, pág. 389; Fakhr al-Rāzī, Mafātīḥ al-ghayb, vol. 10, pág. 113.
  43. ʿAyyāshī, Tafsīr al-ʿAyyāshī, vol. 1, pág. 251-252; Qundūzī, Yanābīʿ al-mawada, vol. 1, pág. 341.
  44. Alcorão 42:23.
  45. Majlisī, Biḥār al-anwār, vol. 23, pág. 232.
  46. Alcorão 76:8.
  47. Ṭabāṭabāʾī, al-Mīzān, vol. 20, pág. 132.
  48. Zamakhsharī, Tafsīr al-kashshāf, vol. 4, pág. 670; Furāt al-Kūfī, Tafsīr furāt al-kūfī, pág. 527-529.
  49. Alcorão 16:43; 21:7.
  50. Ḥaskānī, Shawāhid al-tanzīl, vol. 1, pág. 432.
  51. Alcorão 8:62.
  52. Makārim Shīrāzī, Āyāt al-wilāya fi l-Qurʾān, pág. 312.
  53. Makārim Shīrāzī, Āyāt al-wilāya fi l-Qurʾān, pág. 307.
  54. Kulaynī, al-Kāfī, vol. 1, pág. 416,417,433; Qummī, Tafsīr al-Qummī, vol. 2, pág. 92; Furāt al-Kūfī, Tafsīr furāt al-kūfī, pág. 177,178,417,433.
  55. Ibn Ḥanbal, Faḍaīl Amīr al-Muʾminīn ʿAlī b. Abī Ṭālib, pág. 197; Amīnī, al-Ghadīr, vol. 1, pág. 14-15.
  56. Ḥillī, Kashf al-murād, pág. 369.
  57. Bukhārī, Ṣaḥīḥ al-Bukhārī, vol. 5, pág. 19, hadith 3706; Muslim Nayshābūrī, Ṣaḥīḥ Muslim, vol. 4, pág. 1870-1871, hadith 2404; Kulaynī, al-Kāfī, vol. 8, pág. 106-107, hadith 80; Ibn Ḥanbal, Faḍaīl Amīr al-Muʾminīn ʿAlī b. Abī Ṭālib, pág. 156.
  58. Qummī, Tafsīr al-Qummī, vol. 1, pág. 68; Ḥākim al-Nayshābūrī, al-Mustadrak ʿala l-ṣaḥīḥayn, vol. 3, pág. 137, hadith 4637.
  59. Amīnī, al-Ghadīr, vol. 6, pág. 76,79.
  60. Suyūṭī, al-Durr al-manthūr, vol. 5, pág. 97; Ḥaskānī, Shawāhid al-tanzīl, vol. 1, pág. 543.
  61. Mufīd, al-Fuṣūl al-mukhtara, pág. 96.
  62. Majlisī, Biḥār al-anwār, vol. 38, pág. 154-339; Ibn ʿAsākir, Tārīkh madīnat Dimashq, vol. 42, pág. 392.
  63. Istarābādī, Al-Barāhīn al-qāṭiʿa fī sharḥ tajrīd al-ʿaqāʾid al-sāṭiʿa, vol. 3, pág. 244.
  64. Ibn Ḥanbal, Musnad al-Imām Aḥmad, vol. 5, pág. 180; Ṣadūq, al-Amālī, pág. 2.
  65. Ṣadūq, al-Amālī, pág. 2.
  66. Rahīmī Iṣfahānī, Wilāyat wa rahbarī, vol. 3, pág. 119-121.
  67. Nasā'ī, Khaṣāʾiṣ Amīr al-Muʾminīn, vol. 1, pág. 29, hadith 10.
  68. Nasā'ī, Khaṣāʾiṣ Amīr al-Muʾminīn, vol. 1, pág. 29, hadith 10; Majlisī, Biḥār al-anwār, vol. 38, pág. 355.
  69. Bukhārī, Ṣaḥīḥ al-Bukhārī, vol. 5, pág. 18, hadith 3701-3702; Muslim Nayshābūrī, Ṣaḥīḥ Muslim, vol. 4, pág. 1872, hadith 2406.
  70. Kulaynī, al-Kāfī, vol. 1, pág. 294.
  71. Nasā'ī, Sunan al-kubrā, vol. 5, pág. 310; Kulaynī, al-Kāfī, vol. 1, pág. 294; Muslim Nayshābūrī, Ṣaḥīḥ Muslim, vol. 4, pág. 1873, hadith 2408;Ibn Ḥanbal, Faḍaīl Amīr al-Muʾminīn ʿAlī b. Abī Ṭālib, pág. 180.
  72. Ṭūsī, al-Amālī, pág. 368; Kulaynī, al-Kāfī, vol. 1, pág. 287.
  73. Ibn Ḥanbal, Faḍaīl Amīr al-Muʾminīn, pág. 184; Ṭabarī, al-Mustarshid, pág. 598; Muslim Nayshābūrī, Ṣaḥīḥ Muslim, vol. 4, pág. 1883, hadith 2424.
  74. Ibn Ḥanbal, Faḍaīl Amīr al-Muʾminīn, pág. 184; Ṭabarī, al-Mustarshid, pág. 598; Muslim Nayshābūrī, Ṣaḥīḥ Muslim, vol. 4, pág. 1883, hadith 2424.
  75. Ḥākim al-Nayshābūrī, al-Mustadrak ʿala l-ṣaḥīḥayn, vol. 2, pág. 373, hadith 3312.
  76. Ḥākim al-Nayshābūrī, al-Mustadrak ʿala l-ṣaḥīḥayn, vol. 2, pág. 373, hadith 3312; Nuʿmānī, Kitāb al-Ghayba, pág. 44.
  77. Ḥākim al-Nayshābūrī, al-Mustadrak ʿala l-ṣaḥīḥayn, vol. 2, pág. 363, hadith 2949; Ḥaskānī, Shawāhid al-tanzīl, vol. 1, pág. 376-377.
  78. Ibn Baṭrīq, Khaṣāʾiṣ al-waḥy al-mubīn fī manāqib Amīr al-Muʾminīn, pág. 246.
  79. Kulaynī, al-Kāfī, vol. 1, pág. 527.
  80. Khaṭīb Baghdādī, Tārīkh-i Baghdād, vol. 16, pág. 470; Ṣadūq, al-Amālī, pág. 89.
  81. Al-Tafsīr al-mansūb ilā al-Imām al-Ḥasan b. ʿAlī al-ʿAskarī, pág. 497-498; Ṣadūq, Kamāl al-dīn, vol. 1, pág. 25; Mufīd, Kitāb al-amālī, pág. 14; Ṭabarī, al-Mustarshid, pág. 287; Ṭūsī, al-Amālī, pág. 417; Ṭabarī Āmulī, Bishārat al-Muṣṭafā, pág. 83.
  82. ʿĀṣimī, al-ʿAsal al-muṣaffā, vol. 1, pág. 124-126; Ibn ʿAsākir, Tarjumat al-Imām ʿAlī b. Abī Ṭālib, vol. 2, pág. 280; Ibn Maghāzīlī, Manāqib ʿAlī b. Abī Ṭālib, pág. 281; Khwārizmī, al-Manāqib, pág. 84, 312; Ḥaskānī, Shawāhid al-tanzīl, vol. 1, pág. 103; Ṭabarī, Dhakhāʾir al-ʿuqbā, pág. 93-94; Ḥimawī, Farāʾid al-samṭayn, 1398 AH, vol. 1, pág. 170.
  83. Kulaynī, al-Kāfī, vol. 8, pág. 110.
  84. Ṭabarī, Tārīkh al-umam wa l-mulūk, vol. 2, pág. 514.
  85. Ṣadūq, ʿUyūn akhbār al-Riḍā, vol. 2, pág. 27, 86; Ṣaffār, Baṣā'ir al-darajāt, pág. 414-418.
  86. Ṣadūq, ʿUyūn akhbār al-Riḍā, vol. 2, pág. 27, 86; Ṣaffār, Baṣāʾir al-darajāt, pág. 414-418; Majlisī, Biḥār al-anwār, vol. 39, pág. 193-211.
  87. Ibn Maghāzīlī, Manāqib ʿAlī b. Abī Ṭālib, pág. 107; Khwārizmī, al-Manāqib, pág. 295; Ḥimawī, Farāʾid al-samṭayn, Muʾassisa Maḥmūdī, vol. 1, pág. 235-326.
  88. Ibn Mardawayh, Manāqib ʿAlī b. Abī Ṭālib, pág. 162; Ibn Ḥanbal, Musnad al-Imām Aḥmad, vol. 3, pág. 480.
  89. Ḥaskānī, Shawāhid al-tanzīl, vol. 2, pág. 14.
  90. Ibn Ḥanbal, Faḍaīl Amīr al-Muʾminīn ʿAlī b. Abī Ṭālib, pág. 194.
  91. Ibn Ḥanbal, Faḍaīl Amīr al-Muʾminīn ʿAlī b. Abī Ṭālib, pág. 174.
  92. Ibn Ḥanbal, Faḍaīl Amīr al-Muʾminīn ʿAlī b. Abī Ṭālib, pág. 172.
  93. Ibn Ḥanbal, Musnad al-Imām Aḥmad, vol. 5, pág. 179.
  94. Ḥākim al-Nayshābūrī, al-Mustadrak ʿala l-ṣaḥīḥayn, vol. 3, pág. 152, hadith 4681.
  95. Ibn ʿAsākir, Tārīkh madīnat Dimashq, vol. 42, pág. 356.
  96. Ibn Ḥanbal, Faḍaīl Amīr al-Muʾminīn ʿAlī b. Abī Ṭālib, pág. 183.
  97. Ṭūsī, al-Amālī, pág. 552.
  98. Fattāl al-Nayshābūrī, Rawḍat al-wāʿiẓīn, pág. 147.
  99. Fattāl al-Nayshābūrī, Rawḍat al-wāʿiẓīn, pág. 146.
  100. Amīnī, al-Ghadīr, vol. 6, pág. 21-23.
  101. Mufīd, al-Irshād, vol. 1, pág. 48.
  102. Taqaddumī Maʿṣūmī, Nūr al-amir fī tathbīt khuṭbat al-ghadīr, pág. 97.
  103. Ibn Ḥanbal, Faḍaīl Amīr al-Muʾminīn ʿAlī b. Abī Ṭālib, pág. 177; Majlisī, Biḥār al-anwār, vol. 39, pág. 35.
  104. Ibn ʿAbd al-Barr, al-Istīʿāb fī maʿrifat al-aṣḥāb, vol. 3, pág. 1097-1098.
  105. Nasā'ī, Sunan al-kubrā, vol. 5, pág. 107; Ibn Ḥanbal, Faḍaīl Amīr al-Muʾminīn ʿAlī b. Abī Ṭālib, pág. 186-187.
  106. Makārim Shīrāzī, Tafsīr-i nimūna, vol. 7, pág. 275.
  107. Ibn Ḥanbal, Musnad al-Imām Aḥmad, vol. 5, pág. 179; Nasā'ī, Khaṣāʾiṣ, vol. 1, pág. 93.
  108. Ṭabāṭabāʾī, al-Mīzān, vol. 6, pág. 25; Suyūṭī, al-Durr al-manthūr, vol. 2, pág. 293; Ḥaskānī, Shawāhid al-tanzīl, vol. 1, pág. 201-239.
  109. Mufīd, al-Irshād, vol. 1, pág. 346.
  110. Mufīd, al-Irshād, vol. 1, pág. 347.
  111. Ibn Abī l-Ḥadīd, Sharḥ Nahj al-balāgha, vol. 11, pág. 44.
  112. Muḥammadī Reyshahrī, Dānishnāma-yi Amīr al-Muʾminīn, pág. 475-483.
  113. Ibn Abī l-Ḥadīd, Sharḥ Nahj al-balāgha, vol. 4, pág. 57.
  114. Ibn Abī l-Ḥadīd, Sharḥ Nahj al-balāgha, vol. 11, pág. 44.
  115. Ibn Khaldūn, Tārīkh Ibn Khaldūn, vol. 3, pág. 94.
  116. Ḥillī, Kashf al-Iaqin, vol. 1, pág. 4.
  117. Mughnīya, al-Ḥusayn wa baṭalat Karbalā, pág. 187.
  118. Abu Zahra, Imam al-Sadiq, pág. 162.
  119. Shahristani, Manʾi tadwīn al-Hadith, pág. 57.
  120. Aṣgharpur, ManāqibNigari, pág.270.
  121. Ibn Abī l-Ḥadīd, Sharḥ Nahj al-balāgha, vol. 4, pág. 63.
  122. Ibn Abī l-Ḥadīd, Sharḥ Nahj al-balāgha, vol. 11, pág. 44.
  123. Ibn Abī l-Ḥadīd, Sharḥ Nahj al-balāgha, vol. 11, pág. 44.
  124. Ibn Abī l-Ḥadīd, Sharḥ Nahj al-balāgha, vol. 11, pág. 45.
  125. Ibn Taymīyya, Minhāj al-sunna al-nabawīyya fī naqd kalām al-shīʿa al-qadarīyya, vol. 8, pág. 50-86, 122-126.
  126. Ibn Kathīr al-Dimashqī, Al-Bidāya wa l-nihāya, vol. 7, pág. 357.
  127. Ibn Kathīr al-Dimashqī, Al-Bidāya wa l-nihāya, vol. 7, pág. 357-358.
  128. Ibn Kathīr al-Dimashqī, Al-Bidāya wa l-nihāya, vol. 7, pág. 357.
  129. Ibn Qayyim al-Jawziyya, Al-Manār al-munīf fī al-ṣaḥīḥ wa al-ḍaʿīf, pág. 57.
  130. Amīnī, al-Ghadīr, vol. 1, pág. 19.
  131. Ibn al-Jawzī, ʿAlī. Al-Mawḍūʿāt', vol. 1, pág. 377.

Notas

Bibliografia

  • Amīnī, ʿAbd al-Ḥussain. Al-Ghadīr fī al-kitāb wa al-sunna wa al-ʾadab. [n.p]. [s.d].
  • Alūsī, Maḥmūd b. ʿAbd Allāh al-. Rūḥ al-maʿānī fī tafsīr al-Qurʾān al-ʿaẓīm. [n.p]. [s.d].
  • Abū Zahrā, Muḥammad. Al-Imām al-Ṣādiq, ḥayātihi wa ʿaṣrihi wa ārā'ih. [n.p]. Maṭbaʿat Muḥammad ʿAlī Mukhayyam. [s.d].
  • Asgharpur, Ḥasan. Darāmadī bar manāqibnigārī-i Ahl Bayt. [n.p]. [s.d].
  • Al-Tafsīr al-mansūb ilā al-Imām al-Hasan b. ʿAlī al-ʿAskarī. 1ª edição. Qom: Madrisat al-Imām al-Mahdī, 1409 AH.
  • ʿĀṣimī, Ahmad b. Muḥammad. Al-ʿAsal al-muṣaffā min tahdhīb zayn al-fatā fī sharḥ sūrat hal atā. Editado por Muḥammad Bāqir Maḥmūdī. Qom: Majmaʿ Iḥyāʾ al-Thiqāfat al-Islāmiya, 1418 AH.
  • ʿAyyāshī, Muḥammad b. Masʿūd al-. Tafsīr al-ʿAyyāshī. Editado por Rasūlī Mahallātī. Teerã: al-Maktaba al-ʿIlmiyya, 1380 Sh.
  • Bahrani, Hashim b. Sulayman al-. Al-Burhān fī tafsīr al-Qurʾān. [n.p]. [s.d].
  • Bukhārī, Muḥammad b. Ismail al-. Ṣaḥīḥ al-Bukhārī. Editado por Muḥammad Zuhayr b. Nāṣir al-Nāṣir. [n.p]. Dār Tawq al-Najāt, 1422 AH.
  • Bayāḍī, ʿAlī b. Muḥammad. Al-Ṣirāṭ al-mustaqīm ilā mustaḥaqqay al-taqdīm. Editado por Ramadan Mikhail. Najaf: al-Maktaba al-Ḥaydariyya, 1384 AH.
  • Fattāl al-Nayshābūrī, Muḥammad b. al-Aḥmad al-. Rawḍat al-wāʿiẓīn wa baṣīrat al-muttaʿzīn. Qom: Intishārāt-i al-Raḍī, 1375 Sh.
  • Fakhr al-Rāzī, Muḥammad b. al-ʿUmar al-. Mafātīḥ al-ghayb (al-Tafsīr al-Kabīr). Terceira edição. Beirute: Dār Iḥyāʾ al-Turāth al-ʿArabī, 1420 AH.
  • Ganjī al-Shāfiʿī, Muḥammad b. Yusuf al-. Kifāyat al-ṭālib fī manāqib ʿAlī b. Abī Talib. Editado por Muḥammad Hādī Amīnī. Teerã: Dār Iḥyāʾ al-Turāth Ahl al-Bayt, 1404 AH.
  • Hibari, Ḥussain b. al-Ḥakam al-. Tafsīr al-Hibarī. Beirute: Muʾassisat Āl al-Bayt li-Iḥyāʾ al-Turāth, 1408 AH.
  • Ḥākim al-Nayshābūrī. Muḥammad b. ʿAbd Allāh al-. Al-Mustadrak ʿala l-ṣaḥīḥayn. Editado por Musṭafā ʿAbd al-Qādir ʿAṭā. Beirute: Dār al-Kutub al-ʿIlmīyya, 1411 AH.
  • Ḥaskānī, ʿUbayd Allāh b. ʿAbd Allāh al-.Shawāhid al-tanzīl li-qawāʿid al-tafḍīl. Editado por Muḥammad Bāqir Maḥmūdī. Teerã: Sāzmān-i Chāp wa Intishārāt-i Wazarat-i Irshād-i Islami, 1411 AH.
  • Ḥillī, al-Ḥasan b. Yusuf al-. Kashf al-murād fī sharḥ tajrīd al-iʿtiqād. Editado por Ḥasan Ḥasanzāda Āmulī. Qom: Muʾassisat al-Nashr al-Islāmī, 1413 AH.
  • Ḥimawī Shāfiʿyī, Ibrāhīm b. Saʿd al-Dīn. Farāʾid al-samṭayn. Editado por Muḥammad Bāqir Maḥmūdī. [n.p]. Muʾassisa al-Maḥmūd, [n.d].
  • Ḥimawī Shāfiʿyī, Ibrāhīm b. Saʿd al-Dīn. Farāʾid al-samṭayn. Editado por Muḥammad Bāqir Maḥmūdī. 1ª edição. Beirute: Muʾassisa al-Maḥmūd, 1398 AH.
  • Ibn Abī l-Ḥadīd, ʿAbd al-Ḥamīd b. Hibat Allah. Sharḥ Nahj al-balāgha. Editado por Muḥammad Abu l-faḍl Ibrāhīm. Qom: Maktabat Ayatullāh Marʿashī Najafī, 1404 AH.
  • Ibn Batrīq, Yaḥya b. Hasan. Khaṣāʾiṣ al-waḥy al-mubīn fī manāqib Amīr al-Muʾminīn. Qom: Dār al-Qurʾān al-Karīm, 1417 AH.
  • Ibn Taymīyya, Ahmad b. ʿAbd al-Ḥalīm. Minhāj al-sunna al-nabawīyya fī naqd kalām al-shīʿa al-qadarīyya. Editado por Muḥammad Rashād Sālim. [n.p]. Jāmiʿat al-Imām Muḥammad b. Saʿūd al-Islāmiyya, 1406 AH/1986.
  • Ibn Hanbal, Ahmad b. Muḥammad. Faḍaīl Amīr al-Muʾminīn ʿAlī b. Abī Talib. Editado por ʿAbd al-ʿAzīz Ṭabaṭabaʾī. Qom: Dār al-Tafsīr, 1433 AH.
  • Ibn Hanbal, Ahmad b. Muḥammad. Musnad al-Imām Ahmad b. Hanbal. Editado por Shuʿayb al-Arnaʾūt e ʿĀdil Murshid. Beirute: Al-Risāla, 1421 AH.
  • Ibn al-Jawzī, ʿAbd al-Raḥmān b. ʿAlī. Al-Mawḍūʿāt. Editado por ʿAbd al-Raḥmān Muḥammad ʿUthmān. Medina: Al-Maktabat al-Salafiyya, 1386 AH.
  • Ibn Shādhān al-Qummī, Muḥammad. Miʾat manqaba min manāqib Amīr al-Muʾminīn. Qom: Madrisat al-Imām al-Mahdī, 1407 AH.
  • Ibn Shahrāshūb, Muḥammad b. ʿAlī. Manāqib Āl Abī Ṭālib. Qom: ʿAllāma, 1379 AH.
  • Ibn ʿAbd al-Barr, Yūsuf b. 'Abd Allah. Al-Istīʿāb fī maʿrifat al-aṣḥāb. Editado por ʿAlī Muḥammad al-Bajāwī. Beirute: Dār al-Jīl, 1412 AH.
  • Ibn ʿAsākir, ʿAlī b. al-Ḥasan. Tārīkh madīnat Dimashq. Editado por ʿAlī Shīrī. Beirute: Dār al-Fikr, 1415 AH.
  • Ibn ʿAsākir, ʿAlī b. al-Ḥasan. Tarjumat al-Imām ʿAlī b. Abī Ṭālib (a) min tārīkh madīnat Dimashq. Editado por Muḥammad Bāqir Maḥmūdī. 2ª edição. Beirute: Muʾassisa-yi Maḥmūdī, 1400 AH.
  • Ibn Qayyim al-Jawziyya, Muḥammad ibn Abī Bakr. Al-Manār al-munīf fī al-ṣaḥīḥ wa al-ḍaʿīf. Editado por ʿAbd al-Fattāḥ Abū Ghudda. [n.p]. Maktabat al-Maṭbūʿāt al-Islāmiyya, 1390 AH-1970.
  • Ibn Kathīr al-Dimashqī, Ismāʿīl b. 'Umar. Al-Bidāya wa l-nihāya. Beirute: Dār al-Fikr, 1407 AH-1986.
  • Ibn Mardawayh, Ahmad b. Musa. Manāqib ʿAlī b. Abī Talib. Qom: Dār al-Ḥadīth, 1424 AH.
  • Ibn Maghāzīlī, ʿAlī b. Muḥammad. Manāqib ʿAlī b. Abī Talib. 3ª edição. Beirute: Dār al-Aḍwāʾ, 1424 AH.
  • Ibn Manẓūr, Muḥammad b. Mukarram. Mūkhtasar tārīkh Dimashq li-Ibn ʿAsākir. Editado por Ruḥiyat al-Nuḥas e Riyādh ʿAbd al-Ḥamīd Murād e Muḥammad Muṭīʿ. Damasco: Dār al-Fikr li-Ṭabʿat wa al-Tawzīʿ wa al-Nashr, 1402 AH-1989.
  • Istarābādī, Muḥammad Jaʿfar. Al-Barāhīn al-qāṭiʿa fī sharḥ tajrīd al-ʿaqāʾid al-sāṭiʿa. Editado por Markaz Muṭāliʿat wa Taḥqīqāt-i Islam. Qom: Maktab al-Aʿlām al-Islāmī, 1382 Sh.
  • Khaṭīb Baghdādī, Ahmad b. ʿAlī. Tarikh-i Bagdá. Editado por Bashār ʿAwād Maʿrūf. Beirute: Dār al-Gharb al-Isālmī, 1422 AH-2002.
  • Khwarizmī, Muwaffaq b. Ahmad al-. Al-Manaqib. Editado por Malik Mahmūdī. 2ª edição. Qom: Muʾassisa al-Nashr al-Isālmī, 1411 AH.
  • Kulayni, Muḥammad b. Ya'qūb al-. Al-Kāfi. Editado por ʿAlī Akbar Ghaffārī e Muḥammad Ākhundī. Teerã: Dār al-Kutub al-Islāmīyya, 1407 AH.
  • Majlisī, Muḥammad Bāqir al-. Bihar al-anwar. Beirute: Dār Iḥyāʾ al-Turāth al-ʿArabī, 1403 AH.
  • Mughnīya, Muḥammad Jawād al-. Al-Ḥussain wa batalat Karbalā. Editado por Sāmī ʿAzīzī. Qom: Dār al-Kitāb al-Islāmī, 1426 AH.
  • Mufid, Muḥammad b. Muḥammad al-. Kitāb al-amālī. Editado por Ḥussain Ustād Walī e ʿAlī Akbar Ghaffārī. 1ª edição. Kungira-yi Shaykh al-Mufīd, 1413 AH.
  • Muslim Nayshābūrī. Ṣaḥīḥ Muslim. Editado por Muḥammad fuʾād ʿAbd al-Bāqī. Beirute: Dār Iḥyāʾ al-Turāth al-ʿArabī, [n.d].
  • Makārim Shīrāzī, Nāṣir. Āyāt al-wilāya fi l-Qurʾān. Qom: Madrasat al-Imām ʿAlī b. Abī Ṭālib (a), 1383 sh.
  • Makārim Shīrāzī, Nāṣir. Tafsīr-i nimūna. Teerã: Dār al-Kutub al-Islāmiyya, 1374 Sh.
  • Muḥammadī Reyshahrī, Muḥammad. Dānishnāma-yi Amīr al-Muʾminīn (a). [n.p]. [s.d].
  • Nasā'ī, Ahmad b. Shuʿayb. Sunan al-kubra. Editado por Hasan b. ʿAbd al-Munʿim ʿAlī Khurāsānī. Beirute: Muʾassisat al-Risāla, 1421 AH-2001.
  • Nasā'ī, Ahmad b. Shuʿayb. Khaṣāʾiṣ Amīr al-Muʾminīn ʿAlī b. Abī Talib. Editado por Ahmad Mīrīn Balūshī. Kuwait: Maktabat al-Muʿllā, 1406 AH.
  • Nuʿmānī, Muḥammad b. Ibrahim al-. Kitāb al-Ghayba. Editado por ʿAlī Akbar Ghaffārī. Teerã: Nashr-i Ṣadūq, 1397 Sh.
  • Qummī, ʿAlī b. Ibrahim al-. Tafsir al-Qummī. Editado por Ṭayyib Mūsawī Jazāʾrī. Qom: Dār al-Kitāb, 1404 AH.
  • Qundūzī, Sulayman b. Ibrahim. Yanābīʿ al-mawadat li-dhi l-qurbā. Qom: Uswa, 1422 AH.
  • Rahīmī Iṣfahānī, Ghulām Ḥussain. Wilāyat wa rahbarī. [n.p]. [s.d].
  • Suyūṭī, ʿAbd al-Raḥmān b. Abī Bakr al-. Al-Durr al-manthūr fī tafsīr al-maʾthūr. Qom: Maktabaṭ Āyat Allāh al-Marʿashī, 1404 AH.
  • Shablanjī, Muʾmin b. Hasan. Nūr al-abṣār fī manāqib Āl Bayt al-Nabī al-mukhtār. Qom: al-Sharīf al-Raḍī, [n.d].
  • Sadūq, Muḥammad b. ʿAlī al-. Al-Amalī. Teerã: Kitābchī, 1376 Sh.
  • Sadūq, Muḥammad b. ʿAlī al-. ʿUyūn akhbār al-Riḍā. Editado por Mahdī Lājiwardī. 1ª edição. Teerã: Nashr-i Jahān, 1378 AH.
  • Sadūq, Muḥammad b. ʿAlī al-. Kamāl al-dīn wa itmām al-niʿma. Editado por ʿAlī Akbar Ghaffārī. 2ª edição. Teerã: Islamiyya, 1395 AH.
  • Ṣaffār, Muḥammad b. Hasan. Baṣā'ir al-darajāt fī faḍāʾil-i Āl-i Muḥammad. Editado por Muḥsin Kūchabāghī. 2ª edição. Qom: Kitābkhāna-yi Āyatullāh al-Marʿashī, 1404 AH.
  • Taqaddumī Maʿṣūmī, َAmīr. Nūr al-amir fī tathbit khuṭbat al-ghadīr. [n.p]. [s.d].
  • Ṭabāṭabāʾī, Sayyid Muḥammad Ḥussain al-. Al-Mīzān fī tafsīr al-Qurʾān. Beirute: Muʾassisat al-Aʿlamī li-l-Maṭbūʿāt, 1390 AH.
  • Ṭabrisī, Faḍl b. al-Ḥasan al-. Majmaʿ al-bayān fī tafsīr al-Qurʾān. Editado por Muḥammad Jawād Balāghī. 3ª edição. Teerã: Intishārāt-i Nāṣir Khusraw, 1372 Sh.
  • Ṭabarī Āmulī, ʿImād al-Dīn al-. Bishārat al-Muṣṭafā li Shīʿat al-Murtaḍā. 2ª edição. Najaf: al-Maktaba al-Ḥaydarīyya, 1387 AH.
  • Ṭabarī, Ahmad b. 'Abd Allah. Dhakhāʾir al-ʿuqbā fī manāqib dhawi al-qurbā. Cairo: Maktabat al-Qudsī, 1354 AH.
  • Ṭabarī, Muḥammad b. Jarīr al-. Al-Mustarshid fī Imāmat ʿAlī b. Abī Talib. Editado por Ahmad Maḥmūdī. Qom: Kūshanpur, 1415 AH.
  • Ṭabarī, Muḥammad b. Jarīr al-.Tārīkh al-umam wa l-mulūk. Editado por Muḥammad Abu l-faḍl Ibrāhīm. 2ª edição. Beirute: Dar al-Turāth, 1387 AH.
  • Ṭūsī, Muḥammad b. al-Ḥasan al-. Al-Amalī. Editado por Muʾassisa al-Biʿtha. Qom: Dār al-Thiqāfa, 1414 AH.
  • Zamakhsharī, Mahmud b. ʿUmar al-. Tafsir al-kashshaf. Beirute: Dār al-Kutub al-ʿArabī, 1407 AH.