Imames xiitas

Fonte: wikishia
Esse artigo é sobre a introdução de doze imames. Para saber mais sobre o Imamato (Imamato é a liderança da sociedade islâmica e sucessão do Profeta Muhammad (s.a.a.s.) em assuntos religiosos e mundanos. Esta doutrina é um dos princípios da religião xiita e uma das diferenças de crença entre os xiitas e os sunitas) e suas razões, consulte Imamato e Imamato dos imames xiitas.


Os imames xiitas (em árabe: أئمة أهل البيت), são doze membros da família do Profeta Muhammad (s.a.a.s.), que segundo as narrações são os sucessores do Profeta e depois dele são líderes e imames da comunidade islâmica. O primeiro imam é Imam Ali (a.s.) e os outros imames são os filhos e netos dele e Fátima al-Zahra (a.s.)

De acordo com os xiitas Imamiyya, os imames (a.s.) foram nomeados por Allah e têm características como infalibilidade, excelência, conhecimento do invisível e o direito de interceder. Os imames (a.s.) têm todos os deveres do Profeta, exceto receber revelações e trazer a Sharia (conjunto de leis religiosas). Os sunitas não aceitam o imamato dos imames xiitas; Mas eles expressam amor e devoção por eles e aceitam sua autoridade religiosa e científica.

Os nomes dos imames não são mencionados no Alcorão, mas os nomes e o número de imames (s.a.a.s.) são mencionados nas narrações do Profeta muhammad (s.a.a.s.), como o hadith de Jabir e o hadith dos doze califas. De acordo com essas narrações, há doze imames e sucessores do Profeta (s.a.a.s.) e todos eles são de Quraysh (tribo de profeta) e da família do Profeta (s.a.a.s.).

De acordo com os xiitas ithna’Asharia, o Imam Ali (a.s.) foi nomeado Imam (líder dos muçulmanos) pela indicação do Profeta (s.a.a.s.) e, desde então, cada imam introduziu o imam depois dele explicitamente e por indicação. Portanto, os 12 sucessores após o Profeta (s.a.a.s.) são os seguintes: Ali bin Abi Talib, Hassan bin Ali, Hussain bin Ali, Ali bin Hussain, Muhammad bin Ali, Jaafar bin Muhammad, Mussa bin Jaafar, Ali bin Mussa, Muhammad bin Ali, Ali bin Muhammad, Hassan bin Ali e Mahdi (que a paz esteja com eles). Segundo a famosa visão xiita, onze imames foram martirizados, e o último, o prometido Mahdi, está em ocultação, ele aparecerá no futuro e encherá a terra de justiça e paz.

Os sunitas não aceitam os doze imames dos xiitas como sendo imames e sucessores imediatos do Profeta Muhammad (s.a.a.s.); Mas eles os amam. Muitos livros foram escritos sobre as biografias de imames e suas virtudes, de xiitas como Al-Arshad e Dalailul-imamah, e de sunitas como Yanabiul-Mouada e Tazkiratul-Khawas.

Posição e atributos

A crença no imamato de doze imames é um dos princípios da seita xiita ithna'Asharia.[1] Do ponto de vista dos xiitas, o Imam é determinado por Deus e por meio do Profeta Muhammad (s.a.a.s.).[2]

Os xiitas acreditam que, embora os nomes dos imames não sejam mencionados no Alcorão, o imamato dos imames é mencionado em versículos como o versículo de Autoridade (ulul-amr), o versículo da purificação (tat-hir), o versículo de liderança (wilayat), o versículo perfeição (ikmal), o versículo da pregação (tabligh) e o versículo dos verdadeiros (sadiqin).[3] Mas também os Imames (a.s.) são mencionados nas narrações de profeta (s.a.a.s.), os seus nomes assim como o número total deles.[4]

De acordo com os xiitas, os imames têm todos os deveres do Profeta, como explicar os versículos do Alcorão, expressar as regras da Shariah, educar as pessoas na sociedade, responder a questões religiosas, estabelecer a justiça na sociedade e guardar as fronteiras do Islã; sua diferença do Profeta é apenas receber revelação e trazer a mensagem.[5]

Atributos

Do ponto de vista dos xiitas Imamiyya, algumas das características dos doze imames são as seguintes:

  • Infalibilidade: Imames, como o Profeta (s.a.a.s.), são emaculados em praticar qualquer pecado e erro.[6]
  • Superioridade: Do ponto de vista dos estudiosos xiitas, os imames, depois do Profeta Muhammad (s.a.a.s.), são superiores aos demais profetas (a.s.), anjos e outras pessoas.[7] Sabe-se que narrativas que mostram a superioridade dos imames (a.s.) sobre todas as criaturas são claras e bastante frequentes.[8]
  • Conhecimento do invisível: Os imames têm o conhecimento do invisível que foram dados por Allah.[9]
  • Liderança (Wilayat) constitutiva e legislativa: A maioria dos estudiosos xiitas concordam com a prova do Wilayat constitutivo dos Imames (a.s.)[10] Não há diferença em provar a autoridade legislativa dos imames (a.s.) no sentido de prioridade na tomada de posse de bens e vidas das pessoas.[11] De acordo com as narrações da delegação,[12] autoridade legislativa significa o direito de legislar e constituir leis está na posse dos imames.[13]
  • A posição de intercessão: Todos os imames têm a posição de intercessão, como o Profeta (s.a.a.s.).[14]
  • Autoridade religiosa e científica: com base em tradições como o hadith de dois pesos (Saqlain)[15] e o hadith de arca (Safina)[16], os imames têm autoridade científica e religiosa, e as pessoas devem se referir a eles em questões religiosas.[17]
  • Liderança da comunidade: A liderança e administração da comunidade islâmica após o Profeta Muhammad (s.a.a.s.) estão na responsabilidade dos Imames (a.s.).[18]
  • Obediência obrigatória: De acordo com o versículo de Autoridade (Ulul-Amr), a obediência dos imames (a.s.) é absolutamente obrigatória; Assim como é obrigatório obedecer a Deus e obedecer ao Profeta (s.a.a.s.).[19]

Do ponto de vista da maioria dos estudiosos xiitas, todos os imames xiitas foram ou serão martirizados.[20] A razão disso são as narrações,[21] incluindo a narração "«وَ اللهِ مَا مِنَّا إِلَّا مَقْتُولٌ شَهِيد»" (Por Deus, nenhum de nós é senão um mártir) [22], segundo ao qual, todos os imames serão martirizados.[23]

A liderança dos Imames

Artigo principal: Imamato de imames xiitas

Para provar o Imamato dos doze Imames, os estudiosos xiitas apresentaram razões intelectuais, como a infalibilidade e excelência dos Imames (a.s.) e razões narrativas, como o Hadith de Jabir, o Hadith de Lauh (livro) e o Hadith dos 12 califas.[24]

Hadith de Jabir

Artigo principal: Hadith Jabir Após a revelação do versículo «يا أَيُّهَا الَّذِينَ آمَنُوا أَطِيعُوا اللهَ وَ أَطِيعُوا الرَّسُولَ وَ أُولِي الْأَمْرِ مِنْكُمْ», “Ó vós que credes! Obedecei a Allah e obedecei ao Mensageiro e às autoridades dentre vós”.[25]

Jabir bin Abdullah Ansari perguntou ao Profeta sobre o significado da palavra Ulul-amr, e o Profeta respondeu: "Eles são meus sucessores e os imames dos muçulmanos depois de mim, em que o primeiro deles é o Ali bin Abu Talib, e depois dele, Hassan, Hussain, Ali bin Hussain e Muhammad bin Ali, Jaafar bin Muhammad, Mussa bin Jaafar, Ali bin Mussa, Muhammad bin Ali, Ali bin Muhammad, Hassan bin Ali e Depois dele, seu filho tem o mesmo nome que meu, e tem a mesma alcunha que minha... ".[26]

Hadith dos 12 Califas

Artigo principal: Hadith dos 12 califas

Hadiths foram narradas por sunitas nas quais foram declarados o número de califas (líderes religiosos) depois de Profeta (s.a.a.s.) e algumas de suas características, como serem de Quraysh (Uma tribo árabe que viveu em Meca); Jabir bin Samrah narrou do Mensageiro de Allah que "esta religião sempre será firme e permanente até o Dia da Ressurreição e até que doze califas estejam sobre você. Esses califas são todos de Quraysh."[27] Além disso, em um hadith citado por Ibn Masoud, o número de próceres (naqibs) depois do Profeta Muhammad (s.a.a.s.) é dito ser 12 como o número de Naqibs dos filhos de Israel.[28] De acordo com Suleiman Ibn Ibrahim Kundozi um dos estudiosos sunitas, os doze califas nos hadiths proféticos são os doze imames xiitas. Porque esses hadiths são impossíveis de ser transferidos para outras pessoas.[29]

Introdução de imames

Os xiitas Imamiyya acreditam que com base em provas intelectuais[30] e narrativas como o hadith de Ghadeer e Manzilat, o califa legítimo e imediato do Profeta Muhammad (s.a.a.s.) é Ali Ibn Abi Talib (a.s.).[31] Depois do Imam Ali (a.s.) como vem a ordem o Imam Hassan (a.s.), Imam Hussain (a.s.) Imam Sajjad (a.s.), Imam Baqir (a.s.), Imam Sadiq (a.s.), Imam Mussa Kazim (a.s.), Imam Reza (a.s.), Imam Jawad (a.s.) Imam Hadi (a.s.), Imam Hassan Askari (a.s.) e Imam Mahdi (a.s.), esses são encarregados a liderança da comunidade islâmica.[32]

Imam Ali (a.s.)

Ver artigo principal: Imam Ali (a.s.)

O santuário do Imam 'Ali em Najaf, Iraque.
O santuário do Imam 'Ali em Najaf, Iraque.

Ali bin Abi Talib, conhecido como Imam Ali (a.s.) e apelidado de Comandante dos Fiéis, o primeiro imam dos xiitas, filho de Abu Talib e Fatima bint Assad, nasceu dentro de Kaaba no dia treze de Rajab no ano 30 depois de ano de elefante.[33] Ele foi o primeiro homem que acreditou no Profeta (s.a.a.s.)[34] e foi um companheiro constante do Profeta (s.a.a.s.) e se casou com Fátima al-Zahra (s.a.), a filha do Mensageiro de Deus.[35]

Embora o Profeta tenha apresentado Ali (a.s.) como seu sucessor imediato em várias ocasiões, inclusive no dia de Ghadir,[36] mas após sua morte, foi eleito o Abu Bakr bin Abi Qahafa como o califa dos muçulmanos no evento de Saqifa Bani Sa'edah.[37] Após um período de 25 anos de tolerância e evitando uma revolta armada para observar a conveniência e unidade da sociedade islâmica (o período do governo dos três califas) no ano 35 hijrita, o povo jurou lealdade a Ali (a.s.) e o elegeu para o califado.[38] No califado de Ali, que durou quase quatro anos e nove meses, ocorreram três guerras civis: a Guerra de Jamal, a Guerra de Sifin e a Guerra de Nahrwan. Portanto, a maior parte do tempo do governo de Sua Santidade foi gasta na resolução de disputas internas.[39]

No dia 19 do Ramadão, no 40º ano hijrita, Imam Ali (a.s.) foi atingido por uma espada por Ibn Muljam Moradii enquanto rezava no mihrab da mesquita de Kufa, e foi martirizado no dia 21 do Ramadã e foi enterrado em Najaf.[40] Ele tinha inúmeras virtudes.[41] Foi narrado por Ibn Abbas que mais de 300 versículos foram revelados a favor de Ali (a.s.).[42] Também foi narrado por ele que Deus não revelou um versículo em que dentro dele diz "Ó vós que credes", exceto Ali (a.s.) está à frente dos crentes e seu líder.[43]

Imam Hassan (a.s.)

Texto principal: Imam Hassan Mojtaba (a.s.)

Hassan bin Ali (a.s.), conhecido como Imam Hassan Mojtaba, filho do Imam Ali (a.s.) e senhiora Fatima al-Zahra (s.a.) nasceu em Medina no dia 15 do Ramadão no terceiro ano hijrita.[44]

Após o martírio de seu pai, o Imam Hassan (a.s.) alcançou o Imamato pela ordem de Allah e de acordo com mandamento de seu pai, e por cerca de seis meses ele administrou os assuntos da comunidade muçulmana como califa.[45] Neste tempo o Muawiyah ibn Abu Sufian arastou os seus militares para Iraque onde havia o governo de Imam Hassan (a.s.), marchou e enganou os comandantes do exército do Imam Hassan (a.s.) e os incitou contra ele até que o Imam Hassan (a.s.) foi forçado a fazer acordo de paz e aceitar o aparente califado com condições (desde que, após a morte de Muawiyah, ele entregasse novamente o califado ao Imam Hassan (a.s.) e sua família e os xiitas estejam salvos de ataques).[46] Imam Hassan (a.s.) durou dez anos como califa dos muçulmanos,[47] e no dia 25 de Safar ano 50 hijrita com a instigação de Muawiyah foi envenenado e martirizado por sua esposa, Jaeda, e enterrado no cemitério Baqi'.[48]

Imam Hassan (a.s.) é um dos membros de Casa[49] e uma das pessoas presentes no juramento de Mubahlah[50] e um membro da família do Profeta (Ahlul Bait (a.s.)) sobre quem o versículo de purificação foi revelado.[51]

Imam Hussain (a.s.)

Ver artigo principal: Imam Hussain (a.s.)

O santuário do Imam al-Hussain em Karbala, Iraque
O santuário do Imam al-Hussain em Karbala, Iraque

Hussain bin Ali (a.s.), conhecido como Abba Abdullah e Seyyed al-Shohada e o terceiro imam dos xiitas, o segundo filho de Ali (a.s.) e Fátima al-Zahra (s.a.), nasceu em Medina no dia 3 de Sha'ban no quarto ano do hijrita[52] após o martírio de seu irmão Imam Hassan (a.s.), de acordo com a recomendação do Profeta (s.a.a.s.) e Imam Ali (a.s.) e o mandamento de seu irmão, ele alcançou o Imamato.[53]

Imam Hussain (a.s.) serviu como Imam por dez anos[54] exceto nos últimos seis meses, seu Imamato coincidiu com o califado de Muawiya.[55] Muawiya morreu no ano 60 hijrita e seu filho Yazid tomou seu lugar.[56] Yazid deu uma ordem ao governador de Medina para que levasse o voto de fidelidade ao Imam Hussain (a.s.), ou levar a sua cabeça para a Síria (matar o Imam Hussain e enviar a cabeça para Yazid na Síria). Depois que o governador de Medina comunicou o pedido de Yazid ao Imam Hussain (a.s.), o Imam partiu para Meca com sua família à noite.[57] Depois de algum tempo, ele partiu para Kufa com sua família e um grupo de companheiros a convite do povo de Kufa.[58] O Imam e seus companheiros foram cercados pelo exército de Yazid em Karbala, e no 10º dia de Muharram, uma batalha estourou entre eles e o exército de Yazid sob o comando de Umar bin Saad, e o Imam (a.s.), sua família e companheiros foram martirizados, assim como as mulheres, crianças e o Imam Sajjad (a.s.), que estava doente, foram capturados e cativados.[59]

Imam Hussain (a.s.) é um dos Companheiros de casa[60] e uma das pessoas presentes no juramento de Mubahlah[61] e um membro da família do Profeta (Ahlul Bait (a.s.)) sobre quem o versículo de purificação foi revelado.[62]

Imam Sajjad (a.s.)

Texto principal: Imam Sajjad (a.s.)

O túmulo de quatro imames xiitas em Maqbarat al-Baqi' antes de sua destruição em 21 de abril de 1926. Os corpos do Imam al-Hassan, Imam al-Sajjad, Imam al-Baqir, Imam al-Baqir, e Imam al-Sadiq estão enterrados nesta tumba.
O túmulo de quatro imames xiitas em Maqbarat al-Baqi' antes de sua destruição em 21 de abril de 1926. Os corpos do Imam al-Hassan, Imam al-Sajjad, Imam al-Baqir, e Imam al-Sadiq estão enterrados nesta tumba.

Ali bin Hussain (a.s.), apelidado de Sajjad e Zain al-Abidin, foi o quarto Imam dos xiitas, filho do Imam Hussain (a.s.), que nasceu em Medina no ano 38 hijrita de Shahrbanu, filha de Yazdgerd III.[63] Imam Sajjad (a.s.) foi capturado no incidente de Karbala e enviado para Kufa[64] e Sham[65] junto com os outros cativos. Ele fez um sermão na Síria (sham) apresentando a si mesmo e seus pais, o que impressionou o povo.[66] Depois de passar a fase de cativeiro, ele foi devolvido a Medina, e em Medina, ele estava envolvido em adoração e não tinham conexão com ninguém menos que as figuras xiitas mais próximas, como Abu Hamzah Samali e Abu Khaled Kaabuli. Os Khawas (os seguidores principais) espalharam o conhecimento que recebiam daquele Imam entre os xiitas.[67]

Após 34 anos de imamato,[68] aos 57 anos, em 95 H,[69] o quarto Imam foi envenenado por Walid bin Abdul Malik e foi martirizado[70] e foi enterrado no cemitério de Baqi ao lado de seu tio Imam Hassan (a.s.).[71]

A coleção de súplicas e munaajat do Imam Sajjad (a.s.), que inclui muitos ensinamentos religiosos, está reunida no livro Sahifa Sajjadiyyah.[72]

Imam Baqir (A. S)

Artigo principal: Imam Baqir (a.s.)

Muhammad bin Ali, conhecido como Imam Muhammad al-Baqir (a.s.) e o quinto Imam dos xiitas, é filho do Imam Sajjad (a.s.) e Fatima, filha do Imam Hassan (a.s.)[73] nasceu em Medina em 57 H.[74] Depois de seu pai, com ordem de Allah e com apresentação do Profeta (s.a.a.s.) e Imames antes dele, ele alcançou o Imamato[75] e foi envenenado e martirizado em 114 AH[76] por Ibrahim bin Walid bin Abdul Malik, sobrinho de Hisham, o califa umawia.[77] Ele foi enterrado no cemitério de Baqi ao lado de seu pai.[78] Imam Baqir (a.s.) estava presente em Karbala, ele tinha quatro anos na época.[79]

Durante o Imamato do Quinto Imam, que durou 18 ou 19 anos,[80] por outro lado, devido às atrocidades e injustiça dos Omíadas (umawitas), revoluções, ataques e guerras que ocorriam todos os dias, esses problemas mantiveram o sistema do Califado ocupado e longe de perseguições dos Ahl al-Bayt.[81] Por outro lado, o incidente de Karbala e a opressão contra os Ahl al-Bayt deixou os muçulmanos fascinados e ligados por eles, e isso criou oportunidades para o Imam Baqir (a.s.) espalhar as verdades islâmicas e os ensinamentos do Ahl al-Bayt, que isso não era possível para nenhum dos imames anteriores, portanto, inúmeros hadiths foram narradados por ele.[82] De acordo com Sheikh Mufid, seus hadiths na educação religiosa são tantos que nenhum dos filhos de Imam Hassan (a.s.) e Imam Hussain (a.s.) deixaram esta quantidade de hadiths.[83]

Imam Sadiq (a.s.)

Texto principal: Imam Sadiq (a.s.)

Jaafar bin Muhammad, conhecido como Imam Jaafar Sadiq (a.s.) e o sexto Imam dos xiitas, filho de Imam Baqir (a.s.) e Umm Farouh, filha de Qassim bin Muhammad bin Abi Bakr, nasceu em Medina em 17 de Rabi al-Awl do ano 83H.[84] No ano 148 H[85] foi envenenado e martirizado por Mansur califa Abbasita[86] e foi enterrado no cemitério de Baqi.[87]

Imam Sadiq, durante seus 34 anos de imamato,[88] devido à fraqueza do governo umawita, obteve uma plataforma adequada para a publicação de ensinamentos islâmicos, por isso divulgou os ensinamentos religiosos e treinou muitas personalidades científicas em várias técnicas.[89] O número de estudantes e narradores dele era serca 4000 estudantes.[90] Pessoas como Zurara, Muhammad bin Muslim, Momin Taq, Hisham bin Hakam, Aban bin Taghlib, Hisham bin Salem, Jaber bin Hayyan[91] e dos sunitas também pessoas como Sufyan Thouri, Abu Hanifah (líder da seita Hanafia), Malik bin Anas, o líder da seita Maliki, estavam entre os seguidores deste nobre Imam.[92]

De acordo com Sheikh Mufid, entre os Ahl al-Bayt (a.s.) a maioria dos hadiths foram narrados pelo Imam Sadiq (a.s.).[93] Diz-se que, por esta razão, a seita xiita foi chamada de seita Jafariyyah.[94]

Imam Kazim (a.s.)

Texto principal: Imam Mussa (a.s.)

Mussa bin Jaafar (a.s.) conhecido como Imam Mussa al-Kazem (a.s.) e atributado como Kazim e Bab al-Hawaij (porta de pedidos), é o sétimo Imam dos Imames xiitas, filho do Imam Sadiq e Hamida, nasceu no ano 128H numa aldeia chamada Abuwa, uma área entre Meca e Medina.[95]

Imam Kazim (a.s.) alcançou o Imamato depois de seu pai, devido à aprovação do Imam Sadiq (a.s.)[96] O Imamato do Sétimo Imam era de 35 anos[97] que coincidiu com o tempo de califado de Mansur, Hadi, Mahdi e Harun dos califas abássitas.[98] Este período coincidiu com o ambiente do poder do Califado Abássita e foi um período difícil para o Imam Kazim (a.s.) e os xiitas. Portanto, ele fez taqiyyah perante o governo da época e ordenou que os xiitas fizessem o mesmo.[99] O sétimo Imam em 20 Shawwal 179 H, quando Harun foi para Medina em sua jornada de Hajj, ordenou que o Imam fosse preso em Medina e transferido de Medina para Basra e de Basra para Bagdá.[100] Ele foi martirizado por envenenamento na prisão de Bagdá por Sindi bin Shahek em 183 AH, e foi enterrado em um lugar chamado «مقابر قریش» "sepulturas Qurayshita"[101] que agora fica em Kazimein no Iraq.[102]

Imam Reza (a.s.)

Texto principal: Imam Reza (a.s.)

O santuário do Imam al-Rida em Mashhad, Irã
O santuário do Imam al-Rida em Mashhad, Irã

Ali bin Mussa bin Jaafar conhecido como Imam Reza (a.s.) e o oitavo Imam dos xiitas, filho do Imam Kazim (a.s.) e Najma Khatun, nasceu em Medina em 148H e martirizado em 203H aos 55 anos em Tuss (Mashhad).[103]

Depois de seu pai, o Imam Reza (a.s.) sucedeu ao Imamato pela ordem de Deus e pelo decreto do Imam Kazim (a.s.).[104] O tempo de seu Imamato foi de 20 anos (203-183H)[105] que coincidiu com o califado de Harun al-Rashid e seus filhos Amin e Ma'mun.[106]

Depois de Harun al-Rashid, Ma'mun chegou ao califado.[107] A fim de legitimar seu califado, controlar as atividades do Imam Reza (a.s.) e reduzir a posição e a dignidade do Imamato, Ma'mun decidiu nomear o oitavo Imam como seu príncipe herdeiro[108]

Por esta razão, ele convocou o Imam de Medina para Marw[109] no ano 201 AH[110] Ma'mun primeiro propôs o princípio do califado e depois seu príncipe herdeiro ao Imam Reza, o Imam negou as propostas; Mas, finalmente, Ma'mun forçou o Imam a aceitar a posição de califado. O Imam aceitou o Welayat sob a condição de não interferir nos assuntos do governo, demissão e nomeações das pessoas no governo.[111] Depois de algum tempo, vendo o rápido progresso dos xiitas e para preservar seu califado, Ma'mun envenenou e martirizou o Imam Reza (a.s.).[112]

O famoso hadith da silsilato Al-dhahab (سلسلة الذهب) foi narrado pelo Imam quando ele atravessava em Neishabur em direção a Marw.[113] Quando o Imam Reza (a.s.) estava em Marw, Ma'mun costumava organizar sessões de debate entre ele e os estudiosos de outras religiões e seitas, que foi a razão de ser conhecida a superioridade do Imam em conhecimentos e ciências.[114]

Imam Jawad (a.s.)

Artigo principal: Imam Jawad (a.s.)

Muhammad bin Ali (a.s.), conhecido como Imam Jawad e Imam Muhammad Taqi (a.s.) e o nono Imam de xiias ithna'Asharia, filho de oitavo Imam e Sabika Nubiyah, nasceu no mês do Ramadão em 195 AH em Medina[115] e foi martirizado em Bagdá em 220 AH.[116] Ele foi enterrado ao lado de seu avô, o sétimo Imam, nas campas coraixitas em Kazimiyah no Iraque.[117]

Imam Jawad (a.s.) alcançou o Imamato aos oito anos de idade[118] e de acordo com o decreto de seu pai.[119] Sua pouca idade fez com que vários xiitas duvidassem de seu Imamato. Alguns consideraram como Imam o irmão do Imam Reza Abdullah bin Mussa, e outros se juntaram ao Waqfiyyah (Waqfiyyah é o nome de uma seita de xiitas que considerava Mussa Kazim, filho de Jafar Sadiq, o Mahdi prometido). Mas a maioria deles aceitou seu imamato de acordo com o decreto do imamato e provas científicas do Imam Jawad (a.s.).[120] O período de 17 anos de seu Imamato[121] coincidiu com o califado de Ma'mun e Mo'tasim.[122]

Em 204 A.H., a fim de monitorar a ele e seus xiitas, Ma'mun convocou Imam Jawad para Bagdá - que era a capital do califado na época - e o fez casar com sua filha Umm al-Fazl.[123] Depois de um tempo, ele voltou para Medina e permaneceu em Medina até o final de reinado do Ma'mun. Após a morte de Ma'mun, Mo'tasim assumiu as rédeas do califado e em 220 AH convocou o Imam a Bagdá e o manteve sob observação, e finalmente foi envenenado e martirizado por instigação de Mo'tasim e por sua esposa.[124]

Imam Hadi (a.s.)

Artigo principal: Imam Hadi (a.s.)

Ali bin Muhammad, conhecido como Imam Hadi ou Imam Ali al-Naqi (a.s.), o décimo imam da Imamiyya, filho do Imam Jawad e Samana Maghribih, nasceu em 212H em uma área chamada Saria perto de Medina[125] e em 254H em Samarra[126] pelo ordem de al-Mu'taz Ballah, o califa abássita, foi envenenado e martirizado.[127]

Imam Hadi (a.s.) foi o imam dos xiitas por 33 anos (220H-254H)[128] e durante esse tempo ele foi contemporâneo de seis califas abássitas, como Mutasim, Wathiq, Mutawakkel, Muntaser, Mustain e Muutazz.[129]

No ano 233 AH, o Mutawakkel a fim de manter o Imam Hadi (a.s.) sob observação,[130] ele o convocou de Medina para Samarra[131] - que era o centro do califado[132] naquela época - e passou o resto da sua vida.[133] Após a morte de Mutawakkel, Muntaser, Musta'in e Mo'tazz chegaram ao poder, e Imam Hadi (a.s.) foi envenenado e martirizado durante a era de Mo'tazz.[134] Imam Hadi (a.s.) costumava educar os xiitas e familiarizá-los com os ensinamentos xiitas por meio de súplicas e (ziarat) cartas de visitação.[135] O ziarat Jaamiah kabeer é um dos importantes ziarat xiitas, e é narrado por ele.[136]

Imam Hassan Askari (a.s.)

Artigo principal: Imam Askari (a.s)

O santuário de al-Askariyyayn em Samarra, Iraque, antes da sua destruição em 22 de fevereiro de 2006
O santuário de al-Askariyyayn em Samarra, Iraque, antes da sua destruição em 22 de fevereiro de 2006

Hassan bin Ali (a.s.), conhecido como Imam Hassan Askari (a.s.), o 11º Imam xiita ithna'Asharia, filho do Imam Hadi (a.s.) e Hadith, nasceu em Medina no ano 232 AH[137] e foi envenenado e marteriizado no ano 260 AH[138] pela conspiração Muutamad o califa Abbasita.[139] Ele foi enterrado em sua casa em Samarra, próximo ao santuário de seu pai.[140]

O 11º Imam alcançou o Imamato depois de declaração do seu pai e depois dele, e durante seus seis anos de Imamato[141] ele foi contemporâneo de Mu'taz, Mahtadi e Motamid Abbasi.[142] O Imam estava sob a supervisão do califas Abássitas em Samarra e foi preso várias vezes.[143] Segundo ditos de algumas pessoas, sua longa permanência em Samarra foi uma espécie de prisão e detenção pelo califa da época.[144] Portanto, ele se comportou com Taqiyah[145] e, como vários imames antes dele, se interava com xiitas através das pessoas especiais.[146] Foi dito que o motivo da pressão e rigor dos califas foi, por um lado, o aumento da população e poder dos xiitas e o medo que os califas tinham deles e, por outro lado, havia evidências que informavam a existência de uma criança para o 11º Imam, que era considerado o Mahdi prometido.[147]

Imam Askari e seu pai são conhecidos como Askari (militar) por causa de sua residência em Samarra (Base militar).[148]

Imam Mahdi (a.s.)

Texto principal: Imam Mahdi (a.s.)

Muhammad bin Hassan (a.s.), conhecido como Imam Mahdi e Imam Zaman (a.s.), o décimo segundo e último Imam dos Doze Imames, filho do Imam Askari (a.s.) e Narjes Khatun, nasceu em Samarra no meio (dia 15) de Sha'ban no ano 255 AH.[149]

Imam Mahdi alcançou o Imamato com a idade de cinco anos.[150] O Profeta (s.a.a.s.) e todos os Imames (a.s.) confirmaram seu Imamato.[151] Ele foi escondido do povo até a época do martírio de seu pai (260H) e ninguem poderia se encontrar com Ele além de xiitas mais próximos.[152] Após o martírio de seu pai, ele desapareceu do público por ordem de Deus. Ele passou cerca de setenta anos em ausência menor e durante esse tempo esteve em contato com os xiitas por meio de quatro deputados especiais; No entanto, com o início da ausência maior (Kubra) em 329 AH, a interação entre os xiitas e o Imam por quatro sucessores foi encerrada.[153]

De acordo com os hadiths, durante o período de ocultação, os xiitas foram encorajados a esperar pela vinda do Imam do Tempo, e isso é considerado uma das melhores ações.[154] De acordo com os hadiths[155], após seu aparecimento, A sociedade islâmica será cheia de justiça e equidade.157] Sinais da sua aparição foram mencionados em várias narrações.[156]

A posição dos Imames xiitas perante os sunitas

Os sunitas não aceitam os doze imames dos xiitas como imames e sucessores imediatos do Profeta Muhammad (s.a.a.s.),[157] mas os amam[158] com base na narração do Profeta (s.a.a.s.) citada em suas fontes, os parentes que, de acordo com o versículo do Amor (mawada),[159] o amor por essas pessoas é obrigatória, “Ali (a.s.) e Fátima al-Zahra (s.a.) e seus filhos.”[160] Fakhr al-Din Razi, um tradutor e teólogo sunita no século 6 hijrita, com evidência do versículo do Amor (Mawadda), o salawat no tasha’hud (na oração) e passagens históricas do Profeta (s.a.a.s.) considerou o gosto e Amor de Ali (a.s.) e Fátima al-Zahra (s.a.) e seus filhos como sendo algo obrigatórios.[161]

Alguns estudiosos sunitas costumavam visitar os santuários dos imames xiitas e se interessavam por eles. Por exemplo o Abu Ali Khalal, um dos estudiosos sunitas do terceiro século do hijrita, disse que sempre que eu tivesse um problema, eu visitava o túmulo de Mussa bin Jaafar e me intersessava com ele, e meu problema era resolvido.[162] Abu Bakr Muhammad bin Khuzaymah, jurista, narrador e tradutor Sunita nos séculos III e IV do hijrita, diz-se que ele visitou o túmulo do Imam Reza (a.s.) muitas vezes e suas reverências e súplicas surpreendeiam os outros.[163] Ibn Hibban, um Narrador sunita nos séculos III e IV. Ele disse que quando eu estava em Tus (Cidade de Mashaad, Irã), sempre que tinha um problema, eu visitava Ali bin Mussa al-Reza (a.s.) e orava (Suplicava), e minha oração (súplicas) seria atendida e meu problema seria resolvido.[164]

De acordo com Jaafar Sobhani, muitos estudiosos sunitas aceitaram a autoridade religiosa e científica dos imames xiitas (a.s.).[165] Como exemplo, Abu Hanifah, o fundador da seita Hanafi, foi citado como tendo dito que nunca vi um mais jurista do que Jaafar bin Muhammad (a.s.).[166] Esta frase foi narrada por Muhammad bin Muslim bin Shahab Zuhri, um dos Tabi'in intercedentes, jurisprudentes e estudiosos de hadith do primeiro e segundo séculos do hijrita, sobre Imam Sajjad (a.s.).[167] Abdullah bin Ata Makki, um dos estudiosos sunitas e entre os companheiros do Imam Baqir (a.s.), ele disse: "Eu não via os estudiosos menor seja, ou inferior na parte de conhecimentos; Como eu vi na presença de Muhammad bin Ali (a.s.). Hakam bin Otaiba (um dos grandes juristas de Kufa) também estava sentado em Imam Al-Baqir como aluno”.[168]

Apresentação dos livros

Muitos livros foram escritos por xiitas e sunitas sobre as biografias dos 12 imames xiitas e suas virtudes.

livros xiitas

Entre os livros de estudiosos xiitas sobre imames e suas virtudes, podemos citar os seguintes:

  1. Dalail al-Imamah (دلائل الامامة), um livro em língua árabe atribuído a Muhammad bin Jarir Tabari Saghir (falecido em 310H) sobre a vida, milagres e virtudes de Hazrat Zahra (que a paz esteja com ele) e os imãs infalíveis (que a paz esteja com eles).
  2. Al-Irshad fi Ma'a'rifa Hujjaj-Allah 'Ala Al-ibad (اَلْإرْشاد فی مَعْرفة حُجَجِ الله عَلَی الْعِباد) é um livro teológico e histórico escrito em árabe pelo Sheikh Mufid (falecido em 413H), um jurista e teólogo xiita. Este livro, de acordo com as tradições, trata da história de vida e das virtudes dos Imamos Purificados (que a paz esteja com eles). Mohammad Bagher Saedi Khorasani traduziu este livro para o persa.
  3. Manaqebu Àle Abi Talib (مَناقِبُ آلِ اَبی‌طالب), um livro árabe sobre as virtudes dos quatorze emaculados (que a paz esteja com eles), escrito por Ibn Shahrāshūb Mazandarani (ابن شهر آشوب مازندرانی) (falecido em 588 AH).
  4. Ilaam Al-Wara bi-aalaam Al-hudah (إعلامُ الوَریٰ بأعلامِ الهدیٰ) é um livro em árabe, escrito por Fazl bin Hassan Tabarsi (فضل بن حسن طبرسی) (falecido em 548 AH) sobre a vida do Mensageiro de Deus (que a paz esteja com ele) e os imames infalíveis (que a paz esteja com ele).
  5. Kashf Al-Ghumma fi Ma'arifatha-Al-Imam (a.s.), (کَشْفُ الغُمَّة فی مَعْرِفَةِ الأئمّة(ع)) uma obra em árabe sobre a biografia, virtudes e milagres dos quatorze Imaculados (a.s.) escrita por Ali Ibn Isa Arbali (علی بن عیسی اربلی) (falecido em 692 AH).
  6. Rawzat al-Wa'eedin wa Basirat al-Muta'eedin, (رَوضَةُ الْواعِظین وَ بَصیرَةُ الْمُتَّعِظین) escrito por Fatal Neishabouri (نوشته فتال نیشابوری) (falecido em 508) é sobre a história de vida do Sagrado Profeta (s.a.a.s.) e Ahl al-Bayt (a.s.). Este livro foi traduzido para o Farsi por Mahmoud Mahdavi Damghani.
  7. Jala'u al-Oyoun (جَلاءُ العُیون) é um livro em persa escrito por Mohammad Baqer Majlesi (محمدباقر مجلسی) (1037 AH-1110 H), que é escrito em quatorze capítulos sobre a história de vida dos Quatorze Imaculados (a.s.).
  8. Muntahay al-Amal fi Tawarikh Al-Nabi wa Al-Aal, (مُنْتَهَى ألآمال فی تَواريخِ ألنَّبی وَ ألْآل) escrito por Sheikh Abbas Qomi (شیخ عباس قمی) (1294-1359 H), falou em detalhes sobre a vida dos Quatorze Inocentes (a.s.).

Livros sunitas

Alguns livros sunitas sobre a biografia e as virtudes dos doze imames são os seguintes:

  1. Matalib Al-Sawul Fi Manaqib Al-Ar-Rasul, (مطالب السؤول فی مناقب آل الرسول) um livro escrito em árabe por Muhammad Ibn Talha Shafi'i (محمد بن طلحه شافعی ) (582-652 AH), que descreve a biografia dos doze Imames (a.s.) em doze capítulos.[169]
  2. Tazkerat al-Khawas min al-ummah fi dhikr khasa-es al-imama, (تَذکِرَةُ الخَواصّ مِنَ الأمّة فی ذِکرِ خَصائص الأئمة) escrito por Yusuf bin Qazaughli, conhecido como Sabat bin Juzi, (یوسف بن قزاوغلی conhecido سبط بن جوزی) um historiador e estudioso Hanafi da seita sunita (falecido em 654 AH), que está escrito em doze capítulos pelo número de imams (a.s.) sobre a biografia dos imams (a.s.) e suas virtudes.[170]
  3. Al-Fusul al-Muthama fi Ma'raf al-A'imah, (الفصول المهمة فی معرفة الائمة) de Ibn Sabbagh Maliki (ابن صباغ مالکی) (falecido em 855 AH), um autor sunita do século IX, que abordou das vidas e virtudes dos doze Imames.[171] Estudiosos xiitas e sunitas citaram este livro.[172]
  4. Al-Imam al-Ithna Ashar ou al-Shazarat al-Dhahabiyyah, por Shams al-Din Ibn Tulun, (شمس الدین ابن طولون) um estudioso Hanafi de Damasco (falecido em 953 AH).[173]
  5. Al-Ithaf Behab Al-Ashraf, (الاتحاف بحب الاشر) de Jamal al-Din Shabravi (جمال‌الدین شبراوی) (1172-1092), um dos estudiosos sunitas Shafi'i egípcios, na história da família do Profeta e dos Imames (a.s.).[174]
  6. Noor al-Absar fi Manaqib al-Bayt al-Nabi al-Mukhtar, (نور الابصار فی مناقب آل بیت النبی المختار) escrito por Momin Shabalanji, (مؤمن شبلنجی) um estudioso sunita do século 13, que trata da vida do Profeta (s.a.a.s.), imãs xiitas e califas sunitas.
  7. Yanabi'u al-Mawadda Lizhavi al-Qorba, (یَنابیعُ المَوَدّة لِذَوی القُرْبی) um livro sobre a vida, méritos e virtudes da família do Profeta (s.a.a.s.),[175] que foi escrito por Sulaiman bin Ibrahim Kundozi (سلیمان بن ابراهیم قندوزی) (falecido em 1294 AH), um dos estudiosos sunitas Hanafi.[176]

Referências

  1. Muḥammadī, Sharḥ kashf al-murād, 1378, pág. 403; Mūsawī Zanjānī, Aqeed al-Imamiyya al-Ithna al-Ashriya, vol. 3, pág. 178.
  2. Muḥammadī, Sharḥ kashf al-murād, 1378, pág. 425; Mūsawī Zanjānī,ʿAqāʾid al-Islāmīyya ithnā asharī, vol. 3, pág. 181 e 182.
  3. Vejam: Makārim Shīrāzī, Payām-i Qurān, 2006, vol. 9, pág. 171-171 e 369-370.
  4. Vejam: Ḥākim, Al-Imamah e Ahl al-Bayt, pág. 305-338.
  5. Subḥānī, Manshūr-i ʿaqāʾid-i imāmiyya, pág. 165-166.
  6. Vejam: Ḥillī, Kashf al-murād fī fahm tajrīd al-iʿtiqād qism al-Ilāhīyāt, pág. 184; Fayyāz Lāhījī, Sarmāya-yi imān dar uṣūl-i iʿtiqādāt pág. 114-115.
  7. Vejam: Sadūq, Al-Iʿtiqādāt, pág.93; Mufid, Awāʾil al-maqālāt fī al-madhāhib wa al-mukhtārā, pág. 70-71; Majlisī, Biḥār al-anwar, vol. 26, pág. 297; Shubbar, Ḥaq al-yaqīn fī maʿrifat uṣūl al-dīn, pág. 149.
  8. Majlisī, Biḥār al-anwar, vol. 26, pág.297; Shubbar, Ḥaq al-yaqīn fī maʿrifat uṣūl al-dīn, pág. 149.
  9. Ver: Kulayni, Al-Kāfi, vol. 1, pág. 255-256, 260-261; Subḥānī, Ilm al-Ghaib, 2006, pág. 63-79.
  10. ḥamūdī, al-Fawida al-Bahiya, vol. 2, pág. 117-119.
  11. Khoeī, Miṣbāḥ al-fiqāha, 1417 AH, vol. 5, pág. 38; Ṣāfī Gulpāyigānī, Silsila mabāḥith-i imāmat wa mahdawīyyat, pág. 133, 135-141.
  12. Vejam: Kulayni, Al-Kāfi, vol. 1, pág. 265-268; Ṣaffār, Baṣāʾir al-darajāt fī faḍāʾil-i Āl-i Muḥammad, pág. 383-387.
  13. Por exemplo, vejam: ʿĀmilī, Al-Walaya al-Taquniyyah al-Shari'iyyah, pág. 63-60; Momin, Waliyah Wali al-Masoom, pág. 118-100; Ḥusaynī Mīlānī, Ithbāt al-Ulaya al-A'aa, pág. 272-273, 311-312.
  14. Ṭūsī, Muḥammad b. al-Ḥasan al-. Al-Tibyān fī tafsīr al-Qurʾān, vol. 1, pág. 214.
  15. Ṣaffār, Baṣāʾir al-darajāt fī faḍāʾil-i Āl-i Muḥammad, pág. 412-414.
  16. Ṣaffār, Baṣāʾir al-darajāt fī faḍāʾil-i Āl-i Muḥammad, pág. 297, h.4.
  17. Vejam: Subḥānī, Aḍwāʾ ʿala ʿaqāʾid al-Shiʿa al-imāmiyya, Qom: Muʾassisat Imām al-Ṣādiq, pág. 231-235; Subḥānī, Manshūr-i ʿaqāʾid-i imāmiyya, pág. 157-158; Mūsawī Zanjānī, ʿAqāʾid al-Imamiyya al-Ithna al-Ashriya, vol. 3, pág. 180-181.
  18. Subḥānī, Manshūr-i ʿaqāʾid-i imāmiyya, pág. 149-150.
  19. Ṭūsī, Al-Tibyān fī tafsīr al-Qurʾān, vol. 3, pág. 236; Muḥammadī, Sharḥ kashf al-murād, pág. 415.
  20. Por exemplo, vejam: Sadūq, Al-Khiṣāl, vol. 2, pág. 528; Ṭabrisī, Iʿlām al-warā, pág. 367; Ibn Shahrāshūb, Manāqib Āl Abī Ṭālib, vol. 2, pág. 209; Majlisī, Biḥār al-anwār, vol. 27, pág. 209-216.
  21. Vejam: Majlisi, Majlisī, Biḥār al-anwār, vol. 27, pág. 207-217.
  22. Sadūq, Man lā yaḥḍuruh al-faqīh, vol. 2, pág. 585; Ṭabrisī, Iʿlām al-warā, pág. 367.
  23. Ṭabrisī, Iʿlām al-warā, pág. 367; Ibn Shahrāshūb, Manāqib Āl Abī Ṭālib, vol. 2, pág. 209.
  24. Vejam: Ḥākim, Al-Imamah e Ahl al-Bayt, pág. 305-351; Muḥammadī, Sharḥ kashf al-murād, 495-496.
  25. Alcorão 4:59.
  26. Khazzāz, Kifāyat al-athar, pág. 53-55; Sadūq, Kamāl al-dīn wa itmām al-niʿma, vol. 1, pág.
  27. Vejam: Bukhārī, Ṣaḥīḥ al-Bukhārī, vol. 8, pág. 127; Muslim Nayshābūrī, Ṣaḥīḥ Muslim, vol. 6, pág. 3-4; Aḥmad b. Ḥanbal, Musnad al-Imām Aḥmad b. Ḥanba, vol. 5, pág. 90-106; Tirmidhī, Sunan al-tirmidhī, vol. 3, pág. 340; Sijistānī, Sunan-i Abī Dāwūd, vol. 2, pág. 309.
  28. Vejam: Ḥākim al-Nayshābūrī, Al-Mustadrak ʿala l-ṣaḥīḥayn, vol. 4, pág. 501; Nomani, Kitab al-Ghaibah, 74-75.
  29. Qundūzī, Yanābīʿ al-mawadat li-dhi l-qurbā, vol. 3, pág. 292 e 293.
  30. Vejam: Muḥammadī, Sharḥ kashf al-murād, 1378, pág. 427-441; Mūsawī Zanjānī,ʿAqāʾid al-Islāmīyya ithnā asharī, vol. 3, pág. 7-8.
  31. Vejam: Muḥammadī, Sharḥ kashf al-murād, pág. 427-441; Mūsawī Zanjānī,ʿAqāʾid al-Islāmīyya ithnā asharī, vol. 3, pág. 7-15.
  32. Muḥammadī, Sharḥ kashf al-murād, pág. 495; Mūsawī Zanjānī,ʿAqāʾid al-Islāmīyya ithnā asharī, vol. 3, pág. 179-180.
  33. Mufid, Al-Irshād, vol. 1, pág. 5; Ṭabrisī, Iʿlām al-warā, pág. 153.
  34. Mufid, Al-Irshād, 1413 AH, vol. 1, pág.6.
  35. Ṭabāṭabāʾī, Shīʿa dar Islām, pág. 200.
  36. Muḥammadī, Sharḥ kashf al-murād, pág. 427-436.
  37. Ṭabrisī, Iʿlām al-warā, 1390 AH, pág. 138 e 139.
  38. Ṭabāṭabāʾī, Shīʿa dar Islām, pág.201.
  39. Ṭabāṭabāʾī, Shīʿa dar Islām, pág. 201-202.
  40. Mufid, Al-Irshād, vol. 1, pág.9; Ṭabrisī, Iʿlām al-warā, pág. 154.
  41. Mufid, Al-Irshād, vol. 1, pág.29-66; Ṭabrisī, Iʿlām al-warā, pág. 182; Ḥākim al-Ḥaskānī, Shawāhid al-tanzīl li-qawāʿid al-tafḍīl, vol. 1, pág. 21-31
  42. Qundūzī, Yanābīʿ al-mawadat li-dhi l-qurbā, vol. 1, pág. 337.
  43. Ḥākim al-Ḥaskānī, Shawāhid al-tanzīl li-qawāʿid al-tafḍīl, vol. 1, pág. 63-71.
  44. Mufid, Al-Irshād, vol. 2, pág. 5; Ṭabrisī, Iʿlām al-warā, pág. 205.
  45. Ṭabrisī, Iʿlām al-warā, pág. 205; Ṭabāṭabāʾī, Shīʿa dar Islām, pág. 205.
  46. Ṭabāṭabāʾī, Shīʿa dar Islām, pág. 205-206.
  47. Ṭabāṭabāʾī, Shīʿa dar Islām, pág. 206.
  48. Ṭabrisī, Iʿlām al-warā, pág. 206.
  49. Kulayni, Al-Kāfi, vol. 1, pág. 287; Ḥākim al-Ḥaskānī, Shawāhid al-tanzīl li-qawāʿid al-tafḍīl, vol. 2, pág. 38, 52-55.
  50. Mufid, Al-Irshād, vol. 1, pág. 168.
  51. Kulayni, Al-Kāfi, vol. 1, pág.287; Ḥākim al-Ḥaskānī, Shawāhid al-tanzīl li-qawāʿid al-tafḍīl, vol. 2, pág. 139-29.
  52. Ṭabrisī, Iʿlām al-warā, pág. 214-215.
  53. Mufid, Al-Irshād, vol. 2, pág.27.
  54. Ṭabrisī, Iʿlām al-warā, pág. 215.
  55. Ṭabāṭabāʾī, Shīʿa dar Islām, pág. 208.
  56. Mufid, Al-Irshād, vol. 2, pág. 32; Ṭabrisī, Iʿlām al-warā, pág. 222.
  57. Mūsawī Zanjānī,ʿAqāʾid al-Islāmīyya ithnā asharī, vol. 1, pág. 148-149.
  58. Ṭabāṭabāʾī, Shīʿa dar Islām, pág. 209-210.
  59. Mūsawī Zanjānī,ʿAqāʾid al-Islāmīyya ithnā asharī, vol. 1, pág. 150.
  60. Kulayni, Al-Kāfi, vol. 1, pág. 287; Ḥākim al-Ḥaskānī, Shawāhid al-tanzīl li-qawāʿid al-tafḍīl, vol. 2, pág. 38, 52-55.
  61. Mufid, Al-Irshād, vol. 1, pág. 168.
  62. Kulayni, Al-Kāfi, vol. 1, pág. 287; Ḥākim al-Ḥaskānī, Shawāhid al-tanzīl li-qawāʿid al-tafḍīl, vol. 2, pág. 139-29.
  63. Mufid, Al-Irshād, vol. 2, pág. 137; Ṭabrisī, Iʿlām al-warā, pág. 256; Ibn Shahrāshūb, Manāqib Āl Abī Ṭālib, vol. 4, pág. 175-176.
  64. Mufid, Al-Irshād, vol. 2, pág. 114.
  65. Mufid, Al-Irshād, vol. 2, pág. 119.
  66. Majlisī, Biḥār al-anwār, vol. 45, pág. 138-139.
  67. Ṭabāṭabāʾī, Shīʿa dar Islām, pág. 216.
  68. Mufid, Al-Irshād, vol. 2, pág. 138; Ṭabrisī, Iʿlām al-warā, pág.256; Ibn Shahrāshūb, Manāqib Āl Abī Ṭālib, vol. 4, pág. 175.
  69. Ṭabrisī, Iʿlām al-warā, 1390 AH, pág. 256; Mufid, Al-Irshād, vol. 2, pág. 137-138.
  70. Ibn Shahrāshūb, Manāqib Āl Abī Ṭālib, vol. 4, pág. 176.
  71. Mufid, Al-Irshād, vol. 2, pág. 138; Ṭabrisī, Iʿlām al-warā, pág. 256; Ibn Shahrāshūb, Manāqib Āl Abī Ṭālib, vol. 4, pág. 176.
  72. -Ṣaḥīfa al-Sajjādīyya, tradução e explicação de Fayḍ al-Islam, pág. 3.
  73. Mufid, Al-Irshād, vol. 2, pág. 155.
  74. Mufid, Al-Irshād, vol. 2, pág. 157 e 158; Ibn Shahrāshūb, Manāqib Āl Abī Ṭālib, vol. 4, pág. 210.
  75. Mufid, Al-Irshād, vol. 2, pág. 158-159.
  76. Mufid, Al-Irshād, vol. 2, pág. 157-158; Ṭabrisī, Iʿlām al-warā, pág. 264.
  77. Ibn Shahrāshūb, Manāqib Āl Abī Ṭālib, vol. 4, pág. 210.
  78. Mufid, Al-Irshād, vol. 2, pág. 157-158; Ṭabrisī, Iʿlām al-warā, pág. 264.
  79. Yaʿqūbī, Tārīkh al-Yaʿqūbī, vol. 2, pág. 320.
  80. Ṭabrisī, Iʿlām al-warā, pág. 265; Ibn Shahrāshūb, Manāqib Āl Abī Ṭālib, vol. 4, pág. 210.
  81. Ṭabāṭabāʾī, Shīʿa dar Islām, pág. 217.
  82. Ṭabāṭabāʾī, Shīʿa dar Islām, pág. 217-218.
  83. Mufid, Al-Irshād, vol. 2, pág. 157.
  84. Mufid, Al-Irshād, vol. 2, pág. 179-180; Ṭabrisī, Iʿlām al-warā, pág. 271.
  85. Mufid, Al-Irshād, vol. 2, pág. 180; Ṭabrisī, Iʿlām al-warā, pág. 271.
  86. Ibn Shahrāshūb, Manāqib Āl Abī Ṭālib, vol. 2, pág. 280; Jaʿfarīyān, Ḥayāt-i fikrī wa sīyāsī-yi Imāmān-i Shīʿa, pág. 326.
  87. Mufid, Al-Irshād, vol. 2, pág. 180; Ṭabrisī, Iʿlām al-warā, pág. 272.
  88. Mufid, Al-Irshād, vol. 2, pág. 180; Ibn Shahrāshūb, Manāqib Āl Abī Ṭālib, vol. 2, pág. 280.
  89. Ṭabāṭabāʾī, Shīʿa dar Islām, pág. 218-219.
  90. Mufid, Al-Irshād, vol. 2, pág.179; Ibn Shahrāshūb, Manāqib Āl Abī Ṭālib, vol. 2, pág. 247.
  91. Ṭabāṭabāʾī, Shīʿa dar Islām, pág. 219.
  92. Ibn Shahrāshūb, Manāqib Āl Abī Ṭālib, vol. 2, pág. 247-248; Jaʿfarīyān,Ḥayāt-i fikrī wa sīyāsī-yi Imāmān-i Shīʿa, pág. 327-329.
  93. Mufid, Al-Irshād, vol. 2, pág. 179.
  94. Shahīdī, Zindigānī-i Imām Ṣādiq, pág. 61.
  95. Mufid, Al-Irshād, vol. 2, pág. 215; Ṭabrisī, Iʿlām al-warā, pág. 294; Ibn Shahrāshūb, Manāqib Āl Abī Ṭālib, vol. 4, pág. 323-324.
  96. Mufid, Al-Irshād, vol. 2, pág. 215.
  97. Mufid, Al-Irshād, vol. 2, pág. 215; Ṭabrisī, Iʿlām al-warā, pág. 294; Ibn Shahrāshūb, Manāqib Āl Abī Ṭālib, vol. 4, pág. 324.
  98. Ibn Shahrāshūb, Manāqib Āl Abī Ṭālib, vol. 4, pág. 323; Ṭabrisī, Iʿlām al-warā, pág. 294.
  99. Vejam: Jaʿfarīyān, Ḥayāt-i fikrī wa sīyāsī-yi Imāmān-i Shīʿa, pág. 384-385, 398.
  100. Kulayni, Al-Kāfi, vol. 1, pág. 476; Jaʿfarīyān,Ḥayāt-i fikrī wa sīyāsī-yi Imāmān-i Shīʿa, pág. 402-404.
  101. Mufid, Al-Irshād, vol. 2, pág. 215; Ibn Shahrāshūb, Manāqib Āl Abī Ṭālib, vol. 4, pág. 323-324; Ṭabrisī, Iʿlām al-warā, pág. 294.
  102. Ṭabāṭabāʾī, Shīʿa dar Islām, pág. 221.
  103. Mufid, Al-Irshād, vol. 2, pág. 247; Ṭabrisī, Iʿlām al-warā, pág. 313-314.
  104. Mufid, Al-Irshād, vol. 2, pág. 274.
  105. Mufid, Al-Irshād, vol. 2, pág. 247; Ṭabrisī, Iʿlām al-warā, pág. 314.
  106. Ṭabrisī, Iʿlām al-warā, pág. 314; Ibn Shahrāshūb, Manāqib Āl Abī Ṭālib, vol. 2, pág. 367.
  107. Ṭabāṭabāʾī, Shīʿa dar Islām, pág. 222.
  108. Jaʿfarīyān,Ḥayāt-i fikrī wa sīyāsī-yi Imāmān-i Shīʿa, pág. 433-435.
  109. Ṭabāṭabāʾī, Shīʿa dar Islām, pág. 222-223.
  110. Jaʿfarīyān,Ḥayāt-i fikrī wa sīyāsī-yi Imāmān-i Shīʿa, pág. 326.
  111. Ibn Shahrāshūb, Manāqib Āl Abī Ṭālib, vol. 2, pág. 363; Mufid, Al-Irshād, vol. 2, pág. 259-260.
  112. Jaʿfarīyān,Ḥayāt-i fikrī wa sīyāsī-yi Imāmān-i Shīʿa, pág. 445; Ṭabāṭabāʾī, Shīʿa dar Islām, pág. 224.
  113. Sadūq, ʿUyūn akhbār al-Riḍā, vol. 2, pág. 125.
  114. Jaʿfarīyān,Ḥayāt-i fikrī wa sīyāsī-yi Imāmān-i Shīʿa, pág. 442-443.
  115. Mufid, Al-Irshād, vol. 2, pág. 273; Ṭabrisī, Iʿlām al-warā, pág. 344.
  116. Ṭabrisī, Iʿlām al-warā, pág. 334-335; Ibn Shahrāshūb, Manāqib Āl Abī Ṭālib, vol. 4, pág. 379.
  117. Ṭabrisī, Iʿlām al-warā, pág. 334-335; Mufid, Al-Irshād, vol. 2, pág. 295.
  118. Jaʿfarīyān,Ḥayāt-i fikrī wa sīyāsī-yi Imāmān-i Shīʿa, pág. 472.
  119. Ṭabrisī, Iʿlām al-warā, pág. 345; Mufid, Al-Irshād, vol. 2, pág. 273.
  120. Jaʿfarīyān,Ḥayāt-i fikrī wa sīyāsī-yi Imāmān-i Shīʿa, pág. 472-474.
  121. Mufid, Al-Irshād, vol. 2, pág. 273; Ṭabrisī, Iʿlām al-warā, pág. 344.
  122. Ṭabrisī, Iʿlām al-warā, pág. 344.
  123. Jaʿfarīyān,Ḥayāt-i fikrī wa sīyāsī-yi Imāmān-i Shīʿa, pág. 478.
  124. Ṭabāṭabāʾī, Shīʿa dar Islām, pág. 222-225; Jaʿfarīyān,Ḥayāt-i fikrī wa sīyāsī-yi Imāmān-i Shīʿa, pág. 480-482.
  125. Mufid, Al-Irshād, vol. 2, pág. 297; Ṭabrisī, Iʿlām al-warā, pág. 355.
  126. Mufid, Al-Irshād, vol. 2, pág. 297-312; Ṭabrisī, Iʿlām al-warā, pág. 355; Kulayni, Al-Kāfi, vol. 1, pág. 497.
  127. Ṭabrisī, Iʿlām al-warā, pág. 355; Ṭabāṭabāʾī, Shīʿa dar Islām, pág. 221.
  128. Mufid, Al-Irshād, vol. 2, pág. 297; Ṭabrisī, Iʿlām al-warā, pág. 355.
  129. Ṭabrisī, Iʿlām al-warā, pág. 355; Jaʿfarīyān,Ḥayāt-i fikrī wa sīyāsī-yi Imāmān-i Shīʿa, pág. 502.
  130. Jaʿfarīyān,Ḥayāt-i fikrī wa sīyāsī-yi Imāmān-i Shīʿa, pág. 502.
  131. Kulayni, Al-Kāfi, vol. 1, pág. 476; Ṭabrisī, Iʿlām al-warā, pág. 355.
  132. Jaʿfarīyān,Ḥayāt-i fikrī wa sīyāsī-yi Imāmān-i Shīʿa, pág. 503.
  133. Jaʿfarīyān,Ḥayāt-i fikrī wa sīyāsī-yi Imāmān-i Shīʿa, pág. 502.
  134. Ṭabāṭabāʾī, Shīʿa dar Islām, pág. 227; Jaʿfarīyān,Ḥayāt-i fikrī wa sīyāsī-yi Imāmān-i Shīʿa, pág. 500-502.
  135. Jaʿfarīyān,Ḥayāt-i fikrī wa sīyāsī-yi Imāmān-i Shīʿa, pág. 552.
  136. Sadūq, Man lā yaḥḍuruh al-faqīh, vol. 2, pág. 609.
  137. Kulayni, Al-Kāfi, vol. 1, pág. 503; Mufid, Al-Irshād, vol. 2, pág. 313.
  138. Kulayni, Al-Kāfi, vol. 1, pág. 503; Ṭabrisī, Iʿlām al-warā, pág. 367; Mufid, Al-Irshād, vol. 2, pág. 313,336.
  139. Ṭabāṭabāʾī, Shīʿa dar Islām, pág. 227-228; Ṭabrisī, Iʿlām al-warā, pág. 367.
  140. Kulayni, Al-Kāfi, vol. 1, pág. 503; Ṭabrisī, Iʿlām al-warā, pág. 367; Mufid, Al-Irshād, vol. 2, pág. 313,336.
  141. Mufid, Al-Irshād, vol. 2, pág. 313-314; Ṭabrisī, Iʿlām al-warā, pág. 367.
  142. Ṭabrisī, Iʿlām al-warā, pág. 367.
  143. Jaʿfarīyān,Ḥayāt-i fikrī wa sīyāsī-yi Imāmān-i Shīʿa, pág. 539-542.
  144. Jaʿfarīyān,Ḥayāt-i fikrī wa sīyāsī-yi Imāmān-i Shīʿa, pág. 539-542.
  145. Ṭabāṭabāʾī, Shīʿa dar Islām, pág. 228.
  146. Jaʿfarīyān,Ḥayāt-i fikrī wa sīyāsī-yi Imāmān-i Shīʿa, pág. 547-550.
  147. Ṭabāṭabāʾī, Shīʿa dar Islām, pág. 228-229.
  148. Jaʿfarīyān,Ḥayāt-i fikrī wa sīyāsī-yi Imāmān-i Shīʿa, pág. 536-500.
  149. Kulayni, Al-Kāfi, vol. 1, pág. 514; Ṭabrisī, Iʿlām al-warā, pág. 418; Mufid, Al-Irshād, vol. 2, pág. 339.
  150. Mufid, Al-Irshād, vol. 2, pág. 339; Ṭabrisī, Iʿlām al-warā, pág. 418.
  151. Mufid, Al-Irshād, vol. 2, pág. 339-340.
  152. Mufid, Al-Irshād, vol. 2, pág. 336.
  153. Ṭabāṭabāʾī, Shīʿa dar Islām, pág. 230-231.
  154. Majlisī, Biḥār al-anwār, vol. 52, pág. 122.
  155. Kulayni, Al-Kāfi, vol. 1, pág. 25; Majlisī, Biḥār al-anwār, vol. 52, pág. 336.
  156. Majlisī, Biḥār al-anwār, vol. 52, pág. 181-278.
  157. Muʿtazilī, Qāḍī ʿAbd al-Jabbār, Sharḥ uṣūl al-khamsa, pág. 514; Taftāzānī, Sharḥ al-maqāṣid, vol. 5, pág. 263,290.
  158. Baghdādī, Al-Farq bayn al-Firaq, pág. 353-354.
  159. Alcorão 42:23.
  160. Ḥākim al-Ḥaskānī, Shawāhid al-tanzīl li-qawāʿid al-tafḍīl, vol. 2, pág. 189-196; Zamakhsharī, Al-Kashshāf, vol. 4, pág. 219-220.
  161. Fakhr al-Rāzī, Mafātīḥ al-ghayb (al-Tafsīr al-Kabīr), vol. 27, pág. 595.
  162. Khaṭīb Baghdādī, Tārīkh-i Baghdād, vol. 1. pág. 133.
  163. Ibn Hajar al-ʿAsqalānī, Tahdhīb al-tahdhīb, vol. 7, pág. 388.
  164. Ibn Ḥibbān, Kitab al-Thiqāt, vol. 8, pág. 457.
  165. Subḥānī, Manshūr-i ʿaqāʾid-i imāmiyya, pág. 234.
  166. Dhahabī, Siyar aʿlām al-nubalāʾ, vol. 6, pág. 257.
  167. Abūzurʿa Dimashqī, Ttārīkh Abūzarʿa Dimashqī, pág. 536.
  168. Ibn ʿAsākir, Tārīkh-i damishq, vol. 54, pág. 278.
  169. Ṭabāṭabāʾī, Ahl al-Bayt fi l-maktaba al-'arabiyya, pág. 481-483.
  170. Sibṭ b. al-Jawzī, Tadhkirat al-khawāṣ min al-umma bi dhikr khaṣāʾiṣ al-aʾimma, pág. 102-103.
  171. Ibn Sabbāgh Maliki, Al-Fuṣūl al-muhimma fī maʿrifat al-aʾimma, vol. 1, pág. 6, 683-684.
  172. Ibn Sabbāgh Maliki, Al-Fuṣūl al-muhimma fī maʿrifat al-aʾimma, vol. 1, pág. 24.
  173. Ṭabāṭabāʾī, Ahl al-Bayt fi l-maktaba al-'arabiyya, pág. 235.
  174. Shabrāwī, Al-Itḥāf bi ḥubb al-ashrāf, pág. 5-7.
  175. Shah Muḥammadī, ʿAlī wa Shukuh-y Ghadir Khum, pág. 45.
  176. Shah Muḥammadī, ʿAlī wa Shukuh-y Ghadir Khum, pág. 43.

Notas

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