Imamato

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Imamato (em árabe: الإمامة) é a liderança da comunidade islâmica e o sucessor do Profeta (s.a.a.s.) nos assuntos religiosos e mundanos. Esta doutrina é uma das crenças fundamentais da religião xiita e uma das diferenças fundamentais entre xiitas e sunitas. A importância da questão do Imamato entre os xiitas fez com que eles adotassem o título de Imāmiyya.

Não há diferença entre os grupos muçulmanos na necessidade e obrigação do Imamato. Mas há uma diferença de opinião quanto ao seu tipo. Alguns Ash'are acreditam que o Imamto é uma obrigação religiosa, e alguns Mu'tazila disseram que é uma obrigação intelectual e que é responsabilidade do povo, nomear eles próprios um Imam. Os Imamitas acreditam que o Imamato tem uma obrigação racional e é obrigatório que Deus nomeie um Imam. Isto significa que é racionalmente bom para Deus nomear um Imam de acordo com a sua sabedoria.

De acordo com Imāmiyya, Imamato é uma aliança divina e Deus concedeu esta posição aos seus servos escolhidos. Eles consideraram o Imamato como a causa do aperfeiçoamento da religião e da continuação da orientação da humanidade após o Profeta (s.a.a.s.).

Imāmiyya e alguns grupos muçulmanos consideram características como infalibilidade e excelência em todas as virtudes humanas para o Imam. Imāmiyya acredita que o Imam deve ser escolhido com base em uma declaração clara de Deus, do Profeta (s.a.a.s.) ou do Imam anterior. Eles acreditam que o Imam Ali bin Abi Talib (a.s.) e outros Imames xiitas (a.s.) depois dele eram infalíveis e eram as melhores pessoas em termos de virtudes humanas em sua época e, portanto, são considerados os Imames da Ummah (Nação islâmica).

A liderança política da sociedade islâmica, o estabelecimento e execução das penalidades prescritas divinas e guardando e protegendo a religião e questões assim, se consideram como os objetivos e a filosofia do Imamato. Além destas questões, os Imāmiyya consideram a autoridade religiosa como um dos objetivos do Imamato.

A posição e a importância

A questão do Imamato é uma das questões mais importantes, controversas entre as escolas islâmicas de pensamento.[1] De acordo com Imāmiyya, o Imamato é uma continuação da missão profética do Profeta Muhammad (s.a.a.s.) e um fator em sua sobrevivência e continuidade, e o Imam desempenha as mesmas tarefas que eram de responsabilidade do Profeta (s.a.a.s.).[2] Segundo Imāmiyya o Imamato é um dos princípios da religião (Uṣūl al-Dīn) e, por isso, é considerado uma questão teológica;[3] enquanto alguns Ash'ari e Mu'tazila[4] e algumas outros grupos sunitas consideram que é um dos ramos da religião (furū al-Dīn) e uma questão jurisprudencial.[5]

Muhammad Hussain Kashif al-Ghitah em seu livro Asl al-Shia e Usulsah considerou a crença no Imamato como um dos princípios que distingue os xiitas de outras seitas islâmicas.[6] É por isso que aqueles que acreditam no Imamato de doze Imames são conhecidos como Imāmiyya[7] e quem não aceita, não é considerado xiismo.[8]

Em seu livro Al-Kafi, Kulayni narrou um hadith do Imam Reza (a.s.) expressando a importância do Imamato.[9] Neste hadith, o Imamato possui características como a posição dos profetas, a herança dos guardiões, o califado divino, a sucessão do Profeta (s.a.a.s.), a liderança da religião e do sistema muçulmano, e a reforma do mundo e a dignidade dos crentes, a raiz crescente do Islã e o seu ramo elevado, foram introduzidas.[10]

Imamato da Aliança Divina

De acordo com o versículo 124 da Sura al-Baqarah, depois que Hazrat Ibrahim alcançou a posição de Imamato, ele solicitou esta posição para seus descendentes, ao que Deus respondeu: "Minha aliança não alcança os opressores."[11] Muitos comentaristas disseram que o significado de "aliança" neste versículo é Imamato.[12] Portanto, Imāmiyya acredita que Imamato é uma posição que é concedida por Deus a alguns de seus servos escolhidos.[13]

Imamato completa a religião

os Imāmiyya de acordo com os versículos Ikmal e Tabligh e hadiths dos Imames infalíveis (a.s.) que são citados sob esses versículos,[14] consideram o Imamato como a razão da complementação da religião.[15] Segundo eles, o versículo de Ikmal, no dia do Eid al-Ghadeer, depois que o Profeta (s.a.a.s.) escolheu o Ali bin Abi Talib (a.s.), como Imam e seu sucessor, foi revelado e a notícia da perfeição da religião foi dada com essa revelação.[16]

Além disso, referindo-se ao versículo de Tabligh, eles dizem que o Imamato tem uma posição tal que se o Profeta (s.a.a.s.) não a transmitisse, seria como se ele não tivesse transmitido a sua missão divina e os seus esforços seriam perdidos.[17]

Imamato, continuidade da orientação

Referindo-se ao versículo Hadi e aos hadiths citados,[18] os Imāmiyya consideraram o Imamato como a continuação da orientação da humanidade após o Profeta (s.a.a.s.).[19] Muhammad ibn Jarir Tabari (falecido em 310 AH), um dos comentaristas sunita, em seu livro Tafsir narrou um hadith de Ibn Abbas que quando o versículo Hadi foi revelado, o Profeta Muhammad (s.a.a.s.) colocou a mão em seu peito e disse: "Eu sou um admoestador" e apontou para o ombro do Imam Ali (a.s.) com a mão e disse: "Ó Ali, você é guia (Hadi) e depois de mim, aqueles que são guiados serão guiados pela sua orientação."[20]

Conceptologia

Imamato, de acordo com uma definição acordada pelos teólogos muçulmanos,[21] é a liderança de todas as pessoas nos assuntos da religião e do mundo, como sucessor do Profeta Muhammad (s.a.a.s.).[22]

Existem outras definições para Imamato. Por exemplo, Saif al-Din Amadi (575-622 AH), um dos teólogos sunitas, disse na definição de Imamato: "A sucessão do indivíduo de Mensageiro de Deus (s.a.a.s.), na implementação das leis da Sharia e a preservação da sociedade, de tal forma que segui-lo seja obrigatória para toda a Ummah.”[23] Mir Sayyid Sharīf Jurjānī (740-816 AH), um teólogo Ash'ari, aceitou e apresentou a mesma definição em seu livro sharḥ al-mawāqif e Taftāzānī (722-792 AH), um teólogo e jurista Ash'ari, em seu sharḥ al-Maqāṣid.[24] Eles também disseram que Imamato é a sucessão do Profeta para proteger a religião e a liderança política da sociedade.[25]

Segundo Nāṣir Makārim Shīrāzī, essas definições são compatíveis apenas com uma responsabilidade de ser o chefe do governo, a partir de sua tradição religiosa, e este assumiu o título de sucessor do Profeta (s.a.a.s.), e tal Imam pode ser escolhido pelo povo; No entanto, de acordo com Imāmiyya, a posição de Imamato é um assunto divino e a nomeação de um Imame é por Deus e não é a eleição e nomeação pelo povo.[26] Alguns como Gazī Nūr Allāh Tustarī disseram na definição de Imamato: "É uma posição divina e concedida por Deus de que tem todos os níveis e virtudes elevados exceto a missão profética e o que é necessário para ela."[27]

Obrigação do Imamato e Como Nomear um Imam

Quanto à necessidade do Imamato, não há diferença entre os xiitas e outras seitas islâmicas;[28] Mas há uma diferença de opinião quanto ao tipo desta obrigação e o método de nomeação do Imam. Claro, disseram que alguns teólogos Mu'tazila e um grupo de khawārij são da opinião de que o Imamato não é principalmente obrigatório.[29] Os grupos que dizem que é obrigatório, discordam sobre se é (um obrigatório) racional ou da sharī'a.[30]

Os Jabais (seguidores de Abu Ali Jabai dos Mu'tazilitas de Basra), os Asḥāb Hadith e Ash'are acreditam que o Imamato é uma obrigação da sharī'a, não uma obrigação racional.[31] Por outro lado, um grupo de Mu'tazilah, Māturīdīyya e abadīyya consideraram o Imamato como uma obrigação racional; Mas acreditam também que a nomeação do Imam é responsabilidade do povo.[32]

Os Imāmiyya acreditam que o Imamato é uma obrigação racional e dizem que a eleição e nomeação de um Imam é intelectualmente obrigatória para Deus.[33] Obrigação nesta discussão não significa obrigação jurisprudencial; Pelo contrário, é uma obrigação teológica, que está relacionada com a Bondade e Maldade (Ḥusn wa Gubḥ Aqli). Isto é, é bom que Deus nomeie um Imam de acordo com a sua sabedoria, e deixá-lo é contrário à sua sabedoria.[34]

Imamato é uma Graça

A fim de provar a necessidade de eleger e nomear um Imam por Deus, os Imāmiyya argumentaram à Regra da Graça (Qāʿida Luṭf ).[35] A Regra da Graça significa que tudo o que aproxime as pessoas da obediência a Deus ou as afaste do pecado, Deus certamente fará aquilo;[36] como legislar deveres religiosos e enviar profetas, que desta forma, as pessoas conhecem os seus deveres religiosos.[37] De acordo com esta regra, a existência do Imam é uma graça; Porque faz com que os servos de Deus fiquem próximos da obediência de Deus e afastados de fazer os que são proibidos por Deus.[38] Portanto, a eleição e nomeação de um Imam é obrigatória para Deus.[39]

Características do Imam

Imam, ou seja, o indivíduo que ocupa a posição de Imamato,[40] deve ter as seguintes características:

Infalibilidade

Artigo principal: Infalibilidade dos Imames

Imāmiyya e Ismāʿīlyya acreditam que o Imam deve ser infalível[41] e para provar isso argumentam às provas como a prova de preservação e explicação da Sharia pelo Imam, a prova da obrigação de obedecer ao Imam.[42]

Também disseram que o Imam deveria estar livre de todos os defeitos externos, como doenças de pele, defeitos relacionados à ancestralidade, às técnicas e empregos inúteis e coisas nojentas que fazem com que as pessoas se afastem dele.[43]

Superioridade

Artigo principal: Superioridade dos Imames

Do ponto de vista de Imāmiyya e de um grupo de Murji'a, Mu'tazila e Zaydīyya, o Imam deve ser superior a todas as pessoas de sua época em conhecimento, religião, dignidade, coragem e em todas as virtudes físicas,[44] porque em primeiro lugar, se o Imam é igual aos outros, escolhê-lo como Imam é uma preferência não preferida (escolher uma de duas coisas iguais, sem a existência de uma razão preferida) que a razão considera isso como Gabiḥ (feio), e se ele for inferior aos outros, é a preferência da pessoa inferior sobre a pessoa superior, o que não é logicamente correto.[45] Em segundo lugar, versículos como o versículo 35 da Sura “YUNIS”(Jonas) e o versículo 9 da Sura “al-ZUMAR” (os Grupos) também indicam a necessidade de seguir pessoa superior e preferi-lo sobre a pessoa inferior.[46]

Designação com base no texto

● Os Imāmiyya acreditam que o Imam deve ser designado por uma declaração clara e explícita (o chamado "texto jali") de Deus, do Profeta ou do Imam anterior[47] e citaram os seguintes argumentos para esta crença:

● Uma das características de um Imam é que ele é infalível, e a infalibilidade é uma questão interna que não pode ser compreendida por ninguém além de Deus ou por qualquer pessoa sobre quem Deus o informou. Portanto, ele deve ser conhecido pelo povo através do texto.[48]

● O Profeta Muhammad (s.a.a.s.) que costumava liderar sua Ummah nas menores ordens e sempre que ele deixava Medina por um ou dois dias, substituiria alguém em seu lugar para lidar com os assuntos dos muçulmanos; Agora como é possível que a questão mais importante como o califado e a sucessão sejam negligenciadas e ele não tenha nomeado alguém para o seu lugar? Portanto, pelo seu modo de vida, pode-se concluir que ele nomeou seu sucessor e o apresentou ao povo por meio de texto.[49]

● Há hadiths de Imames infalíveis que indicam a necessidade de nomear um imam por meio de texto.[50]

Bani Abbas e seus apoiadores disseram que o Imam também é comprovado por texto autêntico, herança ou atribuição ao Profeta Muhammad (s.a.a.s.).[51] Zaidiyyah acredita que se uma pessoa da geração da senhora Fátima al-Zahra (s.a.) chamar as pessoas a si mesmo e levante-se com a espada para ordenar ao bem e a execução das leis do Islã, seu Imamato está correto, e outras seitas muçulmanas são da opinião que o Imam é confirmado por meio do texto ou da nomeação de Ahl al-Hal wa Aqd (estudiosos), líderes e pessoas importantes da sociedade).[52]

Filosofia do Imamato

Vários pontos de vista foram apresentados sobre a filosofia do Imamato e seu objetivo.[53] Os Mu'tazila consideraram a filosofia do Imamato e seu propósito como a realização de questões da Sharī'a, como o estabelecimento e execução das penalidades prescritas divinas.[54] Māturīdīyya e Ash'areh, além destas, consideram outros assuntos como a filosofia do Imamato e seu objetivo, entre eles: o comando e estratégia do exército, a guarda das fronteiras, o equipamento das forças militares, o combate aos rebeldes, o apoio aos oprimidos e a repressão contra os opressores, o fim das hostilidades e conflitos e assuntos que não são de responsabilidade dos membros da sociedade.[55]

Além dessas questões,[56] ao contrário de outros grupos muçulmanos, o Imāmiyya listou a explicação dos auusntos da Sharī'a e da autoridade religiosa após o Profeta (s.a.a.s.) como um dos objetivos importantes e sensíveis do Imamato.[57] Kāshif al-Ghitāʾ para provar a necessidade de explicar a Sharī'a através do Imam e sua autoridade religiosaar gumentou o seguinte: Justo como a existência do fundador e portador regras jurisprudenciais é racionalmente necessária para o conhecimento das decisões divinas, a existência do expressor (esclarecedor) dessas regras também é necessária, e a ausência de qualquer um deles causa ignorância das regras divinas.[58] Além disso, existem muitos versículos e hadiths proféticas que são resumido e Mutashābih (semelhante), que precisam de uma pessoa que conheça seus detalhes e as semelhanças do Alcorão e da tradição profética para explicá-los.[59]

Entre outras coisas que tornam necessária a presença de um Imam e que é considerada uma das filosofias do Imamato está a preservação da lei Sharī'a.[60] Com base nisso, a presença de um Imam torna a religião protegida de mudanças e desvios; Porque com a passagem do tempo, a existência de inimigos, a compreensão errada dos textos e outros fatores podem ser eficazes para desviar as pessoas dos ensinamentos autênticos, e também porque pelo menos existe a possibilidade de erros na compreensão do Alcorão por parte de outros, há necessidade de alguém cuja compreensão do Alcorão esteja imune ao erro e sua existência deve ser como critério para reconhecer o erro de compreensão dos outros, e essa pessoa é o Imam e sucessor do profeta que deve ser infalível.[61]

Imamato do Imam Ali bin Abi Talib

De acordo com o ponto de vista xiita, Imam Ali bin Abi Talib (a.s.) é o sucessor imediato do Profeta Muhammad (s.a.a.s.) e o Imam depois dele.[62] Para provar isso, consulte versículos do Alcorão, como o Versículo Tabligh, o Versículo Wilaya, o Versículo Mawadda, o Versículo Ulu l-Amr e Versículo Al-Ikmal.[63] ʿAllāma Ḥillī em seu livro Nahj al-ḥaq wa Kashf al-ṣidq citou 84 versículos para provar o Imamato do Imam Ali bin Abi Talib (a.s.) e sua sucessão após o Profeta Muhammad (s.a.a.s.).[64] Os xiitas acreditam que existe um texto claro do Profeta Muhammad (s.a.a.s.) sobre o Imamato e a sucessão imediata do Imam Ali bin Abi Tali (a.s.), e eles aderem às tradições frequentes que estão incluídas em suas fontes narrativas e fontes narrativas sunitas, como o hadith de Ghadeer, o hadith de Manzlat e o hadith de Saqalayn.[65]

Imāmiyya também, citando alguns textos narrativos e históricos, acredita que a melhor pessoa depois do Profeta em termos de conhecimento, coragem, justiça e outras virtudes humanas foi o Imam Ali bin Abi Talib ( a.s.) e, portanto, entre os companheiros, ele foi o único que mereceu ter sucesso o Profeta.[66]

Imamato de outros Imames

De acordo com Imāmiyya, a posição de Imamato depois do Imam Ali bin Abi Talib (a.s.) foi para o Imam Hassan (a.s.) e depois para o Imam Hussain (a.s.) e depois dele, para nove de seus descendentes, ou seja, Imam Sajjad (a.s.), Imam Baqir (a.s.), Imam Sadiq (a.s.), Imam Kazim (a.s.), Imam Reza (a.s.), Imam Jawad (a.s.), Imam Hadi (a.s.), Imam Hassan Askari (a.s.) e Imam Mahdi (que Allah apresse seu retorno).[67]

Para provar o Imamato de outros Imames (a.s.), os teólogos do Imāmiyya confiaram no hadith dos doze califas[68] e também nos textos mutawatir nos quais a Imamato de cada um dos Imames (a.s.) é especificado separadamente.[69] Também do ponto de vista do Imāmiyya, infalibilidade e superioridade estão entre as condições e características do Imames e, de acordo com alguns textos, outros Imames depois do Imam Ali bin Abi Talib (a.s.) eram infalíveis e na ciência e em outras virtudes humanas eram os melhores do povo de sua época.[70]

Bibliografia

Algumas das obras que foram escritas sobre o tema Imamato são as seguintes:

Al-Shafi fi l-imama, escrito por Sayyid Morteza:

● Este livro é baseado no livro "Al-Mughni min al-Hijaj fi al-Imamah" de Qazi Abdul Jabbar Mu'tazili e foi escrito em resposta às suas dúvidas sobre o Imamato.[71] Este livro foi notado por estudiosos xiitas e sunitas ao mesmo tempo em que foi escrito e nos séculos seguintes, e foram escritas obras resumindo-o ou criticando-o, entre os quais está Talkhīṣ al-Shāfī, escrito por Sheikh Ṭūsī.[72]

Minhāj al-karāma fī maʿrifat al-imāma, por ʿallāma Ḥillī:

● Neste livro, ʿallāma Ḥillī primeiro declarou as questões gerais sobre o Imamato, tais como a definição e discussão sobre sua necessidade, e depois passou a provar o Imamato e a sucessão imediata do Imam Ali bin Abi Talib (a.s.) e o Imamato de outros Imames (a.s.). Diz-se que Ibn Taymīyya escreveu o livro Minhāj al-sunna al-nabawīyya em refutação deste livro.[73] Sayyid ʿAlī Mīlānī, o estudioso e professor do seminário de Qom, escreveu um livro (Sharḥ minhāj al-karāma) no qual ele rejeitou as opiniões de Ibn Taymīyya. Este livro foi publicado em cinco volumes com o título "Sharḥ minhāj al-karāma".[74]

Imamato e liderança, por Murtaḍā Muṭahharī:[75]

● Esta coleção contém seis discursos de Muṭahharī sobre Imamato, que foram proferidos em 1349 na Associação Islâmica de Médicos.

Al-imāma al-ʿuzmā, por Abdullah Dumiji

Abdullah Damiji, um dos estudiosos sunitas, neste livro, depois de definir o Imamato e discutir sua obrigação e necessidade, o autor expressou a opinião dos sunitas sobre o Imamato.[76]

Referências

  1. Shahristānī, Al-Milal wa al-niḥal, vol. 1, pág. 24.
  2. Subḥānī, Khudā wa Imāmat, pág. 9.
  3. Mīlānī, al-Imāma fī Kutub, pág. 22.
  4. Taftazani, Sharh al-maqasid, vol. 5, pág. 234; Jurjānī, Sharḥ al-mawāqif, vol. 8, pág. 344.
  5. Subḥānī, Buḥūth fī l-milal wa al-niḥal, vol. 1, pág. 295-296.
  6. Kāshif al-Ghitāʾ, Aṣl al-Shīʿa wa uṣūluhā, pág. 221.
  7. Kāshif al-Ghitāʾ, Aṣl al-Shīʿa wa uṣūluhā, pág. 212.
  8. Kāshif al-Ghitāʾ, Aṣl al-Shīʿa wa uṣūluhā, pág. 212.
  9. Kulayni, al-Kafi, vol. 1, pág. 491-492.
  10. Kulayni, Al-Kāfi, vol. 1, pág. 491-492.
  11. Alcorão 2:24.
  12. Ṭabarī, Tafsīr al-Ṭabarī, vol. 2, pág. 511; Fakhr al-Rāzī, Al-Tafsīr al-Kabīr, vol. 4, pág. 43; Ṭabrisī, Majmaʿ al-bayān, vol. 1, pág. 377.
  13. Muṭahharī, Imāmat wa Rahbarī, pág. 131.
  14. Kulayni, al-Kafi, vol. 1, pág. 289; vol. 15, pág. 80.
  15. Ṭabrisī, Majmaʿ al-bayān, vol. 3, pág. 274; Ṭabāṭabāʾī, Al-Mīzān, vol. 5, pág. 174; Muṭahharī, Imāmat wa Rahbarī, pág. 121-125.
  16. Ṭabrisī, Majmaʿ al-bayān, vol. 3, pág. 274; Ṭabāṭabāʾī, Al-Mīzān, vol. 5, pág. 174.
  17. Ṭabrisī, Majmaʿ al-bayān, vol. 3, pág. 382; Ḥillī, Minhāj al-karāma, pág. 117; Muzaffar, Dalāʾil al-ṣidq, vol. 4, pág. 314-316.
  18. Kulayni, al-Kafi, vol. 1, pág. 471-473.
  19. Ṭabrisī, Majmaʿ al-bayān, vol. 6, pág. 15; Ṭabāṭabāʾī, Al-Mīzān, vol. 11, pág. 305, 327-328.
  20. Ṭabarī, Tafsīr al-Ṭabarī, vol. 16, pág. 357.
  21. Lāhījī, Guhar-i murād, pág. 462.
  22. Bahrānī, Qawāʿid al-marām, pág. 174; Fāḍil Miqdād, Miqdād, Sharḥ Al-Bab al-hadi 'ashar, pág. 40; Majlisī, Ḥaqq al-yaqīn, vol. 1, pág. 36.
  23. Āmidī, Al-Abkar al-al-afkār, vol. 5, pág. 121.
  24. Jurjānī, Sharḥ al-mawāqif, vol. 8, pág. 345; Taftazani, Sharh al-maqasid, vol. 5, pág. 232.
  25. Dūmīji, Al-Imāmat al-ʿuzmā, pág. 28.
  26. Makārim Shīrāzī, Payām-i Qurʾān, vol. 9, pág. 20.
  27. Tustarī, Iḥqāq al-ḥaqq wa izhāq al-bāṭil, vol. 2, pág. 300.
  28. Dūmīji, Al-Imāmat al-ʿuzmā, pág. 45-46; Rabbānī Gulpaygānī, Darāmadī bar Shīʿashināsī, pág. 217.
  29. Ḥillī, Kashf al-murād, pág. 490; Majlisī, Ḥaqq al-yaqīn, vol. 1, pág. 36.
  30. Ḥillī, Kashf al-murād, pág. 490; Bahrānī, Qawāʿid al-marām, pág. 175.
  31. Ḥillī, Kashf al-murād, pág. 490.
  32. Ṭūsī, Qawā'id al-ʿAqā'id, pág. 110; Taftazani, Sharh al-maqasid, vol. 5, pág. 235; Naṣīr al-Dīn Ṭūsī, Talkhīṣ al-Muḥaṣṣal, pág. 406; Jurjānī, Sharḥ al-mawāqif, vol. 8, pág. 345.
  33. Ḥillī, Kashf al-murād, pág. 490; Bahrānī, Qawāʿid al-marām, pág. 175; Majlisī, Ḥaqq al-yaqīn, vol. 1, pág. 36.
  34. Muṭahharī, vol. 4, pág. 311.
  35. Naṣīr al-Dīn Ṭūsī, Talkhīṣ al-Muḥaṣṣal, pág. 426; Bahrānī, Qawāʿid al-marām, pág. 175; Muzaffar, Dalāʾil al-ṣidq, vol. 4, pág. 253.
  36. Rabbānī Gulpaygānī, Al-Qawāʿid al-kalāmīyya, pág. 106; Fakhr al-Rāzī, Al-Muḥaṣṣal, pág. 481-482.
  37. Rabbānī Gulpaygānī, Al-Qawāʿid al-kalāmīyya, pág. 114-116.
  38. Ṭūsī, Talkhīṣ al-Muḥaṣṣal, pág. 426.
  39. Ṭūsī, Talkhīṣ al-Muḥaṣṣal, pág. 426; Bahrānī, Qawāʿid al-marām, pág. 175.
  40. Bahrānī, Qawāʿid al-marām, pág. 174.
  41. Mufīd, Awāʾil al-maqālāt, pág. 39; Ḥillī, Kashf al-murād, pág. 492.
  42. Ḥillī, Kashf al-murād, pág. 492-494; Shaʾrānī, sharḥ Tajrīd al-iʿtiqād, pág. 510-511.
  43. Bahrānī, Qawāʿid al-marām, pág. 180.
  44. Mufīd, Awāʾil al-maqālāt, pág. 39-40; Ḥillī, Kashf al-murād, pág. 495; Fāḍil Miqdād, Irshād al-ṭālibīn, pág. 336.
  45. Ḥillī, Kashf al-murād, pág. 495; Bahrānī, Qawāʿid al-marām, pág. 180.
  46. Ḥillī, Kashf al-murād, pág. 495; Fāḍil Miqdād, Irshād al-ṭālibīn, pág. 336; Muzaffar, Dalāʾil al-ṣidq, vol. 4, pág. 234.
  47. Ḥillī, Kashf al-murād, pág. 495; Bahrānī, Qawāʿid al-marām, pág. 181; Muzaffar, Dalāʾil al-ṣidq, vol. 4, pág. 234.
  48. Ḥillī, Kashf al-murād, pág. 496; Shaʾrānī, sharḥ Tajrīd al-iʿtiqād, pág. 51; Shaʾrānī, sharḥ Tajrīd al-iʿtiqād, pág. 513.
  49. Ḥillī, Kashf al-murād, pág. 496; Shaʾrānī, sharḥ Tajrīd al-iʿtiqād, pág. 513.
  50. Majlisī, Biḥār al-anwār, vol. 23, pág. 68-69.
  51. Ḥillī, Kashf al-murād, pág. 495; Shaʾrānī, sharḥ Tajrīd al-iʿtiqād, pág. 513.
  52. Ḥillī, Kashf al-murād, pág. 495-496; Shaʾrānī, sharḥ Tajrīd al-iʿtiqād, pág. 513-514.
  53. Muʿtazili, Qāḍī ʿAbd al-Jabbār, Al-Mughnī, vol. 1, pág. 39; Taftāzānī, Sharḥ al-aqāʿid al-nassafiyya, pág. 97; Ḥillī, Al-Alfayn, pág. 26-29.
  54. Muʿtazili, Qāḍī ʿAbd al-Jabbār, Al-Mughnī, vol. 1, pág. 39; Muʿtazilī, Qāḍī ʿAbd al-Jabbār, Sharḥ uṣūl al-khamsa, pág. 509.
  55. Taftāzānī, Sharḥ al-aqāʿid al-nassafiyya, pág. 97; Bāqlānī, Al-Tamhīd al-awāʾil wa talkhīṣ al-dalāʾil, pág. 477-478.
  56. Ḥillī, Al-Alfayn, pág. 26-29.
  57. Bahrānī, Qawāʿid al-marām, pág. 178; Muṭahharī, Imāmat wa Rahbarī, pág. 29-32.
  58. Kāshif al-ghitāʾ, Kashf al-ghitāʾ, vol. 1, pág. 64.
  59. Kāshif al-ghitāʾ, Kashf al-ghitāʾ, vol. 1, pág. 64.
  60. Ḥillī, Minhāj al-karāma, pág. 117; Muzaffar, Dalāʾil al-ṣidq, vol. 4, pág. 217.
  61. Ḥillī, Minhāj al-karāma, pág. 117; Muzaffar, Dalāʾil al-ṣidq, vol. 4, pág. 217.
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